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Aplicativos, redes sociais e o horror do mundo conectado no cinema

A partir do filme 'A Hora da sua Morte', que estreia nesta semana nos cinemas brasileiros, coluna discute como cinema de horror representa nossos medos de conexões via aplicativos e redes sociais.

porRodolfo Stancki
4 de março de 2020
em Espanto
A A
Aplicativos, redes sociais e o horror do mundo conectado no cinema

Imagem: Reprodução.

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Na primeira cena do filme A Hora da sua Morte (2019), um grupo de adolescentes decide baixar um aplicativo para celular que calcula quanto tempo cada um tem de vida. Uma delas fica com medo quando o programa mostra que ela viverá apenas mais algumas horas. Por isso, decide caminhar ao invés de pegar carona com o namorado que está dirigindo embriagado. Ele acaba batendo o carro e ela é morta pela entidade demoníaca que assombra o app.

A narrativa do primeiro longa-metragem do cineasta Justin Dec, que estreia no dia 27 de fevereiro nos cinemas brasileiros, é bastante ingênua, mas brinca com a ideia de que a tecnologia pode ser um reduto perigoso e bastante horrível. Ainda que a obra seja bastante imperfeita, fica a impressão de que o roteiro cria um comentário sobre o nosso consumo excessivo por aplicativos e como isso afeta diretamente no nosso cotidiano.
A produção dialoga bastante com outros títulos que pensam o universo de pessoas conectadas como um espaço repleto de possibilidades de horror.

Em comum, todas essas produções parecem interessadas em explorar nossas relações abusivas com a tecnologia.

Dirigido por Simon Verhoeven, Pedido de Amizade (2016) troca os aplicativos pelas redes sociais e mostra como uma solicitação de amizade via Facebook pode se tornar um pesadelo quando uma das duas partes não está interessada em virar um amigo fora da internet. O filme adapta o conceito de maldição para o mundo digital, resultando em uma história de fantasmas bastante moderna.

De modo semelhante, Amizade Desfeita (2016), de Levan Gabriadze, coloca um grupo de jovens estudantes do Ensino Médio dentro de um chat por skype com um desconhecido. Rapidamente, o sujeito passa a chantageá-los com segredos e matar um a um, desconectando-os da conversa virtual. A atualidade, aqui, não surge apenas no conteúdo da trama, mas na linguagem. Mesmo que o filme tenha tido uma recepção morna da crítica, é difícil não admirar o fato de que a narrativa inteira se passa por meio de um desktop do computador – quase como um found footage registrado pela tela de um laptop – sem que isso afete a tensão provocada no público.

Amizade Desfeita não foi o primeiro filme a ser rodado neste formato. Em 2013, o elogiado The Den (2013), de Zachary Donohue, já usava a interface de um computador para contar a história de uma mulher que assiste a um assassinato por meio de uma conversa de vídeo com um estranho. Um ano depois, o espanhol Nacho Vigalondo lançou o thriller Perseguição Virtual (2014), que tinha como protagonista um sujeito que precisa cumprir algumas tarefas para evitar que um sequestrador mate uma mulher que ele nunca viu na vida.

Em comum, todas essas produções parecem interessadas em explorar nossas relações abusivas com a tecnologia. Muitas delas, usam do sobrenatural para mostrar que o horror pode habitar mesmo os mais modernos dos recursos que estão a nosso dispor. Nesse sentido, os filmes funcionam como uma amostra daquilo que tememos enquanto sociedade – alertando sobre os excessos da vida conectada.

Tags: A Hora da Sua MorteAmizade DesfeitaCinema de HorrorCrítica SocialHorrorhorror e internethorror no mundo conectadoPedido de AmizadePerseguição Virtual

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