• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Colunas Espanto

‘Godzilla’ (2014) aposta mais no cinema catástrofe do que na alegoria

Versão de 'Godzilla' dirigida por Gareth Edwards tem foco nos personagens humanos, o que impacta no modo como o monstro é enquadrado na tela.

porRodolfo Stancki
3 de fevereiro de 2021
em Espanto
A A
Cena do filme 'Godzilla' (2014), dirigido por Gareth Edwards

Cena do filme 'Godzilla' (2014), dirigido por Gareth Edwards. Imagem: Reprodução.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Enquanto público e crítica tentavam esquecer a primeira versão norte-americana de Godzilla (1998), dirigida por Roland Emmerich, a Toho ressuscitou seu principal personagem para uma série de seis novos filmes. O último deles, Godzilla Batalha Final (2004), estreou no aniversário de 50 anos do monstro.

Mais ou menos nessa época, nos Estados Unidos discutia-se a possibilidade de uma nova adaptação da criatura para as telas. O primeiro projeto seria um curta-metragem em 3D protagonizado pelo lagarto radioativo para ser exibido em cinemas IMAX. Na esteira do sucesso de Cloverfield – Monstro, em 2008, a ideia foi convertida em um longa-metragem, bancado pela Legendary Pictures.

O novo remake de Godzilla foi finalmente lançado em 2014, ano em que a propriedade intelectual japonesa se tornou sexagenária. O diretor convocado para a tarefa foi Gareth Edwards, um técnico de efeitos visuais cujo primeiro filme, Monstros (2010) (leia mais), contava uma romântica história de amor em um pós-apocalíptico cenário de destruição provocado pela invasão de gigantescas criaturas.

Não raro, Edwards oculta do espectador o espetáculo do confronto. A escolha parece ter sido mais influenciada por filmes como Guerra dos Mundos (2005), de Steven Spielberg, e Cloverfield – Monstro, de Matt Reeves, do que pelos originais da Toho.

Repetindo o que fez em seu filme de estreia, o cineasta trouxe para o novo longa o foco na perspectiva dos personagens humanos. O enredo segue duas tramas paralelas. Em uma delas, um jovem militar (Aaron Taylor-Johnson) precisa resgatar o pai (Bryan Cranston) da prisão no Japão por tentar invadir a área em quarentena por conta de um suspeito acidente radioativo. Na outra, membros de uma organização secreta chamada Monarch monitoram um monstro, chamado M.U.T.O. que está em rota de colisão com Godzilla. O impressionante elenco ainda tem Juliette Binoche, Sally Hawkins, Ken Watanabe, Elizabeth Olsen e David Strathairn.

O gigante criado por Ishirô Honda, aqui, é retratado como uma antiga entidade divina, protetora do planeta terra. A metáfora sobre bombas nucleares é bastante suavizada e funciona mais como uma homenagem do que um elemento efetivo da narrativa.

A escolha por focar nos humanos afeta a maneira como o diretor enquadra os ataques e batalhas das gigantes monstruosidades. Sua opção é por ângulos baixos. Não raro, Edwards oculta do espectador o espetáculo do confronto. A escolha parece ter sido mais influenciada por filmes como Guerra dos Mundos (2005), de Steven Spielberg, e Cloverfield – Monstro, de Matt Reeves, do que pelos originais da Toho.

Do longa de 1954, o remake de 2014 traz o clima de filme catástrofe. Não lida com culpa e parece muito interessado em deixar pontas abertas para serem usadas em filmes futuros – colocando Godzilla para enfrentar outras criaturas mais conhecidas do universo kaiju.

Tags: Aaron Taylor-JohnsonBryan CranstonCinema de HorrorCríticaCrítica de CinemaGareth EdwardsGodzillaGodzilla Batalha FinalIshirô HondaMonstrorefilmagens

VEJA TAMBÉM

Cena do filme 'Godzilla Minus One'. Imagem: Divulgação.
Espanto

‘Godzilla Minus One’ emociona com a vida e não com a destruição

3 de abril de 2024
Cena do filme 'Somente Deus por Testemunha'. Imagem: Reprodução.
Espanto

‘Somente Deus por Testemunha’ horrorizou sobreviventes do Titanic

16 de fevereiro de 2024
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Calçadão de Copacabana. Imagem: Sebastião Marinho / Agência O Globo / Reprodução.

Rastros de tempo e mar

30 de maio de 2025
Banda carioca completou um ano de atividade recentemente. Imagem: Divulgação.

Partido da Classe Perigosa: um grupo essencialmente contra-hegemônico

29 de maio de 2025
Chico Buarque usa suas memórias para construir obra. Imagem: Fe Pinheiro / Divulgação.

‘Bambino a Roma’: entre memória e ficção, o menino de Roma

29 de maio de 2025
Rob Lowe e Andrew McCarthy, membros do "Brat Pack". Imagem: ABC Studios / Divulgação.

‘Brats’ é uma deliciosa homenagem aos filmes adolescentes dos anos 1980

29 de maio de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.