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Slasher sobrenatural brasileiro, ‘Skull – A Máscara de Anhangá’ é teia de referências visuais

Filme dirigido pela dupla Armando Fonseca e Kapel Furman, 'Skull - A Máscara de Anhangá' é um dos destaques da 16ª edição do Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre, que ocorre de forma gratuita e online no fim do mês.

porRodolfo Stancki
15 de julho de 2020
em Espanto
A A
Cena do filme 'Skull - A Máscara de Anhangá'

Cena do filme 'Skull - A Máscara de Anhangá' (2020). Imagem: Reprodução.

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A trama de Skull – A Máscara de Anhangá (2020) começa em 1944, durante uma operação de supostos soldados nazistas na Amazônia. Na cena, os alemães sacrificam um brasileiro para ativar os poderes ancestrais de uma máscara pré-colombiana. O experimento aparentemente dá errado e há lutas acrobáticas, cientistas pegando fogo e uma cabeça que explode aos moldes de Scanners, Sua Mente Pode Destruir (1981), de David Cronenberg.

Os primeiros minutos da produção brasileira dirigida pela dupla Armando Fonseca e Kapel Furman lembram bastante o início de Hellboy (2004), adaptação de Guillermo del Toro para os quadrinhos homônimos de Mike Mignola. Depois disso, a trama avança para a São Paulo dos dias de hoje, onde a máscara toma posse do corpo de um humano e inicia um caminho de matança pela cidade.

Ainda que não seja o primeiro slasher brasileiro, Shock: Diversão Diabólica (1984) e Condado Macabro (2015) estão aí para provar, Skull – A Máscara de Anhangá certamente tem particularidades que o tornam único.

A maior parte da narrativa se dá como um slasher sobrenatural. É difícil não associar o vilão Skull ao Jason pós-1986, quando o antagonista da franquia Sexta-Feira 13 se torna praticamente indestrutível. Essas colagens de referências são propositais e partem da concepção do filme. “Quisemos referenciar muito videogames e quadrinhos, especialmente da obra de Garth Ennis, como Preacher e Crossed. Sempre há umas mortes bizarras, com pedaços de corpos voando e cabeças explodindo”, explicou Fonseca à Escotilha.

No encalço do assassino há uma policial, interpretada por Natallia Rodrigues, que encontra, nas cenas dos crimes, cadáveres sem as vísceras, que são incorporadas ao visual do assassino monstruoso. A trama ainda tem um místico empacotador de feira, vivido por Wilton Andrade, que corre atrás de uma arma escondida pela igreja para tentar derrotar o mascarado.

O rocambolesco enredo tem ainda espaço para comentários sobre a sociedade latino-americana. “O filme fala muito sobre o embate entre o mundo antigo e o moderno. Há uma crítica aos colonialistas que vieram para cá e como o fato de sermos originados de uma colônia europeia fez com fossemos mais ‘civilizados’”, observa Fonseca.

Ainda que não seja o primeiro slasher brasileiro, Shock: Diversão Diabólica (1984) e Condado Macabro (2015) estão aí para provar, Skull – A Máscara de Anhangá certamente tem particularidades que o tornam único. A começar pelo fato de apostar em toda mitologia pré-colombiana, que traz aspectos e visuais cósmicos ao filme.

“As pessoas reclamam que tem 50 mil filmes de zumbis e acham isso negativo. Mas quando isso ocorre, há um estímulo para você criar. Quando a gente fala de slasher é a mesma coisa. Não adianta só colocar um cara com uma faca para matar as pessoas”, justificou Furman em um episódio do podcast Saco de Ossos, que foi ar em junho deste ano (ouça aqui).

Cena do filme Skull – A Máscara de Anhangá (2020). Imagem: Reprodução.

Pensado como um universo maior, que inclui a realização de um seriado televisivo no futuro, o longa-metragem tem muitas pontas soltas. Há ações que nunca são devidamente explicadas e uma porção de coisas fica subentendida, privilegiando imagens ao enredo. “É difícil você espremer, dentro de 90 minutos, toda uma mitologia. A gente realmente deixou personagens em aberto [para serem explorados depois]”, comenta Furman.

Originalmente, o filme seria distribuído internacionalmente pelo selo de cinema da revista Fangoria. Os diretores acabaram desistindo da parceria no segundo semestre do ano passado por diferenças criativas (o que os livrou de estarem associados às acusações de condutas sexuais impróprias vinculadas à marca nas últimas semanas). Com isso, o lançamento lá fora será de responsabilidade da Raven Banner, que cuida de obras como Os Tigres Não Têm Medo (2017) e A Maldição da Bruxa (2017).

Skull – A Máscara de Anhangá é a primeira grande produção originada do Fantasmercado, evento de estímulo à produção cinematográfica do Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre (Fantaspoa).  A obra terá sua primeira exibição no Brasil na próxima edição do evento, que será inteiramente online e gratuitamente por meio da plataforma Darkflix, entre os dias 24 de julho e 2 de agosto.

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Tags: Armando FonsecaCinema de HorrorCinema NacionalFantaspoahorror brasileiroKapel FurmanRaven BannerSkull - A Máscara de Anhangáslasher brasileiroslasher sobrenatural

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