• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
26 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

Voltar é retroceder

Paulo Camargo por Paulo Camargo
27 de setembro de 2016
em Paulo Camargo
A A
"Voltar é retroceder", crônica de Paulo Camargo.

Imagem: Arquivo Pessoal.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

A nostalgia é quase sempre uma tentação, possibilidade de refúgio para quem tem dificuldades na lida com o presente. É ilusória, porque fruto de uma maquinação cerebral perversa: o passado, esse mar sem fim, é recriado para que se torne um lugar melhor, onde um dia já fomos (ou acreditamos termos sido) mais felizes, a vida era mais colorida, segura, menos ameaçadora.

Como está fora do alcance, e sujeito à memória, essa senhora caprichosa, cheia de vontades, e dotada de uma incansável imaginação criativa, quando não delirante, o passado corre o risco de ser constantemente reinventado. Querem nos levar de volta a ele, porque lá, nessa instância distante, quando não remota, a realidade torna-se modelável, podendo ser esculpida à conveniência de quem evoca esses tempos de suposta bem-aventurança em nome de um delírio discursivo. Fique atento, portanto!

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Como está fora do alcance, e sujeito à memória, essa senhora caprichosa, cheia de vontades, e dotada de uma incansável imaginação criativa, quando não delirante, o passado corre o risco de ser constantemente reinventado. Querem nos levar de volta a ele, porque lá, nessa instância distante, quando não remota, a realidade torna-se modelável, podendo ser esculpida à conveniência de quem evoca esses tempos de suposta bem-aventurança em nome de um delírio discursivo.

A única solução para enfrentar, e se proteger, desse canto de sereia, é fincar os pés no presente. Olhar ao redor, e perceber o privilégio de, sim, aprender com o passado, mas sem, a bordo de uma máquina do tempo tresloucada, mexer com os ponteiros do relógio, e buscar um mundo que, literalmente, não existe mais. E não é o que imaginamos ter sido, porque está sujeito ao discurso, esse senhor ardiloso e, muitas vezes autoritário, com quem a memória mantém um atribulado caso de amor, senão abusivo.

Prefiro, assim, abrir as cortinas e mirar o futuro, como uma estrada que começa a ser trilhada a partir da soleira da minha porta. Não saber onde é que vai dar esse chamado faz a vida tão mais bela, e instigante.

Para que, enfim, voltar?

Tags: crônicaDiscursomemórianostalgiapassadopresenteretrocedervoltar
Post Anterior

Livrada! – Ep. #68: ‘Uns Contos’, Ettore Bottini

Próximo Post

‘Curta Passagem’ e a artificialidade da sociedade contemporânea

Posts Relacionados

"A falta que Fernanda Young faz", crônica de Paulo Camargo

A falta que Fernanda Young faz

8 de fevereiro de 2022
"Hygge", crônica de Paulo Camargo

Hygge

28 de janeiro de 2022

2022, o ano em que faremos contato com o Brasil

14 de dezembro de 2021

Em ‘Tik, Tik… Boom’, pulsa a dor de uma geração

7 de dezembro de 2021

Afeto

30 de novembro de 2021

‘Um Lugar ao Sol’ é um novelão da porra!

23 de novembro de 2021

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Matt Damon brilha como pai atormentado de ‘Stillwater’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In