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As coisas que deixamos para trás

Yuri Al'Hanati por Yuri Al'Hanati
1 de junho de 2020
em Yuri Al'Hanati
A A
As coisas que deixamos para trás, crônica de Yuri Al'Hanati

Imagem: Reprodução.

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Ir à praia pela manhã. Fazer um churrasco com os amigos. Molhar os pés na beira de um riacho num dia de calor intenso. Saber da existência de um novo café da cidade e combinar de ir até lá conferir com o seu amor qualquer dia desses depois do expediente. Caminhar no parque. Descer uma ladeira de skate. Ficar bêbado na casa dos outros e cantar em uníssono atonal quando alguém inventar de puxar um violão. Os conhecidos, aquelas pessoas não muito próximas, que encontramos por acaso na rua, na porta de um bar ou na fila do cinema. Pegar fila para ir ao cinema. Reclamar do barulho alheio na sala durante a sessão. Caminhar pelo centro da cidade depois do cinema, pensando em onde comer.

Planejar uma viagem para outra cidade. Planejar uma viagem para outro país. Comprar moeda estrangeira e tentar entender, logo nas primeiras horas, o que é barato e o que é caro. Visitar paisagens distantes, tão bonitas que parecem extraídas de um sonho. Evitar armadilhas turísticas, mas cair nelas todas as vezes em que for inevitável. Ser percebido como turista por todos do lugar. Chegar de volta à hospedagem no fim de um longo dia de andanças e visitações, tentar improvisar um lanche com aquilo que parecia de boa qualidade no supermercado e dormir cedo para acordar cedo, mesmo de férias. Se perder de propósito. Tentar espiar a vida cotidiana daquelas pessoas estranhas a nós. Os adolescentes indo para a escola em uniformes que nunca vimos, as comidas de rua que jamais comemos na rua, os pássaros que gorjeiam de formas que jamais ouvimos antes. Comprar souvenires inúteis para dar de presente. Comer o prato típico e beber a bebida típica em uma mesa posta na calçada. Recusar os vendedores de flores, mas dar uma moeda ou outra para quem peça.

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Ir ao trabalho. Ir à academia depois do expediente. Marcar compromissos com os amigos, happy hour com os colegas, visitas e jantares com os familiares. A hora do rush. Juntar-se à aglomeração numa festa de rua qualquer, eximido de medo ou vaidade.

Ir ao trabalho. Ir à academia depois do expediente. Marcar compromissos com os amigos, happy hour com os colegas, visitas e jantares com os familiares. A hora do rush. Juntar-se à aglomeração numa festa de rua qualquer, eximido de medo ou vaidade. Dançar em uma boate ou fazer um som com a sua banda. Organizar um show underground. Ir para casa a pé com os amigos ou esperar para frequentar a feira do dia seguinte. Curtir uma ressaca na rua, com pastel gorduroso, refrigerante antes do meio-dia, as pessoas bem dispostas andando na direção contrária. Acordar cedo no sábado para fazer algo na rua, antes que o comércio feche. O vazio das ruas experimentado como exceção, e não como regra. Ler um livro no banco de uma praça, no café preferido. O vento que bate no rosto e não arrasa.

Tags: Cotidianocrônicaquarentenaviagemvida urbana
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