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Meu novo eu bonzinho

Yuri Al'Hanati por Yuri Al'Hanati
13 de agosto de 2018
em Yuri Al'Hanati
A A
"Meu novo eu bonzinho", crônica de Yuri Al'Hanati.

Imagem: Reprodução.

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No momento em que me sento para escrever esta crônica, para publicar em um espaço que mantenho diligentemente há mais de três anos, estou tomado por sentimentos ruins. Desprezo, escárnio, uma vontade danada de rir de pessoas que precisam desesperadamente que delas se ria, todos os sentimentos ruins que, andaram dizendo, é saudável para uma vida intelectual rica. O esforço que tenho que fazer para não ferir suscetibilidades é uma cortesia que nem sempre me ofereceram, mas ainda assim, mantenho-me monolítico diante da vontade de pegar em pedras.

Não sei o que me deu, mas no último réveillon fiz uma resolução de ano-novo. É, eu sei. Prometi a mim mesmo que seria mais gentil, simpático e atencioso com o meu próximo – algo para tentar reparar uma culpa pós-moderna que carrego não sei desde quando nem por qual razão. Acho que existe muita raiva sem dono, solta pelo mundo, vai saber. Fato é que comecei a desencanar com as coisas que antes me faziam espumar, levantar da poltrona, escarnecer e comecei a ser mais condescendente com tudo. Good vibes só pra ver o que mudava na minha vida. E comecei o meu experimento, minha corrente do bem desenfreada, sonhando com a gentileza que gera gentileza. O que eu sentisse de ruim, tentaria reverter em coisas boas, para não soltar mais raiva sem dono por aí.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Acho que existe muita raiva sem dono, solta pelo mundo, vai saber. Fato é que comecei a desencanar com as coisas que antes me faziam espumar, levantar da poltrona, escarnecer e comecei a ser mais condescendente com tudo. Good vibes só pra ver o que mudava na minha vida.

Acho que o fim da história é um tanto óbvio, mas aqui vai o spoiler para os desavisados: nada mudou. Acontece que, depois de um certo tempo, a gente acaba se tornando refém eterno de um primeiro julgamento que se pretendesse mais definitivo por parte das pessoas, e oito meses de gentileza bem distribuídos resultam em, no máximo, uma média de dois gestos simpáticos para cada um – o que, convenhamos, não muda mesmo nada nesse mundo. Abandonado de qualquer objetivo maior, minha proposta agora se resume um endurance contra meu próprio lobo cinzento interior. Sufocar os demônios é um desgaste enorme, vocês sabem, e não sei até onde vai minha estamina. Vamos lá, campeão, você consegue, digo a mim mesmo, botando em prática tudo aquilo que aprendi ser completamente em vão nos últimos meses.

Tags: bondadecorrente do bemcrônicaescárnioGentilezahábitomudança de vidaresolução de ano novosentimentos ruins
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