• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
26 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

Van Gogh no Cristo Rei

Yuri Al'Hanati por Yuri Al'Hanati
9 de outubro de 2017
em Yuri Al'Hanati
A A
"Van Gogh no Cristo Rei", crônica de Yuri Al'Hanati.

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Parece tão estranho me pegar, subitamente, motivado a escrever uma crônica sobre cocô no chão. É estranho, não sei, mesquinho e pequeno como a vida burguesa no bairro. A alguns quilômetros da minha casa, há uma região com tiroteios diários. O tráfico domina as ruas do centro. As crianças em Aleppo e as chacinas norte-americanas, competindo no noticiário com as monções, terremotos, ciclones tropicais e extratropicais, e cá estou eu, olhando para meus pés neste mundinho à parte e exclamando baixinho cá com meus botões: quanto cocô de cachorro na calçada!

Provavelmente neste bairro uma sacola plástica tem o mesmo poder de uma bandeira branca. Define lados do tabuleiro. O problema é que nunca vejo as peças pretas se movimentando.

Alienação? Não sei, não sei. Procuro observar o entorno do Cristo Rei à procura de inspiração para esse texto, mas só encontro cocô de cachorro. Em minha defesa, só posso dizer que cocô de cachorro é realmente um assunto sério no Cristo Rei. Está em todo lugar, o suficiente para drenar um Van Gogh de qualquer inspiração. Como olhar o céu e a copa das árvores, as cerejeiras em flor, o passear leve das moças quando olhar para baixo é questão de higiene? Van Gogh no Cristo Rei, impossível. De onde surge tanto cocô eu não sei. Quase não temos vira-latas de rua por aqui, e sempre que vejo pessoas passeando com seus cães, elas invariavelmente seguram na mão a sacolinha plástica do cidadão consciente.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Provavelmente neste bairro uma sacola plástica tem o mesmo poder de uma bandeira branca. Define lados do tabuleiro. O problema é que nunca vejo as peças pretas se movimentando. Será o caso de um traidor entre nós? Alguém que passa a imagem do bom-moço catador de cocô quando na verdade passeia com a sacolinha na mão por razões puramente protocolares? Deixar a paranoia bater à porta pode não ser a melhor opção agora. Enquanto pensava alto sobre intrigas internacionais e disfarces com sacola plástica, pisei na merda. Não adiantou nada, melhor ficar na minha e desviar dos presentes que a calçada reserva do que encontrar culpados. Quanto mais mexe, mais fede.

Tags: coco de cachorrocristo reicronica cotidianapisar em cocôsacolinha plásticavan gogh
Post Anterior

45 anos de ‘Toda Nudez Será Castigada’: uma reflexão sobre o conservadorismo

Próximo Post

Anatomia de uma reputação midiática: um espetáculo de horror na televisão

Posts Relacionados

James Gandolfini em Família Soprano

O mistério da morte

5 de abril de 2021
Wood Naipaul

Aprender a ser Biswas

29 de março de 2021

Das crônicas que não escrevi

22 de março de 2021

De volta ao lockdown

15 de março de 2021

Assassinato planejado

8 de março de 2021

O tribunal da crise

1 de março de 2021

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Matt Damon brilha como pai atormentado de ‘Stillwater’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In