Mais de 7 anos separam os dias atuais de nossa primeira reunião para a criação deste projeto jornalístico. Tempo semelhante transcorreu da ida ao ar de nossos primeiros textos. E como tudo que é orgânico, nos transformamos ao longo destes dias.
Diferentes cores, uma marca repaginada, três layouts diferentes para o site. Para trás ficou até o artigo que acompanhava inicialmente nosso nome. Não deixamos de ser guiados pela “Cultura como a vemos”, slogan que marcou nosso primeiro ano de existência, mas evoluímos para compreender que era fundamental estabelecer conexões entre “Cultura, diálogo e informação”.
A pandemia foi devastadora sob diferentes perspectivas. Soma-se uma condução desastrosa da Cultura no atual governo, que trata a arte como inimiga, fazendo do esfacelamento do que configura nossa identidade enquanto nação uma política de Estado.
Não nos esqueçamos que a crise do modelo de negócios do jornalismo brasileiro, que já existia em 2015, foi agravada. Assistimos nos últimos 7 anos a mais cadernos culturais de grandes veículos de comunicação serem encerrados. Se chegamos a pensar que nosso trabalho estivesse próximo ao fim, hoje nos abunda a certeza de que há muito ainda a ser feito.
E esta é a razão para que a Escotilha que você conheceu chegue ao fim para renascer. Desde hoje, você pode apoiar financeiramente o jornal acessando nossa página no Apoia.se. Mas calma, isso não é um aviso de que fecharemos nosso conteúdo. Ele seguirá sendo livre, como acreditamos que a informação deva ser. Contudo, para que essa siga sendo nossa premissa, sua contribuição é fundamental.
Nosso financiamento é no formato recorrente. Funciona como uma assinatura, mas diferente em sua essência. Você não paga pelo acesso ao que é produzido: você contribui e incentiva que possamos seguir produzindo um jornalismo cultural de qualidade, sem a necessidade de dividir o tempo com outras atividades – e sem o risco de interrompermos nossa história.
A partir deste financiamento, teremos condições de produzir mais conteúdo, de remunerar de maneira justa todos os profissionais envolvidos com o jornal, criar novos projetos, narrar histórias, trazer à luz artistas das mais variadas modalidades, muitas vezes ofuscados pela ausência de cobertura que compreenda o papel social do jornalismo: o interesse público, a verdade e a democracia.
Acessando o link para nosso financiamento no Apoia.se, você terá todas as informações detalhadas sobre a importância de seu apoio, as recompensas disponíveis e uma ideia de quais são os planos futuros para a Escotilha. Hoje, amanhã e sempre, comprometidos com a cultura, o diálogo e a informação.