• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Literatura

‘História da Chuva’: quando a catástrofe vem do céu

Em 'História da Chuva', de Carlos Henrique Schroeder, a tragédia natural é só o pontapé de um dominó caótico.

porJonatan Silva
4 de março de 2016
em Literatura
A A
A autoficção de História da Chuva. Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS.

A autoficção de História da Chuva. Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

As chuvas que atingiram Santa Catarina em 2008 deixaram 135 mortos, entre eles Arthur – o corpo que boia na água de enchente no primeiro capítulo de História da Chuva (Record, 160 págs.), de Carlos Henrique Schroeder. A tragédia natural é só o pontapé de um dominó caótico de catástrofes na vida dos personagens.

Schroeder cria um homônimo, que usa como protagonista, para retalhar (e retaliar) o obscuro universo de artistas independentes. O Schroeder-personagem, assim como seu criador, é editor e escritor em uma pequena editora. De quando em quando, se aventurava em alguma trama amorosa. Em História da Chuva, as mulheres são complicadas e os homens devastadores e vaidosos.

Antes que o inferno caísse do céu, Schroeder-personagem já enfrentava a sua danação na Terra. O envolvimento com a impulsiva Melissa se transformou em sua provação. Nada muito pior que o fim do grupo teatral do qual fazia parte. A morte de Arthur – integrante da trupe – apodreceu a amizade de Schroeder com Lauro, o último homem do trio.

É impossível não pensar na relação entre realidade e ficção. Ou seria todo livro a afamada autoficção? No final das contas, claro, isso pouco importa.

Como um deus que cria homens à sua semelhança, o Schroeder-autor faz do ambiente intelectual (ou que assim se diz) o retrato de uma juventude hipócrita, afetada e egoísta. Entre os três, Arthur era o único artista genuíno. Somente ele carregava o gene da Arte – com o “a” maiúsculo.

Autoficção

É impossível não pensar na relação entre realidade e ficção. Ou seria todo livro a afamada autoficção? No final das contas, claro, isso pouco importa.

Nos interessa mais saber se o narrador vai mesmo se casar com Débora – uma namorada recém-chegada à sua vida – ou conhecer um pouco mais sobre Arthur, uma espécie de Rimbaud catarinense. O que fisga no livro é isso: a composição psicológica dos personagens e do ambiente.

HISTÓRIA DA CHUVA | Carlos Henrique Schroeder

Editora: Record;
Tamanho: 158 págs.;
Lançamento: Agosto, 2015.

Compre na Amazon

fb-post-cta

Tags: autoficçãoCarlos Henrique SchroederCríticaCrítica LiteráriaFicção brasileiraFicção catarinenseHistória da chuvaLiteraturaLiteratura BrasileiraRecordRimbaud

VEJA TAMBÉM

Pinturas de Emily Brontë e Jane Austen. Imagem: Reprodução.
Literatura

Entre o amor e o abismo: por que ainda lemos Jane Austen e Emily Brontë?

4 de agosto de 2025
Autor se tornou um fenômeno literário. Imagem: Thais Alvarenga / Divulgação.
Literatura

‘Jantar Secreto’, de Raphael Montes, é thriller canibal em um Brasil faminto e hiperconectado

31 de julho de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Kad Merad e Denis Podalydès protagonizam a sensível obra de Costa-Gavras. Imagem: KG Productions / Divulgação.

‘Uma Bela Vida’ é meditação derradeira de Costa-Gavras

5 de agosto de 2025
A trupe de 'O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas': rebeldes sem causa. Imagem: Columbia Pictures / Divulgação.

‘O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas’: o delicioso filme ruim de Joel Schumacher

5 de agosto de 2025
O diretor Robert B. Weide e o escritor Kurt Vonnegut. Ambos conviveram por quase trinta anos. Imagem: Whyaduck Productions / Divulgação.

‘Kurt Vonnegut: Unstuck in Time’ é o documentário definitivo sobre o escritor

4 de agosto de 2025
Pinturas de Emily Brontë e Jane Austen. Imagem: Reprodução.

Entre o amor e o abismo: por que ainda lemos Jane Austen e Emily Brontë?

4 de agosto de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.