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Ancestralidade e feminismo em ‘salt.’, da misteriosa Nayyirah Waheed

Em 'salt.', a poesia da escritora afro-americana Nayyirah Waheed aborda temas como identidade, raça, apropriação e autoestima.

Heloise Auer por Heloise Auer
9 de junho de 2018
em Ponto e Vírgula
A A
Ancestralidade e feminismo em ‘salt.’, da misteriosa Nayyirah Waheed

Imagem: Reprodução.

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Em 2013, depois de enfrentar os desafios que o mercado editorial, as livrarias e o “mundo literário” representam para uma escritora negra, a poeta americana Nayyirah Waheed decidiu autopublicar seu livro de poemas, salt., através da plataforma de publicação independente CreateSpace.

A primeira obra de Waheed surpreendeu os críticos, se revelando um manifesto contra o racismo, misoginia e xenofobia. Na época, as linhas cheias de força e coragem chegaram a ser destacadas em veículos como Vibe, W Magazine, The Guardian e New York Daily News. Além de serem referenciadas por mulheres que participaram da Marcha das Mulheres, em 2017.

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No livro, a autora nos coloca diante de questões como a diáspora negra, a socialização das mulheres negras e a escolarização da população afro-americana. Temas engajados e duros, tratados por ela com contundência e delicadeza.

“eu perdi um continente inteiro
um continente inteiro da minha memória.
diferente de todos os outros americanos de origem mista
minha mistura é feita de sangue. fezes. osso.
quando áfrica diz oi
minha boca é um coração partido.
porque não tenho nada na minha língua
para respondê-la
eu não sei como dizer oi para minha mãe.” – “afroamericana ii”

‘Como escritor, se alguém se apaixona pelo meu trabalho, sei que ele se apaixonou pela minha mente. Não tendo ideia do que meu rosto parece, eles escolhem minha mente. A arte é o único espaço que uma mulher pode ser inteira sem ser vista.’ Nayyirah Waheed

As poesias de salt. foram originalmente criticadas por não seguirem regras tradicionais – fazendo uso de pontuação e letras minúsculas e também pela brevidade das palavras. Neste ponto, Nayyirah Waheed se une a autoras como Warsan Shire e Rupi Kaur, produzindo um novo modelo de poesia contemporânea e assim transformando o modo como ela é escrita e pensada em nosso tempo.

“eu acho que uma
das coisas mais patológicas
que já vi
é apunhalar alguém
e
então dizer a ele que
sua dor e raiva
por ter sido apunhalado
está te deixando triste” – “culpa branca”

O estilo breve, minimalista e conciso da autora conquistou um nível de popularidade gigantesco nas redes sociais, onde Waheed compartilha seus poemas, acumulando até então mais de 693 mil seguidores.

Embora seja uma das poetas mais seguidas da rede social (se não a mais), sabe-se muito pouco sobre sua vida, seus gostos e sua infância. Não há selfies. É difícil encontrar seu rosto por aí. Nayyirah publica suas poesias e é isso.

Waheed mantém uma identidade visual misteriosa e desconhecida em um mundo que constantemente clama por ser visto e apreciado. A poeta conseguiu subverter um meio muito visual como o Instagram, trazendo a atenção do espectador para o texto e nos lembrando que a poesia também pode ser uma arte visual.

SALT. | Nayyirah Waheed

Editora: Createspace Independent Publishing Platform;
Tamanho: 259 págs.;
Lançamento: Setembro, 2013.

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Tags: book reviewcrítica literáriafeminismoInstagramliteraturaNayyirah Waheednegrapoesiaraçaresenhareviewsalt
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