• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
14 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Música Caixa Acústica

‘Planetarium’, o mais novo e pouco empolgante álbum de Sufjan Stevens

Raphaella Lira por Raphaella Lira
12 de agosto de 2017
em Caixa Acústica
A A
Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

É provável que Sufjan Stevens seja um dos músicos mais intimistas e criativos do que se popularizou como indie. Cantando os clichês de uma geração que parece viver dividida entre o peso da responsabilidade e a tristeza da solidão, desde seu primeiro álbum, o multi-instrumentista de Detroit mescla folk e lo-fi ao mesmo tempo que afirma ter como projeto lançar um álbum para cada estado que compõem os Estados Unidos.

Illinois (2005), de longe seu maior sucesso, acabou dando lugar a uma sequência de álbuns nos quais o músico experimentou diversas vertentes musicais, algumas mais eletrônicas, outras mais orgânicas e suaves, como é o caso de Carrie & Lowell (2015), sucesso absoluto de crítica, que conta a história da mãe do cantor.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Sufjan nunca teve medo de se aventurar e parece que foi com esse intuito que aceitou o convite do compositor Nico Muhly. O convite, a princípio, consistiria numa colaboração para uma galeria de arte e teatro, e contaria também com Bryce Dessner, um dos integrantes do The National, e do baterista James McAlister, e acabou por fim dando origem ao álbum Planetarium, lançado em 9 de junho desse ano.

A ideia por trás de Planetarium é bastante óbvia: as 17 faixas que compõem o conjunto da obra falam essencialmente sobre o sistema solar e diversos de seus elementos. A combinação de músicos e a ambiência eletroacústica do álbum poderiam sugerir que o resultado final seria interessante e desafiador, como muitas coisas assinadas por Sufjan desde o começo de sua carreira, em 2000. Planetarium, no entanto, passa longe disso.

A combinação de músicos e a ambiência eletroacústica do álbum poderiam sugerir que o resultado final seria interessante e desafiador. Planetarium, no entanto, passa longe disso.

Ao longo de mais de 70 minutos, a impressão é que nada se resolve. “Neptune”, faixa de abertura, dá a sensação enganosa de que o que está a seguir vai continuar na mesma linha melíflua e atmosférica, tudo arrematado pela voz delicada e característica de Sufjan Stevens. Não é o que acontece. Aos poucos, a influência eletroacústica vai se aprofundando, do mesmo modo que as canções vão ficando mais longas e desconexas.

Um dos pontos altos do álbum talvez seja “Jupiter”, a segunda faixa, justamente por fazer uma espécie de transição entre o eletroacústico e o puramente eletrônico, mas, ainda assim, a duração de sete minutos é excessiva e um pouco cansativa. “Venus” retorna à ambiência atmosférica da faixa de abertura, porém, com uma sonoridade mais romântica, o que inevitavelmente leva ao questionamento se foi apenas a astronomia a grande musa inspiradora do álbum ou se a astrologia também teve alguma influência. A letra de “Venus” parece não deixar muitas dúvidas nesse quesito: “Half shell/ half undressed lover of mine/Born Aphrogenia/ jealousy drink of your wine”.

De “Uranus” em diante, o álbum não só não impressiona como fica bastante aquém das expectativas geradas pelo grupo de músicos em questão. O excesso de faixas de transição e a maneira como tudo é concatenado em si nos leva a pensar que o fato de ter sido pensado para ser parte integrante de um espetáculo fez com que Planetarium se convertesse em um disco [highlight color=”yellow”]pouco coeso e sem direcionamento[/highlight].

Muita coisa acaba se perdendo nos mais de 70 minutos de gravação, não apenas momentos de energia que poderiam ser mais interessantes e explorados de maneira mais intensa, como é o caso de “Mars”, mas também verdadeiros mergulhos de serenidade, como é o caso de “Sun” ou mesmo “Black energy”.

É muito difícil pensar nas expectativas que um determinado artista pode gerar quando anuncia um projeto especial. No caso de Sufjan Stevens, sua consistente carreira parece fazer com que sempre esperemos uma qualidade acima da média, não elementos repetitivos e excesso de auto-tune. Dito isso, Planetarium não é nem de longe o pior álbum de 2017 até agora  – apesar de talvez ser o ponto menos brilhante da carreira do músico -, mas o fato de ter passado discretamente é justificado pela falta de coesão do conjunto como um todo. A audição repetida do álbum, no entanto, pode ajudar a desvendar alguns dos momentos mais inspiradores do conjunto da obra e, quem sabe, salvar a experiência.

Ouça ‘Planetarium’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Bryce DessnerCarrie & Lowellcrítica musicalIllinoisNico MuhlyPlanetariumresenhaSufjan Stevens
Post Anterior

Cinemarden: Filmes da minha vida #1

Próximo Post

‘Rifle’ e a odisseia do errante nos pampas gaúchos

Posts Relacionados

‘Mercedes Sosa: A Voz da Esperança’ é mais tributo do que biografia

‘Mercedes Sosa: A Voz da Esperança’ é mais tributo do que biografia

15 de julho de 2022
‘Sobre Viver’ é disco para mais versados em rap

‘Sobre Viver’ é disco do rapper Criolo para mais versados em rap

17 de junho de 2022

Antonina Blues Festival começa hoje

16 de junho de 2022

Banda-fôrra elucida quem cantará a salvação do mundo em novo disco

8 de junho de 2022

O Coolritiba é amanhã; o que esperar do festival

20 de maio de 2022

‘Love Sux’, novo álbum de Avril Lavigne, é pop punk empoeirado

3 de março de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • Salman Rushdie com seu livro 'Os Versos Satânicos'

    A polêmica de ‘Os Versos Satânicos’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Ilha’ traz personagens perturbados para elevar e manter o suspense

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In