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Home Música Caixa Acústica

Sobre vida adulta e Supercombo

Lucas Paraizo por Lucas Paraizo
11 de agosto de 2016
em Caixa Acústica
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Ser adulto não é fácil. Está aí, se eu precisasse de uma frase para definir sobre o que a Supercombo canta, seria essa. Ser adulto não é fácil. Dos dramas mais pesados à sensação de inaptidão para uma vida que não se sabe muito bem como levar; a saudade das preocupações infantis e a sensação de que antes as coisas eram mais simples. Uma angústia e uma ansiedade que transformam um passo em falso em queda.

A Supercombo se encontrou como uma banda bem singular da nova cena roqueira brasileira. Eles se distanciam de praticamente todo mundo por causa das letras, extremamente criativas e diretas, engraçadinhas de uma forma que esconde o peso por trás. Peso, aliás, não só nas temáticas, mas também na harmonia que muitas vezes tem guitarras e baterias bem mais pesadas do que parecem. Eu diria que a Supercombo é uma banda com muito drama escondido atrás de melodias alegres, como nas queridinhas “Piloto Automático” e “Todo dia é dia de comemorar”, dos trabalhos anteriores.

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Então que a banda capixaba-paulistana lançou seu quarto disco de estúdio, com o bizarro nome de Rogério. Rogério, nome que ganha rosto na capa do disco e que aparece com frequência nas faixas do álbum. Rogério é um nome aleatório usado para representar o lado ruim que todo mundo carrega. E Rogério (o disco) é sobre enfrentar todos os Rogérios desse mundo, tanto os de fora quanto os que vivem dentro da gente.

É um disco um pouco mais pesado se comparado a Amianto (2014) e também com uma pluralidade de sons e estilos. A banda brinca mais nas composições e vai mais longe nas referências. Parte desse leque se deve também, certamente, ao número de convidados em Rogério. Negra Li, Sérgio Britto (Titãs), Lucas Silveira (Fresno), Mauro Henrique (Oficina G3), Gustavo Bertoni (Scalene) e vários outros colaboram e dão são toque ao disco.

Rogério é um nome aleatório usado para representar o lado ruim que todo mundo carrega. E Rogério (o disco) é sobre enfrentar todos os Rogérios desse mundo, tanto os de fora quanto os que vivem dentro da gente.

Logo de cara, “Magaiver” dá o tom clássico da banda com uma mensagem sobre levantar em meio aos momentos ruins. Vender lenços. É uma das minhas preferidas do disco, junto de “Monstros” e “Eutanásia”, duas faixas mais pesadas sobre os pesadelos dentro de si mesmo. A segunda, inclusive, em uma espécie de autorreferência da banda com a forte canção “Amianto”.

O mais legal da Supercombo, e é algo que se repete em Rogério, é a facilidade em se relacionar com as histórias. A banda canta sobre gente comum, com problemas comuns e anseios comuns. “Eu fico esperando aquele ano que eu sei que eu vou bombar, que eu vou ganhar muito dinheiro. Enquanto isso eu fico em standby com aquele pé atrás”, cantam em “Jovem”, uma das mais alegres do disco. Em “Bonsai”, conseguem transformar em um refrão divertido a frase “eu prefiro a minha cama, colocar o meu pijama”. E é, em “Eutanásia”, a mesma banda que canta sobre abraçar o abismo.

A Supercombo transita entre o roubo do sinal de wi-fi e o suicídio como quem faz um malabares dos dramas da juventude. Ser adulto não é fácil, mas pode ser bom também. E a música dessa banda é a trilha sonora para levantar da cama.

Escute “Rogério” na íntegra no Spotify

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Tags: crítica musicalmúsicamúsica nacionalrockRogérioSupercombo
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