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Home Música

Hot Foxxy, ‘Burning Bridges’ e o hard rock curitibano

porAlejandro Mercado
11 de dezembro de 2017
em Música
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Que o hard rock foi uma das vertentes predominantes durante a década de 1980 e início de 1990 não se discute, mas há entre os amantes do gênero uma certa dificuldade em admitir que ele ficou estagnado ao longo dos últimos anos. Grandes nomes deixaram de ser relevantes, bandas entraram em hiato ou acabaram definitivamente, e as que permaneceram acabaram sendo engolidas pelas novas vertentes que foram surgindo.

Soma-se a isto o fato de que poucos projetos autorais que surgiram procuraram trazer frescor, enquanto acumularam-se bandas de tributo/cover, dando a impressão de que o hard rock não poderia fornecer nada novo. Ainda que muitos talentos tenham surgido justamente desta forma, parecia que seria difícil encontrar um bom motivo que fizesse o público dedicar seu tempo a ouvir um novo artista de hard rock.

Tentando superar essas dificuldades, a banda curitibana Hot Foxxy, formada por Humberto Sprenger, Betão Sassarrão, Daniel Schultz, Eder Erig e Marco Lacerda. lançou o interessante Burning Bridges, seu primeiro álbum completo, continuação do EP Tattooed Girl in Black, lançado em 2015. Inspirados em ícones do gênero como Bon Jovi, Def Leppard, Whitesnake e Guns N’ Roses, o quinteto de Curitiba conseguiu criar uma obra que foge a mimetismos, ao mesmo tempo em que não faz questão de esconder suas origens e influências, armando com as melhores pílulas referenciais seu som.

Grande virtude de Burning Bridges é soar saudosista e contemporâneo concomitantemente, o que é um exercício complicado quando se coloca em perspectiva o desgaste sofrido pelo gênero. É preciso também ter em consideração que a Hot Foxxy opta pela trilha autoral, recorrendo ao que o hard rock ofereceu de melhor à música: bases consistentes, riffs bem elaborados, solos marcantes, bateria encorpada, isso tendo em conta o fato de que o hard rock sempre forneceu, via de regra, vocalistas exímios, com controle e extensão vocal irrepreensíveis.

Grande virtude de Burning Bridges é soar saudosista e contemporâneo concomitantemente, o que é um exercício complicado quando se coloca em perspectiva o desgaste sofrido pelo gênero.

Dentre as 10 faixas que integram Burning Bridges, contando duas que são versões acústicas de canções presentes no disco, o grupo consegue passar à margem das composições genéricas que por vezes tomam conta das bandas autorais no hard rock, um dos maiores equívocos do gênero, diga-se. O quinteto acerta ao apostar em refrãos chicletes (no melhor sentido do termo) e em guitarras focadas em mesclar técnica e melodia.

Há aqui uma pegada pop bem forte, que justamente recorda o trabalho feito pelo Def Leppard em Hysteria e Adrenalize. Contudo, esqueça os excessos de produção ou aquela instrumentação digital que poluiu as sonoridades de muitas bandas durante a década de 1980. Há um quê de arena rock, mas aqui a Hot Foxxy opta por uma orquestração de tiro curto. Essa concisão atua em uma frente muito importante: não deixa o disco maçante, e permite que esta estrutura básica seja impactante e construída a partir de um repertório com cara de hits.

Se aqui ou ali transparece o uso de fórmulas consagradas na vertente, ao menos o fazem de maneira bem-sucedida. Ponto para a banda.

Ouça ‘Burning Bridges’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Bandas CuritibanasBandas ParanaensesBon JoviBurning BridgesCrítica MusicalDef LeppardGuns N' Roseshard rockHot FoxxyMúsicaResenhaTattooed Girl in BlackWhitesnake

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