• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Música

Oh My Dogs encontra equilíbrio em ‘Marcando Território’

porAlejandro Mercado
17 de dezembro de 2017
em Música
A A
Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Uma das coisas mais difíceis no universo da música independente é encontrar o equilíbrio entre soar comercial, radiofônico e autoral. Em geral, os grupos conseguem encaixar seus trabalhos em duas destas categorias e, normalmente, sobra para a parte autoral ficar de fora desta equação. Pois foi com muita alegria que tive a oportunidade de conferir Marcando Território, EP dos curitibanos da Oh My Dogs.

O quinteto formado por Felipe Klimovicz (vocal), Arthur Wogram (guitarra), Felipe Brasil (guitarra), Jean Vialli (baixo) e João Balzer (bateria) surgiu em 2015 como um projeto originalmente em formato acústico. Agora, já em formato elétrico, a Oh My Dogs consegue com seu primeiro registro a façanha de organizar influências tão díspares como Red Hot Chili Peppers, Twenty One Pilots, Kings of Leon e O Rappa, por exemplo. Entre ler o que molda a identidade da banda e ouvir Marcando Território o ouvinte poderá notar que os músicos foram felizes ao amalgamar essas referências para criar sua própria personalidade musical.

Doses de angústia e insegurança caminham lado a lado com uma visão crítica de mundo e o desejo de autoafirmação.

É um trabalho bem complicado unir gêneros diferentes de maneira homogênea como eles fizeram. Sem cacofonias, o grupo coloca num mesmo quadrante o indie rock de “Fala Comigo”, sem dúvida a melhor faixa do disco, o reggae rock de “Deixa Eu Navegar” e “Sabiá”, o funk rock de “Contagem Regressiva”, o rock alternativo de “Maré” e o hardcore de “Conquistas e Fracassos”. Por mais absurdo que possa parecer ao leitor, eles conseguiram criar uma unidade no registro, que por mais transitório que tenham sido, você facilmente identifica o DNA da banda por trás de cada faixa.

A Oh My Dogs também não se limita quando o assunto são as temáticas apresentadas em Marcando Território. Doses de angústia e insegurança caminham lado a lado com uma visão crítica de mundo e o desejo de autoafirmação. O disco foi organizado de forma que o público dificilmente o ouça parado, já que as faixas possuem um tipo de urgência diferente, marcada pelos riffs cadenciados e refrãos marcantes.

[box type=”note” align=”alignright” class=”” width=”350px”]

Leia também

» O denso e belo EP da Othersame
» A festa sem fim da Ocean Breeze Tropical Club

[/box]

No entanto, algo escapa a este trabalho quase impecável de unir diferentes sonoridades, mesmo que a banda não recorra a clichês ou lugares-comuns. Dificilmente não evocamos as influências que cada um dos integrantes carrega (e que inseriram no registro). Em alguma medida, isso é reflexo tanto dessa veia mais pop assumida pelo grupo quanto das faixas delimitadas dentro de gêneros. Com isso, ao mesmo tempo em que o EP cria empatia mais facilmente com o público, também o torna fugaz.

É importante salientar que isto geralmente é reflexo da própria música pop, mas em nada interfere no fato que a Oh My Dogs tem todo o potencial necessário para, como dito no início, adentrar os players do público. Com canções fáceis de digerir, autorais e comerciais na medida certa, o quinteto curitibano está com a faca e o queijo na mão.

Ouça ‘Marcando Território’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Bandas CuritibanasBandas ParanaensesCrítica Musicalfunk rockhardcoreindie rockMarcando TerritórioMúsicaOh My DogsreggaeResenharock alternativo

VEJA TAMBÉM

Imagem: Divulgação.
Música

‘Sharon Van Etten & The Attachment Theory’ abre uma nova fresta emocional em meio ao caos

15 de dezembro de 2025
Músico trouxe a turnê do novo álbum ao Brasil em 2025. Imagem: Divulgação.
Música

‘Hurry Up Tomorrow’ é a apoteose de um artista à beira do próprio mito

3 de dezembro de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Imagem: Divulgação.

‘Sharon Van Etten & The Attachment Theory’ abre uma nova fresta emocional em meio ao caos

15 de dezembro de 2025
Jacob Elordi dá vida ao Frankenstein de Guillermo del Toro. Imagem: Bluegrass Films / Divulgação.

‘Frankenstein’ de Del Toro verte humanidade

12 de dezembro de 2025
Provável aquisição deve representar perigo para setor audiovisual brasileiro. Imagem: Escotilha.

Netflix compra Warner: o que vai mudar no Brasil?

10 de dezembro de 2025
Filme foi vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Imagem: Jafar Panahi Film Productions / Divulgação.

Jafar Panahi e os cárceres que carregamos em ‘Foi Apenas um Acidente’

9 de dezembro de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.