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Home Música Prata da Casa

‘Corações de Cavalo’, da Rapha Moraes & The Mentes, confirma o incrível 2016 para a música paranaense

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
27 de julho de 2016
em Prata da Casa
A A
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Fase. Substantivo feminino singular. Uma etapa, período, independente se bom ou ruim. Um recorte de algo em desenvolvimento ou que sofre sucessivas alterações. Interessa menos a morfologia do termo e mais ao que ele se refere neste texto específico.

Artistas são seres humanos, e como tal também enfrentam fases em suas carreiras. Elas podem refletir inúmeras coisas: amadurecimento, conflitos, incertezas, experimentações e mais um sem número de possibilidades. De fato, no âmbito musical, fase pode ser interpretado, ainda, como a passagem de um estágio a outro da carreira, como quando nas encruzilhadas da vida somos postos diante da necessidade de decidirmos qual caminho seguir.

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Por vezes, essas mudanças, ou novas fases, podem representar um arco narrativo na carreira do artista, o ponto da virada. Aquele momento em que os números passam a percorrer a mesma trigonometria, permitindo a melhor compreensão da equação artística. Raphael Moraes vive caminhando por suas fases, que já foram representadas pela Poléxia, pela Nuvens e por sua carreira solo. Mas artista que se preza compreende desde cedo que a imutabilidade não lhe é uma característica inata, pelo contrário. E desta maneira Rapha virou Rapha Moraes & The Mentes, uma singela contribuição do camaleônico Arnaldo Baptista, aqueles mesmo, o ex-Mutante. Além de Rapha, Allan Yokohama, Juninho Jr., Amandio Galvão e Marcos Nascimento completam a equipe. E seu primeiro registro sob essa nova “fase” chegou até o público no último mês de junho.

Corações de Cavalo é um ‘disco de formação’, onde o músico expõe de forma pormenorizada seu eu-lírico em justaposição ao homem Raphael.

Corações de Cavalo é um “disco de formação”, no qual o músico expõe de forma pormenorizada seu eu-lírico em justaposição ao homem Raphael. E se há espaço para o desnudamento íntimo de “Arritmia” (assista o clipe da música acima), a canção que Rapha compôs em homenagem à sua irmã, falecida precocemente, há também espaço à experimentação entregue em “Da Mente”.

Rapha Moraes & The Mentes elaboram um retrato estético e social ousado, que não se resume à psicodelia de boa parte de Corações de Cavalo, mas avança a camadas de gypsy rock em “Homens Bomba”, a canção urgente que abre o álbum; se enrosca no indie obscuro dos anos 2000 em “Cavalaria de Centauros” e até nas poesias da MPB de enorme poderio linguístico de Chico César em “Iniciação pro Sr. Liberdade”. Mas não há segredos, é na psicodelia tipicamente subvertida na Pindorama tupi-guarani que está incrustado o gene de Corações de Cavalo.

Da tropicália a Rapha Moraes & The Mentes traz Tom Zé, Os Mutantes e os arranjos dos Novos Baianos. Se não fosse bastante essa ode criativa ao âmago de nosso modernismo antropofágico, eles ainda trafegam pela força rítmica e melódica do Cordel, emulando tambores e dando ares teatrais a seu espetáculo musical em “Adeus”, seguindo fórmula muito semelhante em “Natureza Selvagem”. Eis que “Arritmia” retorna ao centro do palco. Rapha Moraes faz da canção uma ponte ao coração, preenchendo o disco com a energia mais potente de seu amor à sua irmã em forma de música.

Das coincidências cotidianas, Corações de Cavalo também nos leva a uma outra fase, nos tira da zona de conforto e joga referências tão bem acertadas, coesas e homogêneas que limpam a desarmonia da Curitiba fria a partir de um mergulho em nós, ou neste caso, no outro. 2016 está sendo incrível para a música paranaense. Que continue assim.

Ouça “Corações de Cavalo” na íntegra no Spotify

fb-post-cta

Tags: Allan YokohamaAmandio Galvãobandas curitibanasbandas paranaensesCorações de Cavalocrítica musicalJuninho Jr.Marcos NascimentomúsicaNuvensPoléxiaRapha MoraesRapha Moraes & The Mentesrock
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