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Home Música

O retorno da Rugas do Mar

porAlejandro Mercado
8 de julho de 2015
em Música
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Trocando em Miúdos: Banda Rugas do Mar retorna às atividades e ajuda a confirmar, mais uma vez, que o Paraná é a capital do post-rock nacional.


Quantos grupos são necessários para confirmar que existe uma cena forte dentro de um gênero ou subgênero musical? Não tenho esta resposta, mas a verdade é que, dia após dia, bandas paranaenses tem deixado claro que o estado é a capital do post-rock nacional. This Lonely Crowd (leia análise aqui), Sonora Coisa (leia análise aqui) e a mais famosa de todas, ruído/mm, são bons exemplos da produção de boa qualidade no estado.

O subgênero, que tem origem no rock progressivo, jazz e shoegaze, foi cunhado pelo jornalista britânico Simon Reynolds, um dos mais influentes críticos musicais, com passagens pelo The New York Times, Spin e Mojo. E é no post-rock que o trio curitibano Rugas do Mar ancora seu trabalho.

Formada por Caio Nascimento, Juliano Evangelista e Rodrigo Barbosa no final de 2012, o grupo, que havia dado uma pausa no final de 2014, retornou para deleite dos apaixonados pelo subgênero, famoso mundialmente por nomes como God is an Astronaut, Mogwai e Explosions in the Sky.

“Talvez por conta disso a não-linearidade, juntamente com a repetição rítmica, permita que você se aproprie do som, fazendo, desta forma, doses homeopáticas de solidão doce, contudo necessária.”

Rugas do Mar no Studio Tenda
Rugas do Mar no Studio Tenda. Foto: Lyrian Oliveira / Studio Tenda.

A dinâmica do grupo – bem como do post-rock – é ampla, criando paisagens sonoras bem características. Como não há uso de recurso lírico, a narrativa das composições é feita através da textura instrumental, dos arranjos e timbres dos instrumentos dos músicos. Os dois EP’s do grupo (que você pode encontrar no Bandcamp da Rugas do Mar) apresentaram faixas bem “cruas”, ou seja, a espontaneidade foi sua maior marca.

É necessário ao ouvir a Rugas do Mar (e demais grupos de post-rock) a entrega do ouvinte. O instrumental acaba agindo de forma mais introspectiva, internalizando as sensações causadas por sua audição. O trio cria uma via de mão dupla na qual a sensibilidade musical empregada nas composições reflete a percepção de mundo e vida dos músicos, assim como é absorvida por quem os ouve, criando um circulo vicioso, porém, efêmero. Talvez por conta disso a não-linearidade, juntamente com a repetição rítmica, permita que você se aproprie do som, fazendo, desta forma, doses homeopáticas de solidão doce, contudo necessária.

A sintonia entre Caio, Juliano e Rodrigo é evidente. Prova disto é o transe criado entre os três durante suas performances e, também, a sinergia que existe com o público que comparece às apresentações. Não por acaso, já estamos à espera de novas composições que, segundo os músicos em entrevista para o Rarozine (leia aqui), não têm previsão. Só nos resta aguardar.

Rugas do Mar no Studio Tenda

[embedyt]http://www.youtube.com/watch?v=JEwYXNcnmyk[/embedyt]

Tags: Bandas CuritibanasBandcampcena curitibanacena paranaenseCrítica MusicalCuritibaExplosions in the SkyGod is an AstronautjazzMogwaiMúsicapost-rockRarozineRugas do Marruido/mmSimon ReynoldsSonora CoisaThis Lonely Crowd

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