• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
27 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Música Radar

O som vibrante da Trabalhos Espaciais Manuais

Bruna Linhares por Bruna Linhares
20 de abril de 2018
em Radar
A A
Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Se o termo “música instrumental” te faz pensar em algo restrito a um grupo muito seleto, pense de novo. Hoje, são tantas roupagens e referências que os seus limites e os seus públicos estão em expansão. De Norte a Sul do país, em gêneros que vão do regional até o rock, uma série de grupos vem se dedicando a essa forma de expressão, que aos poucos vem procurando abrir seu espaço, inclusive com a criação de festivais próprios (como os gaúchos Tum Tum Instrumental e Festival Porto-Alegrense de Bandas Instrumentais, por exemplo). Dentro desta prolífica cena, uma banda que vale a pena conhecer é a Trabalhos Espaciais Manuais, ou apenas TEM, de Porto Alegre, que acaba de lançar seu segundo EP e vem construindo uma base de apoiadores dentro da cena independente.

Desde o início da banda, em 2013, muita coisa mudou: o trio virou um coletivo de dez músicos e o projeto inicialmente pensado para tocar surf rock incorporou em sua matriz sonora o jazz, funk, música brasileira e afrobeat. O que permaneceu foi a ideia de investir no som instrumental. “De repente, a gente viu que o que mais gostávamos de fazer era uma sonoridade mais pra JazzFunk, aplicar umas rítmicas mais dançantes no nosso repertório. Daí fomos chamando amigos para tocar teclado, sopro. Quando a banda já estava com cinco ou seis integrantes, sentimos falta da percussão, e alguma coisa já mostrava que tinha um pessoal que gostava dos nossos shows, que não tinha só aquele círculo de amigos e que o círculo de amigos estava ficando maior”, conta João Pedro Cé, guitarrista da TEM. Inspirados pela atmosfera dançante dos anos 70, os shows viraram bailes-show, hoje uma das principais marcas do projeto.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

O primeiro registro da Trabalhos Espaciais Manuais veio em 2015, com um EP de quatro faixas. Autointitulado, o trabalho é uma boa primeira amostra da proposta sonora da banda, com composições de ritmo dançante e melodias marcantes, como “Farofa de Banana (TuMaracá)”.

Para concretizar a mais nova criação, a banda contou com a parceria dos fãs através de uma campanha bem-sucedida de financiamento coletivo. Foram pouco mais de R$ 22 mil arrecadados em quase 400 apoios.

Já o segundo EP, intitulado TEM’18, chegou ao público no final de março e mostra uma face mais amadurecida da banda. As cinco composições deixam evidente o desenvolvimento dos arranjos e também o maior entrosamento dos músicos. O disco teve a produção de Marcelo Fruet, que já trabalhou com Dingo Bells e Chimarruts, e de Sérgio Soffiati, curitibano que assina trabalhos de bandas como Dead Fish e Andre Abujamra, em uma das faixas.

“Isso quer dizer que tínhamos um elemento que não estava preocupado em executar a música, mas sim em ouvi-la e apontar direções para o coletivo, num sentido de compreender que música a gente quer fazer. Isso foi iniciado com o Sérgio Soffiati, na gravação do nosso single ‘Cada Dia Um Novo Amor’, que culminou na gravação do álbum, com o Marcelo Fruet. Essas duas figuras ajudaram a amadurecer muitos processos musicais e interpessoais dentro da banda”, conta João Pedro.

Para concretizar a mais nova criação, a banda contou com a parceria dos fãs através de uma campanha bem-sucedida de financiamento coletivo. Foram pouco mais de R$ 22 mil arrecadados em quase 400 apoios. “Isso é uma prova de que a gente tem uma galera muito firme que está junto com a gente não só como um simples ‘fã’, mas como alguém próximo que acredita no nosso projeto e de alguma forma constrói a banda junto com a gente”, afirma o guitarrista.

E como criar e fortalecer esses laços com o público? Para o guitarrista João Pedro Cé, além dos bailes, o segredo está na mistura musical própria que leva um pouco de cada um dos integrantes: “Tem músicas nossas que tem até cinco pessoas envolvidas na composição, mas sempre são as dez que estão envolvidas no arranjo dela. Isso faz com que a gente de alguma forma extrapole os gêneros formatados e passe a criar colagens e junções inusitadas que me parecem ser um dos trunfos da banda. Sempre que perguntam o gênero que a gente é, fica a dúvida”.

Mas vale ressaltar, principalmente quando se fala de música independente, que ter apoio não quer dizer que o processo se tornou fácil, não. Talvez apenas um pouco menos difícil. “Estar no que se chama de circuito independente é osso duro. Tu seres o produtor executivo, social media e artista, tudo ao mesmo tempo, é desgastante”, reflete João Pedro. E, dentro do circuito da música instrumental, além das dificuldades comuns a todos os artistas independentes, ainda existem muitas barreiras específicas que precisam ser rompidas. Entre elas, que o número de público seja proporcional à vasta produção que estamos presenciando e, claro, que haja um reconhecimento cada vez maior da música instrumental como forma de expressão. Afinal, é possível dizer muita coisa no intervalo entre os silêncios, no diálogo entre instrumentos e na construção de uma atmosfera que nem sempre é alcançada pela palavra.

NO RADAR | Trabalhos Espaciais Manuais

Onde: Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Quando: 2013.
Contatos: Site | Facebook | YouTube | Instagram | SoundCloud

Ouça ‘TEM’18’ na íntegra

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Afrobeatbandas gaúchasbandas porto alegrensescrítica musicaljazzJoão Pedro CéMarcelo Fruetmusic reviewmúsicamúsica instrumentalresenhareviewTEM'18Trabalhos Espaciais Manuais
Post Anterior

Os amores e os venenos de Brett Anderson

Próximo Post

Feito por universitários, Festival Lux Mundi leva arte gratuita para Curitiba

Posts Relacionados

O duo Black Pumas

Black Pumas é uma viagem despretensiosa ao passado

30 de setembro de 2020

La Digna Rabia: os sons e as lutas da América Latina

26 de outubro de 2018

O Tarot: música brasiliense com alma cigana

19 de outubro de 2018

Guitarrada paraense viva e renovada com Lucas Estrela

28 de setembro de 2018

Edgar é rap, poesia e distopia

21 de setembro de 2018

Após oito anos, Mental Abstrato lança novo álbum de inéditas

14 de setembro de 2018

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • De quem é a casa do ‘É de Casa’?

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Ilusões Perdidas’ é brilhante adaptação do clássico de Balzac, mais atual do que nunca

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In