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Tracey Thorn transforma o synthpop em arma feminista no disco ‘Record’

porRenan Guerra
4 de junho de 2018
em Música
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Tracey Thorn

Tracey Thorn. Imagem: Reprodução.

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Depois de alguns anos sem lançar material solo inédito, Tracey Thorn retornou este ano com seu quinto disco, chamado Record, trabalho pop que passeia entre a música eletrônica e o rock e que segue mostrando a importância e maturidade da artista inglesa.

Famosa pelo fundamental Everything, But The Girl, duo que teve ao lado de Ben Watt, seu marido e parceiro artístico, Tracey é também conhecida por diferentes trabalhos, como suas colaboração com o Massive Attack, por exemplo. Desde que o Everything entrou em hiato, a cantora investiu em uma carreira solo bastante prolífica: já são quatro álbuns lançados nesse tempo (um deles dedicado às canções natalinas).

Record Tracey Thorn
Capa de ‘Record’, de Tracey Thorn. Imagem: Divulgação.

Record, seu novo disco, ainda traz ecos da sonoridade agridoce do Everything, But The Girl, porém não se limita a ser uma extensão do projeto. As canções são bastante conectadas ao nosso tempo, produtos da nossa época e trazem a artista rodeada de outras mulheres fortes: as cantoras Corinne Bailey Rae e Shura, por exemplo, fazem participações especiais.

As meninas do Warpaint aparecem tocando: Stella Mozgawa toca bateria e Jenny Lee Lindberg toca baixo. Além das mulheres, Jono Ma, do Jagwar Ma, completa a banda tocando guitarra.

Bem recebido pela crítica especializada, Record é um disco bastante feminista, que versa de diferentes formas sobre empoderamento feminino e sororidade. “Sister”, cantada com backing vocals de Corinne Bailey Rae, por exemplo, é um mantra de apoio mútuo entre as mulheres e que traz os poderosos versos no refrão: “I am my sister and I fight like a girl” (a versão lançada como single é mais curtinha, porém a versão do disco tem mais de 8 minutos e beira mais o transcendental).

Record é o disco de uma artista fervilhante e que ainda tem muito a dizer.

Tracey é uma mulher de 55 anos, mãe de dois filhos, com uma carreira solidificada e um punhado de hits nas costas. Ela poderia optar por dois caminhos: viver de shows que se baseassem no saudosismo de sua antiga banda ou ainda perseguir as paradas radiofônicas com hits esquecíveis.

De todo modo, ela não aponta para nenhum desses lados. Segue produzindo de forma corajosa o que é verdadeiro para ela e isso é o mais pungente de Record: é o disco de uma artista fervilhante e que ainda tem muito a dizer.

Lançado através da independente Merge Records, Record tem pouco mais de 30 minutos e consegue se comunicar de forma sábia com o synthpop, trazendo fórmulas leves, mas ainda assim instigantes. Para além do disco, os singles “Queen” e “Dancefloor” ganharam longos remixes prontos para as pistas, valendo a conferida para quem curte o bate cabelo.

No final das contas, destacam-se três pontos de Record:

  • a qualidade lírica de Tracey, em conseguir linkar temas complexos de forma pop e poética em suas letras;
  • a versatilidade de gêneros, indo de experimentações sonoras mais pulsantes até momentos mais radiofônicos, tudo de forma coesa;
  • a importância de um disco que abraça e celebra o feminino de forma tão sincera e forte.

Record precisa ser ecoado e a voz de Tracey Thorn tem que seguir sendo essa potência pop que ela é desde os anos 90. Então, dê play e ouça no volume mais alto!

Ouça ‘Record’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Album ReviewCorinne Bailey RaeCrítica Musicaleverything but the girlFeminismoJagwar MaMassive AttackMusic ReviewMúsicaPopRecordResenhaReviewRockShurasynthpopTracey ThornWarpaint

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