• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Música

A trinca versátil e rica de Luiz Gabriel Lopes

porAlejandro Mercado
28 de novembro de 2017
em Música
A A
Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Fruto de uma intensa e plural cena musical, Luiz Gabriel Lopes carrega na bagagem uma rica história com a banda mineira Graveola. O multifacetado retrato sonoro por trás da Graveola, um amálgama de algumas das mais imponentes referências nacionais, também dá as caras no trabalho solo de Lopes, que depois da estreia com Passando Portas, de 2010, e da sequência em O Fazedor de Rios, de 2015, apresenta ao público o delicioso Mana.

Se o carisma é uma das principais características do músico mineiro, sua capacidade ímpar de ser a comunicação em ação é digna de elogios. Capaz de falar muito e gritar pouco, Luiz Gabriel Lopes trafega por uma nova via da música nacional, que passou a usar os gigantes da nossa arte para além da referência sonora ou estética, e compreendeu que o que se diz (ou o que se omite) é tão importante para a música quanto seus ritmos. Já se notava tal característica em Passando Portas, ainda que dos três discos seja o que menos se enxergue a alma do cantor mineiro – o que, em nada, diminui seu valor ou o torna menos merecedor de elogios.

Em O Fazedor de Rios, Luiz Gabriel escancarava um peito artístico sem preconceitos e que necessitava abarcar o máximo de suas influências, inclusas aquelas que nem sempre ganham vida no trabalho com a Graveola. Talvez por isso, o álbum soasse como uma grande festa, uma harmônica algazarra musical milimetricamente orquestrada, ora minimalista, ora requintada, mas sempre essencialmente contemporânea, poética.

Se o carisma é uma das principais características do músico mineiro, sua capacidade ímpar de ser a comunicação em ação é digna de elogios.

Já em Mana, Luiz Gabriel Lopes apresenta ao público uma ânsia constante de trazer à vida as ideias armazenadas em seu ser. Com muita destreza na elaboração dos arranjos e na escrita das canções que compõem Mana, Lopes demonstra um esforço contínuo em tornar esse universo que o circunda estimulante, dando vida com palavras e sons ao que antes parecia um espaço seco, surdo e vazio, retratando um universo afinado com uma contemporaneidade evoluída, capaz de inspirar e contagiar quem se coloca em contato com sua obra. Mana reflete um otimismo e um entusiasmo necessário na música – e, por que não, na vida.

O disco é resultado de um financiamento coletivo que mobilizou mais de 400 pessoas, todas dispostas a acompanhar sua evolução enquanto artista, uma evolução que se diferencia do trabalho em grupo por recorrer ao seu íntimo – ainda que nunca estejamos realmente sós. Acompanhado do trio de amigos Téo Nicácio (baixo), Mateus Bahiense (bateria) e Daniel Pantoja (flauta), carinhosamente apelidados de Cangaço Lírico, Luiz Gabriel Lopes completa com Mana uma trinca versátil e rica que nunca procura emular a quem presta, vez ou outra, até despretensiosamente, uma linda e singela homenagem. Ao leitor, está aí uma maravilhosa discografia a se descobrir.

NO RADAR | Luiz Gabriel Lopes

Onde: Belo Horizonte, Minas Gerais.
Quando: 2010 – carreira solo.
Contatos: Site | Facebook | Twitter | YouTube | Instagram | SoundCloud

Ouça ‘Mana’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: bandas mineirasCrítica MusicalGraveolaLuiz Gabriel LopesManaMúsicaMúsica BrasileiraO Fazedor de RiosPassando PortasResenhaSpotify

VEJA TAMBÉM

Cantora neozelandesa causou furor com capa de novo álbum. Imagem: Thistle Brown / Divulgação.
Música

Lorde renasce em ‘Virgin’ com pop cru e sem medo da dor

3 de julho de 2025
Músico partiu aos 88 anos, deixando imenso legado à música brasileira. Imagem: Reprodução.
Música

Bira Presidente: o legado de um gigante do samba

16 de junho de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Michelle Williams e Jenny Slate estão impecáveis em 'Morrendo Por Sexo'. Imagem: 20th Television / Divulgação.

‘Morrendo Por Sexo’ acerta na sua abordagem franca da sexualidade das mulheres

3 de julho de 2025
Cantora neozelandesa causou furor com capa de novo álbum. Imagem: Thistle Brown / Divulgação.

Lorde renasce em ‘Virgin’ com pop cru e sem medo da dor

3 de julho de 2025
Paul Reubens como Pee-Wee Herman. Image: HBO Films / Divulgação.

‘Pee-Wee Herman: Por Trás do Personagem’ busca justiça ao comediante Paul Reubens

2 de julho de 2025
Brad Pitt está bastante confortável em cena. Imagem: Warner Bros. / Divulgação.

‘F1: O Filme’ acelera com estilo, mas nunca sai totalmente do piloto automático

1 de julho de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.