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Há 38 anos, o Dead Kennedys mudava a cena punk nos EUA

Álbum 'Fresh Fruit For Rotting Vegetables', do Dead Kennedys, trazia mistura de punk, ativismo político, sarcasmo e experimentalismo musical.

Angelo Stroparo por Angelo Stroparo
1 de novembro de 2018
em Vitrola
A A
Há 38 anos, o Dead Kennedys mudava a cena punk nos EUA

Imagem: Reprodução.

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Há alguns anos, num país da América, o povo elegeu um presidente de direita, conservador quanto aos costumes e liberal pelo viés econômico. Este político tinha um discurso nacionalista e gostava de armas, de orações em escolas e também de ameaçar adversários.

Não conseguia se referir ao colega, líder de um país de ideologia divergente, sem alarmar a todos com a possibilidade de holocausto nuclear. Essa figura se chamava Ronald Reagan, e se elegeu chefe máximo do Poder Executivo dos EUA em 1980.

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Mas por que estamos falando de Reagan nesta coluna que fala sobre música e a história da indústria musical? Porque, há 38 anos, não por acaso, o Dead Kennedys lançava o melhor disco de hardcore/punk/surf music/experimentalismo da história: Fresh Fruit For Rotting Vegetables. E não é por acaso que escolhemos este disco para a Vitrola desta semana.

O senso de humor de Biafra e a originalidade sonora do Dead Kennedys estão no melhor momento em ‘Fresh Fruit For Rotting Vegetables’.

A bolacha já abre com versos como “A taxa de criminalidade acabou, sinta-se livre novamente/Então vamos nos vestir e dançar a noite toda/Enquanto matam matam matam matam matam os pobres”, na faixa “Kill The Poor”.

A música é uma crítica debochada, bem-humorada, ao cinismo da direita liberal americana, e do apego ao consumo a despeito das reais necessidades da população.

Em “Holiday in Cambodia”, Biafra dispara os versos “Então você pode ficar rico/Enquanto seu chefe fica mais rico que você/Bem, você vai trabalhar mais/Com uma arma nas costas” contra os hoje já esquecidos yuppies.

Este termo era usado a jovens profissionais entre 20 e 40 anos de idade, geralmente em situação financeira intermediária, entre a classe média e a classe alta. Não vou indicar alguma correspondência para a realidade brasileira de hoje por julgar desnecessário.

O maior hit do álbum, contudo, seria a bombástica “California Uber Alles”. Nela, Biafra apontou sua arma verbal e genial para o ex-governador da Califórnia, o democrata Jerry Brown, descrevendo-o como um “fascista zen”. Interessante que o vocalista e letrista se arrependeria, anos mais tarde, de ter associado a figura de Brown ao fascismo. Biafra percebeu que Brown era um político muito acima da média, e até participou de grupos ativistas apoiados pelo democrata.

Falamos que Fresh Fruit For Rotting Vegetables se trata do melhor registro de hardcore/punk/surf music/experimentalismo da história. Isso, na verdade, foi uma tentativa de expressar a impressão que a música do DK causa. Porque com certeza eram punks. Mas não do tipo que fazia festa, como Ramones e Circle Jerks. Biafra, East Bay Ray e Klaus Flouride, mudaram os rumos do movimento na América, misturando discurso politizado, sarcasmo, desprezo pela direita e o conservadorismo, a uma musicalidade própria, simples e honesta.

O senso de humor de Biafra e a originalidade sonora do Dead Kennedys estão no melhor momento em Fresh Fruit For Rotting Vegetables, numa carreira de certo modo curta. O líder da banda acabaria se envolvendo com o ativismo político e vários projetos musicais, até o presente. Chegou a candidatar-se a prefeito de São Francisco, propondo que os policiais usassem nariz de palhaço. Ficou em quarto lugar entre dez candidatos.

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Tags: ativismocrítica musicaldead kennedysFresh Fruit For Rotting VegetableshardcoremúsicaPunkresenhareviewrock
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