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‘Enquanto a Chuva Cai’: teatro em inclusão

porLeticia Queiroz
1 de outubro de 2018
em Teatro
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Após dois anos da estreia de Enquanto a Chuva Cai, o espetáculo da Companhia Fluctissonante voltou em cartaz, em Curitiba. A peça, interpretada em Libras e Língua Portuguesa, teve entrada gratuita e ficou em curta temporada até ontem, no Auditório Antônio Carlos Kraide (Portão Cultural).

De um lado, uma personagem que sinaliza suas expressões, através da linguagem de sinais, e de outro, um personagem que se conecta, utilizando a língua portuguesa. Sobre relações, inclusão, diferenças e o valor de uma amizade, o trabalho também é uma homenagem à atriz e diretora paranaense, Claudete Pereira Jorge.

Claudete dedicou 40 anos de sua trajetória às artes. Foi atriz, produtora e diretora. Considerada como uma das artistas paranaenses mais respeitadas, recebeu o Prêmio Gralha Azul como melhor atriz por duas vezes, em montagens cênicas dirigidas por Marcelo Marchioro.

Aliando arte e inclusão, Enquanto a Chuva Cai é uma peça para todas as faixas etárias, livre de censuras. O espetáculo reúne o público surdo e ouvinte ao contar a história de duas crianças que se encontram em uma casa velha, no contexto de uma guerra.

Sobre relações, inclusão, diferenças e o valor de uma amizade, o trabalho também é uma homenagem à atriz e diretora paranaense, Claudete Pereira Jorge.

A peça estreou em 2016, no Festival de Curitiba, e já apresentou curta temporada no Mini Auditório do Teatro Guaíra. Neste ano, já circulou por sete cidades de Santa Catarina. Marcado pela delicadeza de gestos e expressões, a montagem cênica revela uma barreira linguística entre dois personagens, que é descartada ao longo do espetáculo.

Após a sessão do domingo, 23, a companhia fez um bate-papo com o público. Segundo o grupo, a intenção é juntar o surdo e o ouvinte na mesma plateia, e divulgar as libras para os ouvintes. A paixão pela Língua de Sinais e o desafio de trabalhar todas as composições sonoras do teatro, como música e voz, para um trabalho que se conectasse com libras, também foram mencionadas pela companhia. “Eu gostei muito, achei que a integração entre surdos e ouvintes na peça tanto para o público, quanto na encenação dos atores no palco, foi muito interessante”, revelou Clóvis Dallegrave Júnior, que esteve na sessão.

Segundo Helena de Jorge Portela, que também integra a Fluctissonante, o processo de construção da montagem cênica, com ensaios e cenário, durou cerca de dois meses. “Foi um trabalho colaborativo, onde meu pai (Nautilio Portela) dava palpites, assim como a minha mãe (Claudete Pereira Jorge). Fomos construindo esse espetáculo aos poucos, sem dinheiro nenhum, mas com uma grande ideia. Começamos a trazer coisas de casa mesmo e começamos a montar o cenário de acordo com aquilo que tínhamos imaginado”, contou Helena.

A atriz relatou ainda que Enquanto a Chuva Cai marca um trabalho importante na trajetória da companhia, além de aproximar uma causa importante com o teatro e as artes. “Eu acho que esse trabalho fez com que a gente percebesse que nossa ideia realmente deu certo, e que é muito bom aproximar a cultura surda do teatro. A libras é muito expressiva, completamente teatral, é muito fácil de colocar em cena. Além disso, abrir essa porta foi muito legal, gostamos tanto que logo em seguida a gente já começou pensar e montar outros espetáculos. Estamos em fase de captação com uma peça bilíngue (Libras e Português) com acessibilidade para cegos”.

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Tags: Claudete Pereira JorgeCompanhia FluctissonanteCrítica TeatralEnquanto a chuva caiHelena PortelaPortão CulturalResenhaTeatro

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