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Território sensitível cênico

porBernard Freire
29 de setembro de 2017
em Teatro
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Tem um verso que compõe o ambiente, todas as origens pulsam no decorrer da memória. O objetivo é seguir caminhando no fluxo sem a previsão de chegada, estamos indo sem perceber. Enxergar com os ouvidos lhe atribui outros versos para navegar nesse contexto subverso de todas as teorias existentes. A volta pertence aos ciclos, seguindo as rotas dos pássaros. Por camadas vamos compondo a sintonia presente de todos esses sentimentos. A interpretação pode vir em pensamento quantas vezes for para sabermos o tempo e ter o universo direcionando em nossos caminhos. Às vezes, tem que mudar conforme a situação do espaço e a mudança do clima para ver tudo acontecer. Não faz mal, todas as origens pulsam dentro de ti. Tomamos consciência de nossos sonhos. Perceber a realidade e o que nos liga. [highlight color=”yellow”]O teatro perpassa caminhos que a vida mostra. Tudo caminha com o fluxo da existência. Os artistas são um jogo de ideias.[/highlight]

Por aqui, o espaço nos ausenta de todas as condições de avanço. Buscamos encontrar uma sintonia nos pensamentos bloqueados por inúmeras informações. Somos transferência imóvel de olhar, não estamos numa base solta. Nos retemos ao caminho traçado pelo tempo que vigora na gente. Se disperse na amplitude das árvores, nos grãos que rastreiam, no ar de novas camadas expostas em outros espaços centrais. Respire em sonhos, os gritos e tudo que motiva a circulação dos movimentos desse chão extenso. Acompanhe outros movimentos que seguem o mesmo grito. As informações borbulham e raramente nos escondemos em uma. Pare e fique observando o andamento do tempo em passos lentos.

O teatro perpassa caminhos que a vida mostra. Tudo caminha com o fluxo da existência. Os artistas são um jogo de ideias.

Acione o coração para expressar a liberdade da vida escancarada no globo ocular. Da onde estamos o que se encontra ao redor são monumentos históricos que estavam bem antes do primeiro ser sanguíneo existir. É necessário existir em cada canto, nos lugares que absorvem as milhares de vidas. São os caminhos inversos que se dividem no mesmo retorno. Passeamos por um grande labirinto. Tá tudo tão perto que a vontade de se distanciar some de acordo com a atração. Ande olhando para o céu, para as máscaras que se escondem na próxima etapa.

O som ao redor se expande dentro de nós. Mostre ausência de sensatez e se cubra de metáforas aglutinadas na imaginação. Busque um revés que modifique os estreitos caminhos oblíquos da rotina. Pare. Sufoque em pensamentos. Desabe em poeiras soltas que invadam a sua retina. São tempos rápidos e o entendimento dessa situação gera um caos nos poros que aniquilam o indivíduo. Tudo é confuso. Bagunça encaixotada. Energia esquálida derradeira. Mova-se, prenda-se a si mesmo.

Observe o andamento das paredes e caia no chão que sustenta o mundo. Tudo é frenético. Ausência de motivação. Grito escorado nas cordas vocais. Vazio cintilante que acompanha a rotina. Circulação interrompida pelo espaço. O Olho de dentro não enxerga nada. Tudo é fato. Choro trancado. Batimentos que soltam os brilhos invisíveis. Palma. Estabilidade caminhante. Encadeamento imóvel. Até aqui o silêncio busca um confronto com ele mesmo. Por de trás das panadas, visões encandecestes que te sustentam na linha cotidiana. Fluxo de sentimentos. Pedaços embrulhados num lencinho de papel. Ar codificado de gases. Movimentação psicodélica. Tudo é misturado, andamento retardado, choque de explosão do intestino.

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Tags: caminhoespaçoimaginaçãointerpretaçãolinguagem cênicamovimentomundosensaçãoTeatro

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