• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Televisão

‘Chaves’ e o poder da nostalgia

'Chaves' e 'Chapolin' retornaram à TV a cabo através do Multishow, canal da Globosat, e emissora já obtém bons resultados.

porMatheus Urbano
24 de junho de 2018
em Televisão
A A
'Chaves' e o poder da nostalgia

Imagem: Reprodução.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Desde que desembarcou no Brasil pela primeira vez, em 24 de agosto de 1984, há muitas lendas por trás de Chaves. Há quem diga que o seriado foi um “brinde” dado a Silvio Santos ao fechar o acordo com a Televisa para ter as hoje tradicionais novelas mexicanas, outros dizem que o patrão resolveu investir na série de Roberto Gómez “Chespirito” Bolaños depois de observar seu sucesso em toda a América Latina, mas fato é que a chance à história do menino órfão que se escondia em um barril foi dada apesar de uma sonora reprovação de toda a diretoria do SBT na época. E se, hoje em dia, Silvio ainda mantém uma pecha de teimosia, imagine em seus tempos áureos…

Talvez o receio se justificasse ao fazer uma análise fria. Afinal, mesmo para os padrões da época, Chaves mostra uma precariedade de fazer corar. Os cenários de isopor (em algumas ocasiões, literalmente), o jogo de câmera sem muita invenção e, quando se arriscava, os efeitos especiais dariam vergonha alheia a qualquer incauto, não fosse pela capacidade de Marcelo Gastaldi (primeiro dublador e tradutor de Chaves) de abrasileirar o texto que conquistou a simpatia das crianças. Aliás, não só a simpatia.

Chaves pode não ter garantido tantos licenciamentos quanto a Disney ou a apresentadora Eliana, mas coletâneas de DVDs, LPs e alguns outros produtos continuam a lotar as prateleiras das lojas e os cofres dos herdeiros de Bolaños. Já nas emissoras, mesmo quando relegado a um tapa-buraco, o seu retorno é expressivo a ponto delas aventarem a possibilidade de comprar os spin-offs, caso de Ah! Que Kiko, na Band, e Chespirito, na CNT.

Chaves pode não ter garantido tantos licenciamentos quanto a Disney ou a apresentadora Eliana, mas coletâneas de DVDs, LPs e alguns outros produtos continuam a lotar as prateleiras das lojas e os cofres dos herdeiros de Bolaños.

De lá pra cá, muita coisa foi lançada: coletâneas de VHS e DVD, LP, CD e K7, além de outros licenciamentos que cativaram uma legião de fãs do norte ao sul do Brasil. De rejeitado, virou um clássico e o tapa-buraco favorito de Silvio Santos e estimulou outras emissoras a investirem em seus spin-offs, como os já citados casos da Band e CNT.

Mas nem com todo o sucesso indiscutível no Brasil esperava-se que as aventuras da Vila fossem parar no Multishow, um canal da Globosat que preza por séries de humor nacionais inéditas e programas musicais. Até porque, quando a Globo se via às voltas com Chaves, normalmente era quando se noticiava o estrago que a sitcom causava em sua média-dia. Mas talvez esse tenha sido o motivo pra apostar justamente no enlatado, só que com algumas regalias.

Episódios em ordem cronológica (alguns que não eram exibidos no Brasil há mais de vinte anos), remasterizados e com opção de áudio original em espanhol, naquilo que é considerado um grande fanservice, chamou a atenção. Dito e feito: o retorno da série aumentou a audiência em 71% em uma estratégia curiosa.

Essa é mais uma das demonstrações que permitiram o reboot de Full House (Três É Demais) e, mais recentemente, Roseanne, na ABC. Em tempos de muita novidade em todas as telas possíveis, apostar no passado pode se mostrar uma escolha acertada: por que já não apostar em algo que tem um público consolidado? A audiência aumenta, provoca um efeito cascata em todas as outras produções e, no caso do Multishow, um trabalho árduo conquistado a um custo irrisório.

Tags: ChaveschespiritoMultishowRoberto Gomez BolañosSBTSilvio SantossitcomTelevisa

VEJA TAMBÉM

Já cancelada, série apresenta muitos problemas de execução. Imagem: Peacock / Divulgação.
Televisão

‘Teacup’ se equilibra entre uma colher de tensão e uma pitada de frustração

17 de junho de 2025
Otavio Muller e Ailton Graça brilham como Pablo e Luisão. Imagem: Globoplay / Divulgação.
Televisão

‘Pablo e Luisão’ é a melhor criação da comédia brasileira dos últimos anos

16 de junho de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Autora produziu um dos maiores fenômenos literários das últimas décadas. Imagem: Marcia Charnizon / Divulgação.

Por que os leitores amam — e nem toda crítica gosta — de ‘Tudo É Rio’, de Carla Madeira

20 de junho de 2025
'Cais' foi o grande vencedor do Olhar de Cinema. Imagem: Divulgação.

Olhar de Cinema afirma-se como território de risco, memória e insurgência estética

19 de junho de 2025
Elvis Presley e a pequena Lisa Marie. Imagem: Reprodução.

‘Rumo ao Grande Mistério: Memórias’ relata a tragédia de ser filha de Elvis Presley

19 de junho de 2025
Segundo longa de Daniel Nolasco esteve no Olhar de Cinema. Imagem: Divulgação.

Crítica: ‘Apenas Coisas Boas’ molda o silêncio sob o signo de Bresson – Olhar de Cinema

18 de junho de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.