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Novo reality da Record, ‘A Casa’, testa limites dos participantes

Novo reality show da Record, 'A Casa' abriga 100 pessoas em uma residência com suporte para receber apenas 4.

porGabrielle Russi
28 de junho de 2017
em Televisão
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Novo reality da Record, ‘A Casa’, testa limites dos participantes

Imagem: Reprodução.

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Uma refeição decente, um banho diário, uma toalha limpa, itens de higiene pessoal, espaço para si, uma cama e um cobertor para se cobrir são itens básicos da nossa rotina. Estamos tão acostumados com isso, que nem nos damos conta do quanto isso é importante para o nosso bem-estar.

Agora, pense se tudo que normalmente você usa sozinho e diariamente tivesse que ser dividido com mais 24 pessoas? Uma toalha de banho para 25 pessoas, um sabonete para 25 pessoas, uma cama de solteiro e uma coberta para 25 pessoas, um prato de comida para 25 pessoas… parece impossível, não? Mas é justamente isso que os participantes do novo reality show da Rede Record vão ter que enfrentar!

Substituindo a segunda temporada do Power Couple Brasil, estreou ontem (terça-feira, 27) à noite a mais nova atração da emissora, A Casa – apresentada pelo humorista Marcos Mion -, que promete dar muito o que falar. Versão brasileira do reality holandês Get The F*ck Out Of My House, o programa apresenta 100 participantes que terão que ficar confinados em uma casa equipada para receber apenas quatro pessoas.

Ou seja, a casa possui apenas 4 camas, 4 pratos, 4 jogos de talheres, 4 camas, 4 toalhas, itens de higiene pessoal (sabonete, shampoo, papel higiênico, etc.) para uso de 4 pessoas, comida suficiente para 4 pessoas, um único sofá e apenas dois banheiros. Não há espaço, a casa é pequena, tem apenas 120 m². E não, os participantes não puderam levar itens para ajudar nesse perrengue, pois cada pessoa entrou apenas com uma pequena caixa de papelão com seus pertences, diferente das grandes malas que estamos acostumados a ver os participantes entrarem nos realities.

E se ainda não estava complicado o suficiente, o R$ 1 milhão destinado como prêmio precisa ser usado pelos competidores para manter a casa. A cada semana, um participante é eleito pelos demais para ser o “dono da casa”. Ele cuidará dessa verba e poderá gastá-la como quiser, comprando o que achar necessário, de colchão a sabonete. Só que, quanto mais se gastar, menos dinheiro sobrará para o vencedor. Escolha difícil, não? Além disso, o “líder” da semana é o responsável pelas eliminações que, aliás, terá seu número determinado por sorteio e pode variar de um até 20 ou mais participantes.

É um jogo sofrido, uma prova de resistência contínua, que vai testar os limites físicos e mentais dos participantes. A atração é quase um experimento antropológico social e com certeza despertará muita curiosidade, o que pode fazer com que obtenha bons índices de audiência.

Os participantes já estão confinados há dias, isso porque, diferentemente dos realities como Big Brother Brasil e A Fazenda, a nova atração segue o modelo do seu antecessor: é exibido apenas às terças e quintas-feiras e o único dia que será ao vivo é na final, prevista para setembro, que também será o único momento em que o público votará.

Quanto aos participantes, ainda é cedo para darmos um parecer. Até porque são muitas pessoas para analisarmos. Mas o que deu para perceber é que foram escolhidas pessoas com personalidades bem diversificadas. Acho que é certo esperar que muitos participantes desistam por não aguentar o sufoco. Só neste primeiro episódio 3 mulheres já deixaram a casa.

É um jogo sofrido, uma prova de resistência continua, que vai testar os limites físicos e mentais dos participantes. A atração é quase um experimento antropológico social e com certeza despertará muita curiosidade, o que pode fazer com que obtenha bons índices de audiência. E como sabemos que o brasileiro gosta desse gênero de programa, podemos esperar uma grande repercussão.

Porém, como escreveu Keila Jimenez em seu blog no portal R7, o programa é um zoológico humano. E podemos compreender isso pelo lado negativo, pois os participantes estão sendo tratados como bicho, tendo que recorrer a instintos primitivos para atender necessidades básicas como comer e fazer suas necessidades fisiológicas. No primeiro capítulo, eles já ficaram sem papel higiênico, tiveram que eliminar os banhos diários, passaram frio à noite e estavam famintos. Em certo ponto, o confinamento chega a ser desumano.

Se os participantes optarem por não gastar o dinheiro do prêmio e a comida e os produtos de higiene e de limpeza forem escassos, há risco até de proliferação de doenças e de desnutrição dos confinados. Resta assistir e ver até que ponto a emissora vai deixar que os participantes sofram. Esperamos que haja bom senso e intervenções da produção se necessário.

Nessa situação, com certeza podemos esperar muitas discussões. Até porque essas dificuldades só podem ter como objetivo causar discórdias, o que chega a ser cruel. Por mais que sintamos um guilty pleasure em acompanhar programas desse estilo, não queremos ver ninguém sendo submetido a situações e sofrimentos insanos só para nosso divertimento. Limites e empatia são sempre bem-vindos!

Tags: A CasaCríticaCrítica de TelevisãoCrítica TelevisivaMarcos MionPower Couple BrasilReality ShowReality ShowsRede RecordTelevisão

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