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‘American Vandal’: quem desenhou os pintos?

Série da Netflix do gênero mockumentary, 'American Vandal' conquista o espectador.

porNatalie Campos
15 de junho de 2018
em Televisão
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‘American Vandal’: quem desenhou os pintos?

Imagem: Reprodução.

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Depois de assistir à 4ª temporada de Unbreakable Kimmy Schmidt, peguei-me pesquisando sobre o gênero mockumentary. Esse é um formato que imita documentários, usando e abusando de sátiras e paródias. Histórias ficcionais são contadas usando as características gerais do gênero, que vão desde a forma de segurar a câmera até o tom grave da voz do narrador.

Em minha pesquisa, achei várias recomendações de uma série que estreou em 2017 na Netflix. Resolvi dar uma chance e não me arrependi: American Vandal é a representação perfeita de um bom mockumentary – confira crítica completa da série.

A começar pela essência do gênero: a palavra “mockumentary” vem da junção das palavras mock (ridicularizar, em inglês) e documentary (documentário, em inglês). E poucas coisas poderiam ser mais ridículas que o crime do qual Dylan Maxwell é acusado.

A graça do ridículo

Aluno problema, Dylan foi expulso pelo conselho escolar acusado de ter desenhado 27 pênis nos 27 carros do estacionamento da escola. O prejuízo total foi de cem mil dólares.

Na hora em que o espectador fica sabendo disso, soltar uma risada é inevitável. Frente a todos os homicídios, sequestros e crimes hediondos que estamos acostumados a acompanhar em produções televisivas, 27 pênis pichados em 27 carros parece algo extremamente ridículo (mesmo considerando os cem mil dólares e tudo mais).

American Vandal diverte, prende o espectador e ganha por ser bem construída e, ao mesmo tempo, absolutamente ridícula.

Mas o que surpreende é como nos encontramos envolvidos na história, acompanhando todas as suas reviravoltas e ansiosos pelo desfecho. Muito bem amarrada, a série não demanda grandes referências por parte do espectador. Mesmo que você não seja fã de série documentais ou filmes do gênero, se você já passou cinco minutos com a TV ligada em algo similar, consegue entender o espírito da coisa.

“Eu nunca vou entender o que há de tão engraçado em um pênis”

Os efeitos visuais e sonoros próprios de um documentário seríssimo ilustram uma história risível. O humor, mesmo que meio bobo, é engraçado. Não tive como não rir das piadas de pênis. O que é ridículo.

Nunca entendi por que os meninos do meu Ensino Médio, assim como Dylan, se matavam de rir desenhando pênis pela sala. Um no outro, nas carteiras, no quadro negro e, inclusive, várias vezes na contracapa dos meus cadernos (aliás, agora tenho a coragem de dizer: vão se foder, eu odiava isso e também a maioria de vocês).

Mesmo com toda essa aversão a humor envolvendo genitais, eu me peguei rindo. Em certo momento, uma professora depõe para o documentário: “Eu nunca vou entender o que há de tão engraçado em um pênis”. Pois é, eu também não. Mas, dois segundos depois, não pude deixar de gargalhar quando ela disse que teve que dirigir para casa com um grande pênis no seu carro.

Mesmo não entendendo o motivo das risadas e, francamente, ficando um pouco envergonhada por ter rido, a questão é que eu ri, acompanhei, envolvi-me e gostei. E recomendo. American Vandal diverte, prende o espectador e ganha por ser bem construída e, ao mesmo tempo, absolutamente ridícula.

Tags: American Vandaldan peraultdocumentarymockumentarymocumentáriosNetflixTony Yacendatrue crimevândalo americano

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