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Conclusões após assistir ‘Dragon Ball’ pela primeira vez

Um dos animes mais populares de todos os tempos, 'Dragon Ball' é, por vezes, estranho, mas sempre divertido.

porDavid Ehrlich
20 de agosto de 2018
em Televisão
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Conclusões após assistir 'Dragon Ball' pela primeira vez

Imagem: Reprodução.

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Embora tenha assistido vários animes ao longo da minha vida, é curioso como, por algum motivo, nunca cheguei a realmente acompanhar aquele que é considerado o rei deles, Dragon Ball (tanto a série clássica, quanto sua continuação, Dragon Ball Z). Assistia aqui e ali, mas era isso. Foi apenas recentemente que, sabendo que mais cedo ou mais tarde teria que fazer isso, resolvi enfim sentar e assistir o anime, começando, obviamente, pelo começo – ou seja, pela primeira série, intitulada apenas Dragon Ball.

E foi isso que fiz. Assisti todos os 153 episódios. Ainda não comecei com Dragon Ball Z, porque neste caso estamos falando de outros 300 episódios, e o papai aqui tem coisas pra fazer. Mas considerando apenas Dragon Ball, o que tenho a dizer?

Podem dizer o que quiser sobre a série, mas é impossível dizer que é entediante.

Adaptando mais ou menos o primeiro terço do imensamente popular manga de Akira Toriyama, a série gira em torno do que viria a se tornar um dos personagens mais famosos da cultura japonesa: Son Goku, o garoto de coração puro, absurda habilidade para as artes marciais, corpo quase indestrutível… E que possui uma cauda. Qualquer explicação para isso é dada apenas em Dragon Ball Z, então, por enquanto, aceite apenas que ele possui uma cauda, da mesma forma como quase tudo o mais do universo desta série, uma misturaiada de elementos mitológicos e de ficção científica onde dinossauros falantes coabitam com uma tecnologia capaz de comprimir casas inteiras em cápsulas portáteis, um dos vilões recorrentes é um homenzinho azul acompanhado de uma humana e um cachorro ninja, e literalmente tudo em que os homens conseguem pensar é em artes marciais e/ou calcinhas femininas (mais sobre isso daqui a pouco). E isso é só uma pequena fração de todas as bizarrices que a série tem a oferecer!

A história acompanha Goku ao longo de vários anos, em diversas aventuras que sempre acabam envolvendo as Esferas do Dragão, sete bolas de cristal mágicas que, quando reunidas, invocam o dragão Shen Long, capaz de realizar qualquer desejo que lhe for feito. E com diversas, quero dizer realmente diversas, podendo incluir um coelho capaz de transformar pessoas em cenouras apenas tocando-as, uma mulher que muda de humor toda vez que espirra (literalmente), um gato ermitão que vive no alto de uma torre e é mestre em artes marciais, e até mesmo um crossover com outro manga de sucesso de Toriyama, Dr. Slump. Se não por mais nada, tenho que dar créditos a Dragon Ball pela criatividade, pois eu não conseguiria inventar metade disso mesmo que me esforçasse.

Felizmente, a criatividade não é o único mérito da série, pois ela se empenha ao máximo para ser o mais envolvente possível. E é isso que consegue: os primeiros episódios talvez sejam um pouco devagar comparados ao restante da série, mas uma vez que ela engata, é difícil larga-la. A história é simples e bem-humorada, os personagens são comicamente bem-desenvolvidos e irresistíveis (sejam heróis ou vilões), as lutas são bem elaboradas, e a animação, mesmo não tendo a melhor qualidade de traço (longe disso), possui um estilo bastante característico, e é cheia de detalhes de fundo que apenas adicionam ao surrealismo geral dos episódios.

Mas não podemos esquecer-nos de um dos detalhes mais infames da série, que é o fato de seu humor (pelo menos na versão sem cortes) muitas vezes atingir níveis um tanto… Polêmicos. E ela nem espera muito para isso: logo no segundo episódio temos Goku, que viveu a vida toda em quase total isolamento, descobrindo de forma… “empírica” que homens e mulheres são diferentes. E, portanto, ele passa os episódios seguintes apalpando a virilha de toda pessoa que encontra para ver se é homem ou mulher (aliás, espero que você ache apalpadas hilárias, porque Dragon Ball definitivamente acha).

Muitas dessas cenas foram cortadas em alguns dos vários canais nos quais a série já foi exibida aqui no Brasil, enquanto outros a exibiram na íntegra. E honestamente, acredito que julgar se Dragon Ball é apropriado ou não para crianças pode levar uma eternidade, ainda mais considerando que boa parte de seu humor, mesmo em seus momentos mais supostamente adultos, é realizado de forma bastante juvenil. Portanto, creio que fica a critério de cada um. Não sei. Talvez um dia eu escreva mais a respeito disso, mas por hora preciso fazer minhas considerações finais sobre a série.

Independente do que quer que seja, não é difícil perceber o que fez de Dragon Ball um dos animes de maior sucesso de sua época:  é fascinantemente divertido. Podem dizer o que quiser sobre a série, que ela é inapropriada, que é violenta, o que for; mas é impossível dizer que é entediante. Em 153 episódios, em todos eles teve pelo menos uma cena, um momentinho que me fez rir. E este é abertamente o objetivo deste anime: Ser um escapismo divertido e ingênuo.

Ainda tenho Dragon Ball Z para assistir (e tudo o mais que o seguiu). Alguns afirmam que é melhor que a primeira série, outros que é o contrário. Mas pelo menos Dragon Ball já me conquistou, e por enquanto isso é o que importa.

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