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‘Faking It’ e a representação LGBTI para o público adolescente

Dois anos atrás, 'Faking It', comédia romântica da MTV, exibia seu último episódio.

porNatalie Campos
1 de junho de 2018
em Televisão
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'Faking It' e a representação LGBTI para o público adolescente

Imagem: Reprodução.

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Histórias feitas para adolescentes foram minhas preferidas por anos. Fossem livros da Meg Cabot ou séries carregadas de drama, eu vivia por aquelas produções cheias de reviravoltas, lágrimas e, especialmente, romance. Até hoje, grito ao som de declarações de amor e me acabo de chorar assistindo a pessoas imaginadas rompendo relações fictícias.

Mas as músicas da Taylor Swift ou a infinidade de casais em Gossip Girl, apesar de envolventes, não foram o suficiente para mim. Nenhuma das produções mainstream da época me ajudou a passar pelos milhares de desafios e dilemas de uma menina de 11, 12, 13, 14, 15, 16 anos. Pelo menos, nenhuma tanto quanto Faking It.

Nenhuma das produções mainstream da época me ajudou a passar pelos milhares de desafios e dilemas de uma menina de 11, 12, 13, 14, 15, 16 anos. Pelo menos, nenhuma tanto quanto Faking It.

Comédia romântica exibida pela MTV, a série acompanha Amy e Karma, melhores amigas há mais de dez anos. A dupla estuda na Hester High School, escola situada em uma espécie de realidade alternativa onde ser diferente é sinônimo de ser legal.

O menino mais popular da escola, Shane Harvey, é abertamente gay. E é ele quem causa a confusão que dá início à trama. Em uma festa, Shane confunde as inseparáveis Amy e Karma com um casal e, em uma tentativa atrapalhada de mostrar que serão aceitas na escola, conta o suposto segredo a todos. A novidade é amplamente comemorada. Afinal, na Hester High School, essa é a oportunidade perfeita para se tornar popular.

E como em muitos dramas adolescentes, ser popular é absolutamente tudo que Karma quer. Então, por que não fingir que ela e Amy realmente são um casal? (Obviamente poderíamos citar quatrocentos motivos para não fazer isso, mas é claro que eles são totalmente ignorados pelo bem da trama e pela estupidez da Karma).

Em meio a toda essa confusão, o caos: Amy percebe que o amor de mentirinha pode não ser tão falso assim — pelo menos da parte dela. Aí começa a parte boa da trama, que é todo o processo de autodescoberta da personagem.

A representação em Faking It

Amy Raudenfeld é absolutamente adorável. Divertida, charmosa e totalmente confusa, seus dramas são comuns à comunidade LGBT*. Em primeiro lugar, ela precisa entender — e superar — os sentimentos pela melhor amiga. Depois, entender o que isso significa. Ela é lésbica? Bissexual? Isso importa, afinal?

Rótulos à parte, Amy traduz a angústia tão familiar a qualquer um que já tenha questionado sua sexualidade. Primeiro, o pânico ao desconfiar que tem algo de “errado”. A dúvida, a negação, a autoaceitação, a aceitação da família. E em meio a tudo isso, como ter certeza?

O resto é história. Aos poucos, somos cativados pelos personagens, que não deixam de nos surpreender. Um mérito incrível da série é a inserção de Lauren (Bailey De Young), primeira personagem intersexual regular em um show de TV e Raven (Amanda Saenz), primeira personagem intersex representada por uma atriz intersexual.

Não sei se hoje teria paciência para rever Faking It, já que as cargas de drama adolescente já não me cativam tanto. Para mim, o show já cumpriu sua função. As coisas já se tornaram menos nubladas, caminhos já foram apontados e o medo e confusão adolescentes já se dissiparam.

A série foi cancelada após sua terceira temporada, em 2016. Resta agora servir como exemplo para as próximas gerações, essas que, com sorte, contarão com ainda mais representatividade na mídia.

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