• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Televisão

Referências ao #MeToo são destaque em ‘Unbreakable Kimmy Schmidt’

Episódios da primeira parte da quarta temporada de 'Unbreakable Kimmy Schmidt', lançados na semana passada, alfinetam acusados de assédio sexual.

porNatalie Campos
8 de junho de 2018
em Televisão
A A
Referências ao #MeToo são destaque em ‘Unbreakable Kimmy Schmidt’

Imagem: Reprodução.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

A quarta temporada de Unbreakable Kimmy Schmidt estreou no dia 30 de maio, com os seus primeiros seis episódios liberados na Netflix. A sitcom, que foi indicada a 16 prêmios Emmy Primetime, se encaminha para a reta final: de acordo com o portal de entretenimento norte-americano Deadline, essa será sua última temporada.

They alive, dammit!

Quanto aos personagens, a temporada não traz grandes reviravoltas. As personalidades fortes e já muito bem definidas de Kimmy, Titus, Jacqueline e Lillian guiam a narrativa e se mantêm consistentes até o fim. A série até correria o risco de se tornar previsível, mas seu humor genial e frequentemente absurdo impulsiona os personagens e suas histórias.

É tal humor que torna situações cotidianas extremamente divertidas. A ingenuidade de Kimmy a leva a várias desventuras, a mais memorável delas já no primeiro episódio. A pedido de seu chefe, Kimmy precisa demitir um colega de trabalho. Mas como lhe dar a notícia sem constrangê-lo?

Como podemos ver no vídeo, eis que ela o chama para o escritório, faz uma massagem em suas costas, lhe dá um smoothie, e, para lhe mostrar que todos fazem coisas embaraçosas às vezes, ela abaixa as próprias calças. Isso mesmo. Ela abaixa as calças.

A cena, regada à vergonha alheia, consegue piorar — ou, na nossa perspectiva, ficar ainda melhor. Seu colega de trabalho, visivelmente transtornado, sai às pressas da sala de Kimmy. Ela, de calças abaixadas, vê que ele não levou o smoothie e não pensa duas vezes antes de exclamar: “Ei! Essa coisa não vai se chupar sozinha!”. Pois é.

A cena foi apontada por críticos como uma possível referência ao movimento #MeToo, o que faria todo o sentido. Ao invertermos os papéis, colocando um homem no lugar de Kimmy, percebemos que essa história já foi contada. E mais de uma vez.

Kimmy, tentando se defender, diz palavras que também nos soam familiares: “Foi um mal entendido”, afirma nossa ingênua protagonista. “Ele que levou para o lado errado”. Mas tudo bem, gente. Nesse cenário específico, toda a situação do “assédio por engano” é crível. Afinal, ficar em um bunker dos 14 aos 29 anos realmente pode atrapalhar sua noção de certo e errado.

Females are strong as hell!

Ao #MeToo, também foram feitas referências mais explícitas. Alfinetadas não faltaram, sendo as mais memoráveis a Kevin Spacey, Harvey Weinstein e Donald Trump. As menções ao presidente estadunidense contam, inclusive, com um vídeo reproduzido na série.

A série até correria o risco de se tornar previsível, mas seu humor genial e frequentemente absurdo impulsiona os personagens e suas histórias.

O vídeo mostra um discurso de Trump quando ainda candidato à Presidência, em outubro de 2016. Nele, o magnata se defende de uma acusação por assédio sexual. “Acredite em mim, ela não seria minha primeira escolha”, diz, em tom de zoação. Não é preciso dizer que a resposta em si já se configura como um ato extremamente misógino. A assertividade de Kimmy também contribui para as discussões sobre o movimento feminista (que defende que homens e mulheres tenham equidade de direitos).

Nossa protagonista questiona o machismo de Fran Dodd, um dos homens que apoia o sequestrador de Kimmy, o Reverendo Richard Wayne Gary Wayne. Segundo Fran, o bunker representava um retorno aos valores tradicionais: os homens seriam fortes e bons com mapas, por isso, cuidariam das mulheres. As mulheres seriam fracas, portanto, cuidariam das crianças. As crianças cuidariam dos cachorros, que cuidariam dos gatos, que… bem, cuidariam deles mesmos. Pura lógica, certo?

O ódio de Dodd é tão extremo e infundado que chega a ser risível. O que é triste é percebermos que tal sentimento não é puramente ficcional e encontra representação significativa nos dias de hoje. O que nos leva à mesma pergunta que Kimmy fez a si mesma: “O que tem de errado com os homens neste país?”

Tags: #metooCríticaCrítica de SeriadosFeminismoigualdadeNetflixquarta temporadaResenhaReviewSeriadosSérieSériessitcomTrumpTV ReviewUnbreakable Kimmy Schmidt

VEJA TAMBÉM

No episódio do último dia 13, Lucimar (Ingrid Gaigher) faz download do aplicativo da Defensoria Pública. Imagem: TV Globo / Reprodução.
Reportagem

‘Vale Tudo’ mostra que as novelas ainda têm força entre os brasileiros

23 de maio de 2025
Clara Moneke conduz trama de 'Dona de Mim'. Imagem: TV Globo / Divulgação.
Televisão

‘Dona de Mim’ encontra força no afeto e na presença de sua protagonista

21 de maio de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Calçadão de Copacabana. Imagem: Sebastião Marinho / Agência O Globo / Reprodução.

Rastros de tempo e mar

30 de maio de 2025
Banda carioca completou um ano de atividade recentemente. Imagem: Divulgação.

Partido da Classe Perigosa: um grupo essencialmente contra-hegemônico

29 de maio de 2025
Chico Buarque usa suas memórias para construir obra. Imagem: Fe Pinheiro / Divulgação.

‘Bambino a Roma’: entre memória e ficção, o menino de Roma

29 de maio de 2025
Rob Lowe e Andrew McCarthy, membros do "Brat Pack". Imagem: ABC Studios / Divulgação.

‘Brats’ é uma deliciosa homenagem aos filmes adolescentes dos anos 1980

29 de maio de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.