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Whisky a Go Go e os 50 anos do The Doors

A história do The Doors e do Whisky a Go Go, um dos bares mais importantes para o rock and roll nos Estados Unidos, estão unidas para sempre. Confira.

porAlejandro Mercado
21 de setembro de 2015
em Música
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Whisky a Go Go e os 50 anos do The Doors

Imagem: Reprodução.

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Chamar Jim Morrison de gênio não sei ao certo se é um exagero ou não. Mas é fato que o músico marcou toda uma geração e gravou seu nome em definitivo na história da música mundial com inúmeras apresentações históricas (e controversas) e uma morte trágica.

De estudantes de cinema na UCLA a estrelas do rock and roll, o caminho de Morrison, Ray Manzarek e companhia ao sucesso foi como um tiro seco e certeiro. Recrutaram Robby Krieger e John Densmore de uma banda local chamada The Psychedelic Rangers, guitarrista e baterista respectivamente. Era julho de 1965 e Jim acabara de largar a faculdade de cinema. No mês seguinte, gravaram a primeira fita demo, que viria a ser exaustivamente pirateada – o que naquele tempo era um bom sinal, costumando ajudar os artistas a conseguirem shows, contratos com casas noturnas e gravadoras.

Antes do final deste mesmo mês, o The Doors já era a banda da casa no The London Fog, um bar localizado na Sunset Strip. Poucos lugares nos Estados Unidos têm tanta história em um pedaço tão curto como a Sunset Strip, um trecho de cerca de três quilômetros da Sunset Boulevard, em West Hollywood. No London Fog ficaram cerca de um ano, quando receberam o convite para se apresentarem no Whisky a Go Go, o principal ponto de encontro dos músicos e das bandas famosas ou proeminentes na Califórnia e arredores.

O Whisky a Go Go se tornou um dos principais bares da Sunset Strip durante a década de 1960, a ponto de ser locação do filme A Primeira Noite de um Homem, com Dustin Hoffman, na cena em que seu personagem, Benjamin, é visto correndo para fora da discoteca. O clube possuía dançarinos que ficavam em uma espécie de gaiola em cima do público. Daí veio a expressão “gogo boys” e “gogo girls”. O primeiro artista sensação a ser moldado com o DNA do bar foi Johnny Rivers, em 1964, pouco após a inauguração. Elmer Valentine, o lendário proprietário do Whisky ofereceu a Rivers um contrato de um ano para que fosse a voz oficial do clube. Jhonny chegou a gravar um LP ao vivo no bar (Johnny Rivers Live at the Whiskey a Go Go), que vendeu mais de um milhão de cópias.

As apresentações do The Doors chamavam muito a atenção – seja pelo Whisky a Go Go sempre cheio, seja pelas fãs ensandecidas, seja pela quantidade de álcool e drogas ingeridas por Jim.

Já sem Jhonny Rivers, Valentine contrataria o The Doors para ser a banda da casa, responsável por abrir todos os shows de artistas que por lá se apresentassem. Elmer Valentine sabia das crises de bebedeiras constantes de Jim Morrison, mas a essência de sex symbol do cantor – que atraía inúmeras mulheres ao show -, aliada às canções do grupo que já começava a despontar, fizeram com que assinasse um contrato com eles. Em 23 de maio de 1966, o The Doors subiu pela primeira vez no palco do Whisky a Go Go.

O The Doors foi a banda da casa até o dia 21 de agosto de 1966. O grupo geralmente fazia dois sets por noite. A banda dividiu neste período o palco com Them (que lançou o músico Van Morrison), Buffalo Springfield, The Association, The Leaves e The Grass Roots. Van Morrison e Jim se apresentaram juntos em algumas ocasiões, o que levou o The Doors a gravar a canção “Gloria”, do Them, e cantá-la em suas apresentações entre 1968 e 1970.

As apresentações do The Doors chamavam tanto a atenção – seja pelo Whisky a Go Go sempre cheio, seja pelas fãs ensandecidas, seja pela quantidade de álcool e drogas ingeridas por Jim – que Jac Holzman, o presidente da Elektra Records, foi conferir o “auê” do grupo. Holzman ficou impressionado com a energia do Doors no palco, levando Paul Rothchild, famoso produtor musical, para conferir aquela “loucura musical” ao vivo. Era 18 de agosto de 1966 e, a partir daí, começou uma bem-sucedida parceria entre The Doors e Rothchild.

Curiosamente, foi o último show inteiro do grupo na icônica Whisky a Go Go. Três dias depois, mais precisamente no dia 21 de agosto, Jim Morrison, sob efeito de álcool e drogas, cantou a canção “The End”, uma das mais marcantes da banda. Morrison recita uma versão própria de Édipo Rei, o drama grego no qual o protagonista mata o pai e tem relações com a mãe. Indignado, Elmer Valentine demitiu o The Doors no intervalo entre um set e outro.

Se este incidente interrompeu a trajetória dos músicos no bar, serviu para criar não apenas polêmica, mas também lendas acerca das apresentações do grupo e curiosidade em vê-los ao vivo. O casamento The Doors/Whisky a Go Go foi curto, porém potente, explosivo e marcante.

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Tags: Elmer ValentineJohnny RiversJom MorrisonMúsicaPaul RothchildSunset StripThe DoorsVan MorrisonWhisky a Go Go

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