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Crítica: ‘Despertar (Subic)’ é uma aula de história e um filme necessário – Olhar de Cinema

John Gianvito traz ao Olhar de Cinema 'Despertar (Subic)', escancarando o péssimo legado da presença norte-americana nas Filipinas.

porAlejandro Mercado
15 de junho de 2016
em Cinema
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‘Despertar (Subic)’: Uma aula de história em um filme necessário – Olhar de Cinema

Imagem: Divulgação.

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John Gianvito é um dos grandes nomes do cinema mundial. Com um olhar bem crítico ao próprio país, Gianvito procura retratar em seus filmes de que forma os Estados Unidos têm causado danos ao redor do mundo. Filmes como The Mad Songs of Fernanda Hussein, Profit Motive and the Whispering Wind e Far From Afghanistan são demonstrações da crença em um poder maior para o cinema, uma arte capaz de servir como um registro histórico, mas, também, como uma denúncia da realidade.

Em Despertar (Subic), Gianvito retorna às Filipinas, o país onde roda seu projeto mais ambicioso. For Example, the Philippines tem no total 9 horas, divididas em dois longa-metragens, que exploram o impacto dos danos causados por resíduos tóxicos despejados pelas bases aéreas norte-americanas em sua antiga colônia. A primeira parte, Vapor Trail (Clark), de 2010, pode ser vista no YouTube. A segunda é, justamente, o longa Despertar (Subic), em cartaz na Mostra “Outros Olhares” do 5º Olhar de Cinema.

Gianvito dá uma verdadeira aula sobre história, uma história não contada sobre os crimes cometidos por um país sem muito compromisso com o futuro, que não o próprio.

Esse olhar épico sobre os danos ambientais da presença norte-americana torna o Despertar (Subic) um filme devastador, ainda que seja exaustivo – são mais de 4 horas de duração.

Gianvito dá uma verdadeira aula sobre história, uma história não contada sobre os crimes cometidos por um país sem muito compromisso com o futuro, que não o próprio. É, assim como Homo Sapiens, mas em nível muito mais profundo, um mergulha na história moderna, um confronto entre o que somos, o que fazemos onde estamos e qual o legado pretendemos deixar.

Os Estados Unidos continuaram ocupando a antiga colônia mesmo após sua independência, partindo totalmente apenas em 1991, quando o Senado filipino votou para que eles saíssem de lá. Porém, os soldados norte-americanos partiram sem qualquer senso de responsabilidade sobre seus materiais, deixando para trás vários materiais tóxicos na água e em outros locais, sem que a população tivesse conhecimento. Isso refletiu enormemente na população, que passou a ter nascimentos prematuros, bebês deformados, abortos espontâneos, alergias, problemas cardíacos, distúrbios do sistema nervoso e câncer, problemas que persistem até os dias atuais.

Ao trazer esses detalhes à luz, Gianvito escancara um quadro da realidade pouco esclarecido, e o pior: muito menor do que realmente possamos dimensionar. A câmera do diretor faz as vezes de um repórter investigativo, justapondo passado e presente de maneira quase poética – ainda que uma poesia cruel.

Uma obra dura, mas necessária. Quatro horas que te farão querer conhecer toda a obra do cineasta.

Despertar (Subic) tem mais uma exibição no Olhar de Cinema. Hoje, dia 15, às 14h, no Espaço Itaú.

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Tags: CinemaCrítica de CinemaDespertar (Subic)Far From AfghanistanFor ExampleJohn GianvitoOlhar de CinemaOutros OlharesProfit Motive and the Whispering WindThe Mad Songs of Fernanda Husseinthe PhilippinesVapor Trail (Clark)Wake (Subic)

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