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Farol Cego joga luz na cena do Paraná

porAlejandro Mercado
13 de maio de 2015
em Música
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O que convencionamos chamar no Brasil de indie surgiu pelos lados de cá com maior força no início dos anos 2000. O indie nacional do início desta época era muito característico. Além da influência do brit pop dos anos 1990, havia uma essência “faça você mesmo” que deixava os registros de todas as bandas da época mais crus; ou seja, pela ausência de uma produção mais refinada, as bandas faziam músicas mais experimentais. Era comum que o som que você ouvia nos EP’s fosse bem diferente quando executados ao vivo, por vezes até mais pesado.

É dessa época muito fértil no cenário independente brasileiro, grupos como os Los Hermanos (Rio de Janeiro), a Monophone (Fortaleza), Instiga! e Oito Mãos (Campinas), Ludovic (São Paulo) e tantas outras. Para que fique claro, estamos falando apenas da virada dos 1990 para os 2000, até a primeira metade dessa década. Toda essa introdução é necessária para conceituar a banda de hoje na coluna Prata da Casa, a Farol Cego, de Curitiba.

O grupo, formado por Leonardo Gumiero (guitarra, teclados e voz), Thomas Berti (guitarra, teclados e voz), Felippe Mileke (baixo) e Henrique Neves (bateria), está próximo de lançar seu novo disco e, recentemente, passou a integrar o Coletivo Atlas, iniciativa sem fins lucrativos que, segundo os próprios músicos, “visa a sinergia dos movimentos artísticos curitibanos e brasileiros”. Com dois singles e um EP na bagagem, o quarteto faz rock alternativo muito próximo ao que era feito no início deste século.

Farol Cego Prata da Casa
Rock alternativo da banda lembra o feito no início da década de 2000, mas com mais qualidade. Foto: Arthur Cordeiro.

Claro que, diferentemente do que ocorria naquela época, a sonoridade da Farol Cego é resultado estético alcançado com uma bela produção. Há na voz de Leonardo Gumiero e na sua guitarra e de Thomas Berti uma sinergia tão única, rara de ser encontrada com tanta força ao longo de todos seus registros. Não poderia deixar de reforçar que a afinação dos dois músicos é digna de palmas, visto que, dentro do rock – em especial no independente – costumamos a ver ser substituída pelo ímpeto e pela tal da “atitude”. Se puder dar um conselho aos artistas em geral: afinação é importante, inclusive no rock.

A sonoridade da Farol Cego é resultado estético alcançado com uma bela produção.

O EP Zênite (2014) é composto por quatro faixas, nas quais o principal elemento que salta aos ouvidos  é o entrosamento entre os músicos. Mesmo ao vivo, a Farol Cego é capaz de desviar a instrospecção de suas composições e entregar apresentações cativantes, e tudo isso mesmo sem tanto peso nas guitarras – o que não afeta em nada o trabalho. “E Acordo Aqui”, segunda do EP, e “Catarse”, a última, são os carros chefe do excelente trabalho dos curitibanos. Ouça a última faixa até o final: você será recompensado com um instrumental primoroso.

Gumiero e companhia disponibilizaram uma das faixas do próximo disco através do Coletivo Atlas. A música “Dói // Cai” apresenta um grupo mais maduro e consciente do que pode fazer, seja em estúdio ou nos palcos. Mais experimental e mostrando um novo conjunto de referências musicais, ela serve como tira-gosto e para criar expectativa pelo que vem a seguir.

Farol Cego no Spotify

Tags: CríticaCrítica MusicalFarol CegoindieInstiga!Los HermanosLudovicMonophoneMúsicaMúsica Curitibanamúsica paranaenseOito Mãospost-rockPrata da CasaRock

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