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Home Literatura

Os 10 melhores livros de 2020

Coluna lista as 10 leituras de 2020 que foram companhia antes e depois da pandemia.

porJonatan Silva
11 de dezembro de 2020
em Literatura
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Os 10 melhores livros de 2020

Imagem: Reprodução.

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Final de ano chegando. É hora de rever as leituras de 2020 e destacar algumas das mais significativas. Abaixo uma lista com os dez livros, em ordem alfabética de título, que foram uma boa companhia antes e durante a pandemia (que ainda não passou!).

Aranhas – Carlos Henrique Schroeder

Partindo de metáforas sobre os aracnídeos, visitando Kafka e Borges, Carlos Henrique Schroeder tece um comentário sagaz sobre a volatilidade das relações. Os contos de Aranhas são um comentário intimista sobre as contradições que moldam o mundo e revelam um dos autores mais inteligentes e interessantes dos nossos tempos.

A tensão superficial do tempo – Cristovão Tezza

Em texto preciso, o escritor curitibano examina as raízes do bolsonarismo ao mesmo tempo em propõe uma viagem íntima ao seu personagem. Narrado em um único dia, como O Fotógrafo, A tensão superficial do tempo é um importante documento sobre um Brasil à direita, capaz de revisitar o seu passado no que ele tem de pior.

A vida mentirosa dos adultos – Elena Ferrante

É hora de rever as leituras de 2020 e destacar algumas das mais significativas.

A misteriosa escritora napolitana é, sem dúvida, um dos nomes mais importantes do meio literário contemporâneo. Com uma obra única, capaz de retratar o olhar feminino diante do mundo com tamanha singeleza, Ferrante em A vida mentirosa dos adultos cria um terremoto em volta de uma família aparentemente convencional. Explorando as feridas e tocando as cicatrizes que rondam essas vidas, Elena Ferrante cria uma bela e melancólica metáfora do amadurecimento.

Confissão de um assassino – Joseph Roth

Boa parte da obra do escritor austríaco Joseph Roth ainda é um enigma no Brasil. Confissão de um assassino, que ajuda a reparar esse erro, remonta os eventos que fizeram do camponês Golubtchik um homem mergulhado em paixão e desespero. A partir de elementos do romance noir, Roth constrói um breve tratado sobre o entendimento da natureza humana, explorando o egoísmo, as vaidades e as vulnerabilidades que se escondem sob o verniz da coragem e do desajuste social.

Olhos de sal – Carlos Machado

Em sua mais recente novela, Carlos Machado volta aos temas que lhe são caros: a incomunicabilidade, o não lugar, a desterritorialização e os processos de autoexílio. Olhos de sal é um livro singular e que retrata o desejo iminente de desconexão ao propor investigações pessoais.

O mez da grippe – Valêncio Xavier

O mez da grippe, obra máxima e quase esquecida de Valêncio Xavier, foi publicado pela primeira vez em 1982, ganhou uma edição da Companhia das Letras no final dos anos 1990 e ficou desaparecido por muitos anos – até ser resgatado pela Arte & Letra durante o pandêmico 2020. O livro, o grande romance-colagem da literatura brasileira, reconstrói a Curitiba de 1918 de joelhos pela gripe espanhola. Ironicamente, Valêncio fez um triste jogo de espelhos com o Brasil do covid-19.

Não aceite caramelos de estranhos – Andrea Jeftanovic

Nos contos que formam o livro, Andrea Jeftanovic, uma das grandes vozes da literatura latino-americana, descontrói a ideia de família e coloca em xeque a noção de moral. Com uma narrativa assombrosa, a chilena explora as brechas que levam o ser humano à selvageria. Os textos, que flertam com referências clássicas e flutuam na incoerência do cotidiano, expõem situações-limite e oferecem uma poderosa reflexão acerca do que é estar vivo em tempos tão obscuros.

O sol dos dias – Taylane Cruz

A escritora sergipana é um dos nomes mais reluzente da narrativa curta. Seu livro O sol dos dias, que acaba de ser lançado, apresenta ao leitor contos sensíveis e elegantes, construídos a partir de um imaginário poético e bastante delicado.

Solução de dois Estados – Michel Laub

A partir do conflito entre dois irmãos, um empresário miliciano e uma artista, cuja família foi devastada pelo Plano Collor, Laub propõe uma reflexão acerca dos caminhos tomados pelo país e que desembocaram em uma onda ultraconservasora. Como Tezza, o gaúcho parte do universo pessoal para construir o seu caleidoscópio literário.

Vamos comprar um poeta – Afonso Cruz

Nessa pequena fabulosa distópica, o escritor português Afonso Cruz reafirma a arte como o único antídoto contra a ignorância e o tédio. A sua prosa cheia de humor e ironia retrata um mundo em que artistas são “animais de estimação” das famílias de classe média. Diante desse absurdo, Afonso Cruz compõe uma obra original e necessária.

E você, quais as leituras que marcaram seu 2020?

Tags: A Tensão superficial do tempoA Vida mentirosa dos adultosAfonso CruzAndrea JeftanovicAranhasCarlos Henrique SchroederCarlos MachadoConfissão de um assassinoCristovão TezzaElena FerranteLiteraturaMichel LaubNão aceite caramelos de estranhosO Mez da grippeO sol dos diasOlhos de salSolução de dois EstadosTaylane CruzValêncio XavierVamos comprar um poeta

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