• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
11 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Artes Visuais Visualidades

Francesca Woodman e a mais agridoce das tragédias

Suicidando-se aos 22 anos, a jovem fotógrafa Francesca Woodman tornou-se um símbolo cult, mas enterrou consigo todo seu talento e potencial.

Mariana Benevides por Mariana Benevides
2 de julho de 2017
em Visualidades
A A
Francesca Woodman e a mais agridoce das tragédias

"Self-Deceit #1 (Roma)" (1978), Francesca Woodman. Imagem: George e Betty Woodman/Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

A mãe, ceramista e escultora; o pai, pintor e fotógrafo. Desde pequena, Francesca Woodman bebeu das artes e a viveu como se vive de uma religião – não foi por acaso que terminou com a própria vida tão cedo, fazendo da morte o ato final do conjunto de sua obra. No campo da arte, a rejeição dói de maneira mais latente, onde é impossível dissociar o trabalho de si mesmo.

Francesca, assim como outros tantos, não suportou o insucesso e a indiferença a tudo o que ela se dedicou a ser. Para agregar ainda mais à tragédia, confiou na crença nociva de que a melancolia poderia ser o principal combustível de sua arte.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Naquele 19 de janeiro de 1981, o meio artístico se provou – mais uma vez – ingrato aos que se devotam cegamente a ele: o suicídio foi um significativo passo para a condecoração do sonho da jovem artista. Infelizmente, no entanto, Francesca não pôde viver sequer um dia da glória de seus êxitos.

De suas 800 obras – um número consideravelmente enorme para alguém tão nova -, na esmagadora maioria Francesca era tanto a modelo quanto a executora. Foi consagrada justamente por esses “anti-retratos“, onde multiplicava ao infinito as possibilidades de representação do eu lírico. Certa vez, em vida, quando questionada o porquê de ser o próprio objeto de estudo de suas fotografias, respondeu: “é porque estou sempre disponível”.

O suicídio juvenil e a exploração do corpo nu de maneira nunca antes vista, criando atmosferas carregadas de sombras, misticismos e um quê de bruxaria, a elevaram a um símbolo cult.

É possível ver em suas fotografias a mescla de sua identidade a ambientes aparentemente sombrios e amaldiçoados.

É possível ver em suas fotografias a mescla de sua identidade a ambientes aparentemente sombrios e amaldiçoados. Era prática comum de Francesca a procura por imóveis abandonados e devorados pelo tempo para significar suas obras.

A fotografia era inerente a si mesma, tanto pela influência familiar quanto pela prática com sua primeira câmera, uma Yashica, adquirida aos 13 anos.

Desde então, dedicou-se exaustivamente à breve carreira, cursando artes visuais e trabalhando no meio. Não recebeu reconhecimento em vida, mas, sendo tão nova, como garantir que este não viria mais tarde?

Depois de uma decepcionante residência em uma colônia de artistas em New Hampshire, no verão de 1980, Francesca tentaria o suicídio pela primeira vez, sem sucesso.

Obrigada a morar com os pais em Nova Iorque após o incidente, ela mesmo assim não desistiu de seus ímpetos destrutivos. Do alto do prédio e de suas sombrias fotografias, Francesca mergulhou no concreto sujo de Manhattan.

Aclamada pela crítica tarde demais, a densidade e a poesia de seu trabalho deixaram um legado, mas, mais importante ainda, um exemplo a não ser seguido.

Por quanto tempo a tragédia será um fator aclamado pela comunidade artística e pelo público? Por quanto tempo permitiremos perder mais e mais Francescas e todo o potencial que enterram com seus corpos sofridos?

Para um maior conhecimento do conjunto onírico e fantasmagórico de sua obra, segue uma seleção de destaques.

“Untitled” (1975-1980), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Untitled” (1975-1980), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Untitled” (1975-1980), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Turtle” (1975-1980), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Untitled” (1975-1980), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Eel Series” (1977), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Self-portrait at 13” (1971), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Space?” (1975-1978), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Untitled” (1975-1980), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Untitled” (1975-1980), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.
“Untitled” (1975-1980), Francesca Woodman. Foto: © Courtesy of George and Betty Woodman.

VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI, QUE TAL CONSIDERAR SER NOSSO APOIADOR?

Jornalismo de qualidade tem preço, mas não pode ter limitações. Diferente de outros veículos, nosso conteúdo está disponível para leitura gratuita e sem restrições. Fazemos isso porque acreditamos que a informação deva ser livre.

Para continuar a existir, Escotilha precisa do seu incentivo através de nossa campanha de financiamento via assinatura recorrente. Você pode contribuir a partir de R$ 8,00 mensais. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

Se preferir, faça uma contribuição pontual através de nosso PIX: [email protected] Você pode fazer uma contribuição de qualquer valor – uma forma rápida e simples de demonstrar seu apoio ao nosso trabalho. Impulsione o trabalho de quem impulsiona a cultura. Muito obrigado.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: fotógrafaFotografiaFrancesca Woodman
Post Anterior

‘A Montanha Mágica’: isolamento que resulta em novas perspectivas

Próximo Post

A velha pele

Posts Relacionados

Xadalu Tupã Jekupé e a arte indígena na sociedade

Xadalu Tupã Jekupé e a arte indígena na sociedade

21 de junho de 2022
Fernando Calderari nos deixa órfãos de suas “marinas”

Fernando Calderari nos deixa órfãos de suas “marinas”

15 de dezembro de 2021

E se nudez fosse normal?

30 de setembro de 2018

Quem vai queimar? Museu Nacional e a frágil cultura brasileira

16 de setembro de 2018

‘O Corpo é uma Cidade’ na 5ª Bienal de Quadrinhos de Curitiba

8 de setembro de 2018

Quem decide o que é arte na rua?

19 de agosto de 2018

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Procura-se’ trabalha suspense a partir do desespero de casal com filha desaparecida

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Ilha’ traz personagens perturbados para elevar e manter o suspense

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In