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‘Espelho da Vida’ estreia com a promessa de ser um grande sucesso

Da mesma autora de ‘Além do Tempo’, 'Espelho da Vida', nova novela das seis da Rede Globo, traz o espiritismo à frente de uma narrativa inovadora.

porTaiany Gonçalves
29 de setembro de 2018
em Televisão
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'Espelho da Vida', nova novela das seis, estreou na última terça-feira (25)

'Espelho da Vida', nova novela das seis, estreou na última terça-feira (25). Imagem: Reprodução.

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A nova novela de Elizabeth Jhin, Espelho da Vida, acabou de estrear, mas já mostrou que tem tudo para ser um grande sucesso, assim como foi Além do Tempo (2015), último folhetim da autora. É que Espelho da Vida já esboçou, em seus primeiros capítulos, que vai se utilizar de uma narrativa bem peculiar para contar uma história também diferente do comum.

A trama gira entorno dos mistérios que envolvem a vida passada da atriz Cris, vivida por Vitória Strada. A personagem, além de ter sonhos esquisitos, ao chegar em Rosa Branca – município fictício no interior de Minas Gerais -, sente como se já conhecesse o lugar. No decorrer do folhetim, ela descobrirá que em uma vida anterior foi Júlia Castelo, uma jovem que viveu nessa cidade e foi vítima de um crime passional.

E a forma pela qual a autora contará essa história do passado será através da produção de um filme, no qual Cris dará vida a Júlia Castelo. Ou seja, ela interpretará a si mesma em outra vida. É por meio dessa espécie de metalinguagem que a regressão ocorrerá de forma bem prática. Toda essa complexidade não retira de Espelho da Vida a leveza que as novelas das seis costumam ter, assim como corrobora para que a trama seja um grande feito.

Um outro ineditismo é que, segundo o site F5, da Folha de S. Paulo, esse filme a ser produzido pela novela e dentro dela deve ser lançado após o seu fim. Assim, Espelho da Vida contemplará também a narrativa transmídia.

Os destaques de atuações nos primeiros capítulos vão para a protagonista Vitória Strada, que mostrou firmeza e não se intimidou nesse papel que é tão difícil e que possui detalhes tão minuciosos, e para a veterana Irene Ravache, que dispensa qualquer tipo de comentário. A autora também aposta em alguns atores que foram sucesso em sua última novela, como Alinne Moraes, Rafael Cardoso, Júlia Lemmertz, Felipe Camargo e a própria Irene.

E, assim como em Além do Tempo, Elizabeth Jhin tem procurado ir além do mero entretenimento do telespectador. Ela utiliza o espiritismo em seu enredo para levar mensagens ao público. Se em sua última novela a história foi dividida em duas épocas para mostrar a vida passada e a presente de cada um dos personagens, bem como a lei da semeadura nas reencarnações, em Espelho da Vida, que já começou com mensagens sobre o perdão e o autoperdão, não vai ser diferente. Em tempos de cólera, nada mais sensato e agregador.

Espelho da Vida contemplará também a narrativa transmídia.

A novela peca, no entanto, em não assumir de forma clara que sua abordagem é espírita. Para não afastar o público mais conservador, os personagens utilizam-se erroneamente da palavra “espiritualista” para se referir à doutrina espírita que, por meio de temáticas como reencarnação e vidas passadas, é abordada na novela.

Outro ponto de destaque é o trabalho voltado para a construção da mineiridade, já que a história se passa em uma cidade mineira fictícia e foi gravada nos municípios mineiros de Carrancas, Tiradentes, Ouro Preto e Mariana.

Além das imagens dessas cidades históricas, foi utilizado um outro recurso estilístico para essa construção: a música “Outro Lugar”, de Milton Nascimento, que tocou ao fundo enquanto os protagonistas Alain (João Vicente) e Cris chegavam ao estado mineiro. O cantor, embora tenha nascido no Rio de Janeiro, foi criado em Minas Gerais e foi um dos integrantes do Clube da Esquina – movimento musical que surgiu em Belo Horizonte, no século passado, e foi um marco na Música Popular Brasileira. Suas músicas e dos demais integrantes do Clube são associadas, no inconsciente, às terras mineiras. Caso parecido ocorreu na novela Coração de Estudante (2002), que também teve sua história passada em Minas Gerais, e tinha em sua trilha sonora canções de alguns cantores desse movimento, como “Bola de Meia, Bola de Gude” e “Paisagem na Janela”.

Além disso, como forma de contribuir para o ar interiorano que se procura retratar, a trama conta com duas senhoras fofoqueiras, que ficam por conta de reparar e comentar sobre a vida dos outros. Um estereótipo que a vida no interior carrega.

Em contrapartida, até o segundo capítulo, no dia 26 (último capítulo antes do fechamento dessa edição), o sotaque mineiro tinha passado longe. Apenas as personagens de Débora Ozório, que vive a adolescente Pat, e sua mãe, interpretada por Luciana Paes, arriscaram um “mineirês”. Porém, como há mais personagens para aparecer na trama, fica a expectativa.

Por fim, vale destacar um momento no primeiro capítulo em que também se fez um bom uso dos recursos estilísticos: a sequência em que Cris tem a sensação de que já conhece Rosa Branca e sai do carro para “sentir” a cidade. A emoção da cena somado aos enquadramentos que em alguns momentos foram feitos por meio de um plongée, proporcionou um belo momento aos olhos e às sensações do telespectador. Confira a cena aqui.

Com tantos detalhes e com propostas inovadoras em poucos capítulos, as expectativas para o desenrolar do folhetim são boas e grandes. Vamos, então, aguardar os próximos!

Tags: Além do TempoClube da EsquinaElizabeth JhinEspelho da VidaEspiritismoIrene RavacheMilton Nascimentomineiridadenarrativa transmídiaNovelarecursos estilísticosRede GloboTelenovelaVitória Strada

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