• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
8 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Cinema & TV Central de Cinema

‘Até o Último Homem’ reflete e enaltece o mal necessário

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
26 de janeiro de 2017
em Central de Cinema
A A
até o último homem mel gibson

Andrew Garfield. Foto: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Os tempos não estão fáceis. Nos últimos anos, acompanhamos uma série de atrocidades acontecendo, sendo realizadas em nome, inclusive, dos “bons costumes”, feitas por “gente de bem”. Esta é uma razão que acrescenta ao longa-metragem Até o Último Homem, que estreia nos cinemas nacionais nesta quinta-feira, uma dose de atualidade.

Baseado em uma história real, o filme é dirigido por Mel Gibson, indicado ao Oscar de melhor diretor (o longa tem mais cinco indicações, incluindo melhor filme e melhor ator). À primeira vista, Até o Último Homem segue a estrutura com a qual nos acostumamos em filmes de guerra, contudo, apesar de contar uma história que se passa durante uma batalha na Segunda Guerra Mundial, o filme até pode mas não deve ser visto como cinema de guerra tradicional.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Desmond Doss (Andrew Garfield, de A Rede Social) é um jovem adulto, temente a Deus, que decide se alistar pós-Pearl Harbor. Contudo, ele o faz sob uma condição: não empunharia armas, não mataria nenhum adversário e não trabalharia aos sábados. Sua escolha é motivada por duas razões: primeiro, um trauma de infância; segundo, sua crença religiosa. Por isto, opta por alistar-se como médico na forma de objetor de consciência, uma maneira de alistamento protegido pela suprema corte norte-americana em que o militar pode rejeitar participar de atividades que contrariem seus princípios religiosos, morais ou éticos. E é cercado por este paradoxo, a necessidade patriótica de lutar em uma guerra versus seus princípios religiosos (incluindo o mandamento “Não matarás”), que o longa de Gibson se desenrola.

É cercado por este paradoxo, a necessidade patriótica de lutar em uma guerra versus seus princípios religiosos, que o longa de Gibson se desenrola.

Uma das virtudes de Até o Último Homem está no fato de Gibson não estar interessado em questionar a postura de Doss e nem tampouco em exaltá-la. O drama lança olhar sobre essa naturalização da violência das “pessoas de bem” e questiona as formas encontradas para justificar tais atrocidades – o “mal necessário”. Desmond é um ponto fora da curva, e sua postura chega a soar ultrajante para seus companheiros de pelotão. Nenhum deles, ainda que muitos religiosos como ele, entendem as razões para que Doss aja desta maneira.

Esses questionamentos feitos a Doss às vezes causam a sensação de que estamos diante de um filme religioso, em que o personagem central tem sua fé posta à prova, tamanha a quantidade de conflitos os quais o personagem de Garfield enfrenta. Já sobre a atuação dele, a construção do personagem é interessante, mas há um exagero ao dar ares quase messiânicos ao soldado, que leva a pensar se o ator realmente merecia a indicação ao Oscar. Doss é exageradamente bom, e suas atitudes são inverossímeis em vários momentos. Já seus contrapontos, o sargento Howell (Vince Vaughn) e o soldado Smitty (Luke Bracey), são tão diametralmente opostos ao protagonista, tão selvagens frente à paz que representa o personagem de Garfield, que também torna difícil aceitá-los.

Mas se alguém ficar com receio de que o filme seja apenas uma reflexão sobre os conflitos internos de quem pratica o horror, é bom deixar claro que Mel Gibson não deixa de fora as longas sequências de batalhas repletas de sangue, decapitações e explosões, indo muito além do que já havia feito em seus filmes anteriores. E neste momento o filme aparenta mudar de rumo. O diretor parece tentar transmitir uma mensagem que corrobore este “mal necessário”, sumindo com qualquer resquício de humanidade no “inimigo”, como se isso enfatizasse a necessidade de exterminá-lo.

Certamente não é uma obra perfeita, talvez até exageradas as tantas indicações, mas não deixa de ser, também, uma boa metáfora do novo momento dos Estados Unidos, que sob a batuta de Donald Trump buscará, mais do que nunca, justificar medidas que representem o “mal necessário”.

Assista ao trailer de ‘Até o Último Homem’

Tags: Andrew GarfieldAté o Último HomemCinemaCríticafilmes de guerraLuke BraceyMel GibsonOscarOscar 2017Vince Vaughn
Post Anterior

Livrada – Ep. #95: Entrevista com Milton Hatoum

Próximo Post

Sobre imigrantes, saudades e calefação

Posts Relacionados

'Agente Oculto' é retrocesso na evolução do cinema de ação

‘Agente Oculto’ é retrocesso na evolução do cinema de ação

5 de agosto de 2022
'Diários de Otsoga', híbrido de documentário e ficção, traz olhar subjetivo sobre a Covid-19 em Portugal

‘Diários de Otsoga’, híbrido de documentário e ficção, traz olhar subjetivo sobre a Covid-19 em Portugal

3 de agosto de 2022

Em ‘Boa Sorte, Leo Grande’, Emma Thompson se desnuda de várias formas

29 de julho de 2022

‘Memória’ propõe ao espectador uma experiência estética única

27 de julho de 2022

‘Elvis’ é espetáculo ruidoso, imperfeito, mas também arrebatador

19 de julho de 2022

Em ‘Crimes of the Future’, Cronenberg retorna ao corpo como território do terror

12 de julho de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Procura-se’ trabalha suspense a partir do desespero de casal com filha desaparecida

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A gente mira no amor e acerta na solidão’: o amor pelo que ele é (e não é)

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In