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‘O Espaço Entre Nós’ é uma mistura confusa de gêneros

Mescla confusa de gêneros, 'O Espaço Entre Nós', apesar de esquecível, agradará ao público jovem. Filme foi dirigido por Peter Chelsom.

porAlejandro Mercado
31 de março de 2017
em Cinema
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‘O Espaço Entre Nós’ é uma mistura confusa de gêneros

Imagem: Reprodução.

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O Espaço Entre Nós, dirigido pelo britânico Peter Chelsom, de Dança Comigo? (2009), está em cartaz nos cinemas brasileiros desde ontem. Orquestrado como uma espécie de romance jovem-adulto (ainda que não seja uma adaptação literária), o filme é uma mescla mal ordenada de diferentes filmes que vimos nos últimos tempos. Em suma, é como se a obra de Veronica Roth (Série Divergente) colidisse com a de John Green (A Culpa é das Estrelas) e flertasse com Perdido em Marte.

Apesar de todos os defeitos que o longa possui, é inegável que a premissa é interessante. Uma equipe de astronautas viagem a Marte com o objetivo de dar início a um processo de colonização do território. A líder da expedição (interpretada por Janet Montgomery, da série This Is Us) não sabe que está grávida, descoberta que ocorre durante a missão. Ela acaba falecendo durante o parto e a NASA opta por manter seu filho em segredo e sendo criado em Marte. A desculpa encontrada é que seus ossos e órgãos se adaptaram ao planeta vermelho e que seria improvável que ele pudesse sobreviver na Terra, ou mesmo realizar a viagem de retorno.

O roteiro de O Espaço Entre Nós possui inúmeros buracos, que se tornam mais gritantes com a mistura deficiente de gêneros.

O filme avança dezesseis anos no tempo e encontramos o jovem Gardner Eliott (Asa Butterfield), que foi criado pela equipe de astronautas e cientistas que vivem na base marciana, onde tem papel especial Kendra (Carla Gugino) e Nathaniel Shepherd (Gary Oldman).

Como forma de diversão, Gardner faz como qualquer outro adolescente: vive na internet. Nela, faz amizade com Tulsa (Britt Robertson), uma garota com a mesma idade dele que vive em um lar adotivo. Tulsa tem um histórico de mudar várias vezes de família, pois em geral as pessoas estão mais interessadas no dinheiro que o governo paga para criá-la. Solitária, ela estabelece um vínculo de amizade com Gardner sem ter nenhuma noção de que ele vive em outro planeta. Como não pode contar a verdade, Gardner diz à Tulsa que possui uma doença rara que o impede de sair de seu apartamento em Nova York.

Em dado momento, surge no garoto um desejo de viajar para a Terra para encontrar seu pai. Sensibilizado, Shepherd atende o desejo de Gardner, não sem antes fazer adaptações que permitam ao jovem sobreviver na Terra. Chegando, ele buscará a ajuda de Tulsa para encontrar o pai e, nesse meio tempo, desenvolve um romance com a jovem.

O roteiro de O Espaço Entre Nós possui inúmeros buracos, que se tornam mais gritantes com a mistura deficiente de gêneros, confundindo o público e dando uma forma rocambolesca à obra. O filme certamente agradará ao público jovem, muito em virtude da história de amor entre Tulsa e Gardner ser delicada e funcionar (apesar de, como citado anteriormente, inúmeros buracos na trama). Entretanto, é um entretenimento efêmero, digno dos filmes da fase mais esquecível da Sessão da Tarde. Uma pena, para o público e para Gary Oldman, cuja participação no filme é a grande interrogação dos últimos tempos no cinema hollywoodiano.

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Tags: Asa ButterfieldBritt RobertsonCarla GuginoCinemaCrítica de CinemaGary OldmanO Espaço Entre NósPeter ChelsomResenha

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