• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
26 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘Pequena Miss Sunshine’ completa 15 anos confirmando sua força atemporal

A partir do microcosmo de uma família, 'Pequena Miss Sunshine', de 2006, faz forte questionamento às ideias de sucesso e fracasso e a padrões de beleza impostos desde a infância.

Tiago Bubniak por Tiago Bubniak
13 de julho de 2021
em Central de Cinema
A A
Pequena Miss Sunshine, de Jonathan Dayton e Valerie Faris

Com buzina danificada e embreagem estragada, a kombi é uma metáfora da vida de seus ocupantes. Imagem: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

É bela (e competente) a construção do roteiro de Pequena Miss Sunshine (2006). Logo no início, cada um dos seis personagens principais que compõem uma família muito particular é rapidamente apresentado, individualmente, em situações do seu cotidiano. Na sequência, todos reúnem-se para um jantar com destaque para o frango frito e o refrigerante de limão. É a oportunidade que o roteiro de Michael Arndt lança para o espectador de conhecer detalhes sobre cada um dos personagens e sobre quão complexa, engraçada e tensa é a relação entre eles.

A partir do microcosmo dessa família, Pequena Miss Sunshine faz uma representação do macrocosmo que é a própria humanidade, com suas relações sociais nada dicotômicas, preto no branco, mas cinza em mais de cinquenta tons, com seus muitos indivíduos com características especiais. Mais especificamente, o filme é um poderoso questionamento a respeito das ideias de sucesso e fracasso, bem como uma alfinetada nos padrões de beleza impostos desde a infância.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Neste 2021, a produção dirigida por Jonathan Dayton e Valerie Faris completa 15 anos de estreia nos cinemas. De lá para cá, ele permanece com sua mensagem atualíssima. Atemporal. E assim tende a permanecer. Olive (Abigail Breslin) é uma garotinha encantada com a ideia de vencer o concurso de beleza que dá título ao filme, apesar de não se encaixar perfeitamente nos padrões que essas competições exigem. Frank (Steve Carell), tio de Oliver, é um professor universitário gay, estudioso de Marcel Proust, que, em razão de uma desilusão amorosa, tenta o suicídio.

Dwayne (Paul Dano), irmão de Olive e fã de Friedrich Nietzsche, faz um voto de silêncio até conquistar sua meta de tornar-se piloto da Força Aérea. Sheryl (Toni Collette), a mãe de Olive, é uma espécie de porto seguro e diplomata da família, mesmo estando prestes a divorciar-se do marido. Richard (Greg Kinnear), o pai, é autor de um programa de autoajuda e motivação. Apesar de ser um projeto para fazer com que todo mundo seja bem-sucedido, o próprio Richard é um fracassado na implantação do seu plano, seja em sua vida particular, seja na comercialização do programa.

Quando a câmera aproxima-se da lateral da Kombi e o movimento do veículo vai mostrando os personagens acomodados nos bancos, de dois em dois, tem início, enfim, o road movie

Alan Arkin, em um papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2007, interpreta o avô de Olive expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Ele é o diretor dos ensaios da neta para o concurso de beleza. Para que Oliver possa participar da apresentação, os seis integrantes da família partem em viagem em uma velha Kombi amarela (cujo problema com a buzina promove uma cena muito hilária, além de ela própria, a Kombi, ser uma metáfora da vida de cada um dos personagens).

Quando a câmera aproxima-se da lateral da Kombi e o movimento do veículo vai mostrando os personagens acomodados nos bancos, de dois em dois, tem início, enfim, o road movie, tipo de filme nos quais os personagens vivem sua trajetória de evolução diante dos olhos dos espectadores enquanto trafegam por uma estrada. E que trajetória de evolução, pontilhada de ironias!

O elenco é ótimo, com todos os atores muito bem dedicados aos seus papeis. A soma de roteiro bem elaborado, diálogos cuidadosamente construídos, personagens marcantes e atores entregues às suas interpretações resulta em um trabalho que tende a ser aplaudido por muitos outros 15 anos.

Tags: Alan ArkinCinemaCríticacrítica cinematográficaGreg KinnearJonathan DaytonPaul DanoPequena Miss SunshineresenhareviewSteve CarellToni ColletteValerie Faris
Post Anterior

‘Elize Matsunaga: Era uma vez um crime’ inova ao dar voz a uma mulher que cometeu um crime

Próximo Post

A poeta soube esperar

Posts Relacionados

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

‘O Homem do Norte’ é um espetáculo para a tela grande

17 de maio de 2022
Em 'Eneida', Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

Em ‘Eneida’, Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

11 de maio de 2022

Cinema made in Hong Kong

9 de maio de 2022

Nos três andares de ‘Tre Piani’, Nanni Moretti encontra um universo de relações sociais e afetivas

5 de maio de 2022

‘Cidade de Deus’ completa 20 anos sem perder o vigor

28 de abril de 2022

Magnífico, ‘O Traidor’ é estudo político sobre a Cosa Nostra

19 de abril de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Matt Damon brilha como pai atormentado de ‘Stillwater’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In