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‘Rio, 40 graus’ é expoente de representação genuína do Brasil

Primeiro longa-metragem de Nelson Pereira dos Santos, 'Rio, 40 Graus' foi um dos precursores do que se chamou de Cinema Novo.

Valsui Júnior por Valsui Júnior
22 de abril de 2018
em Central de Cinema
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‘Rio, 40 graus’ é expoente de representação genuína do Brasil

Imagem: Reprodução.

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É impossível falar de Rio, 40 Graus (1955) sem falar de Nelson Pereira dos Santos. Apesar de ter nascido em São Paulo, foi um dos precursores do que se chamou Cinema Novo por sua representação de um Rio de Janeiro sem devaneios. No seu primeiro longa-metragem, Nelson se utiliza de todos os elementos do neorrealismo italiano, junto às técnicas da nouvelle vague francesa.

As primeiras cenas de Rio, 40 Graus mostram todos os pontos que fizeram o Rio de Janeiro ser considerado a cidade maravilhosa: o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, a praia de Copacabana. Logo em seguida, no entanto, Nelson se aproxima do verdadeiro enredo que é o fio condutor de todo o filme. Cinco adolescentes de uma favela carioca que desejam comprar uma bola para jogar futebol e, então, dividem o valor entre si.

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Enquanto alguns vendem amendoim nos pontos turísticos da cidade, outros vão à praia em busca de “gringos” que os deem dinheiro, e outros pedem esmola mentindo estarem precisando de dinheiro para ajudar a mãe doente. Ao longo da trajetória de cada um deles, conhecemos os personagens do “outro lado da história”. Uma família que vê num político a oportunidade perfeita para casar a filha, um casal que tem seu romance interrompido pela notícia da chegada de um bebê – isso em uma sociedade extremamente conservadora, a carreira de um ídolo de futebol de um time fictício chamado “Pengo”.

Em ‘Rio, 40 graus’ a representação quase que documental de classes populares em uma crítica ferrenha ao sistema foi essencial para o Cinema Novo.

Essa representação de um Rio de Janeiro de desigualdades sociais é o eixo central do filme de Nelson. É claro que a crítica ferrenha à sociedade carioca não iria passar despercebida pelos militares que, em um período que antecedeu à instituição do regime militar, censuraram o filme alegando que “a temperatura máxima do Rio de Janeiro era de 39,6ºC, e não 40ºC, como o título do filme alegava”. Claro que as motivações eram outras.

Isso não impediu que o diretor conseguisse uma câmera emprestada do experiente documentarista Humberto Mauro e filmasse com negativos contrabandeados. O filme foi, à época, um sucesso de crítica, sendo elogiado vastamente inclusive pelo crítico de cinema francês André Bazin. Rio, 40 Graus seria o mote para Nelson filmar, inclusive, Rio, Zona Norte dois anos depois, contando a história de um sambista carioca que enxergava no samba inspiração para contar sua própria biografia.

A representação de classes populares através de um olhar mais documental, sem ilusões ou firulas romanceadas, além da crítica implícita às elites e ao capitalismo, assim como às desigualdades que afetam a sociedade seriam um dos pontos norteadores das produções cinematográficas no Brasil durante a década de 1960. Sem dúvida alguma, Nelson Pereira dos Santos teve um papel essencial nessa jornada, inclusive chegando a fundar mais tarde a escola de cinema da Universidade Federal Fluminense, que influenciaria toda uma geração de cineastas a pensar e produzir cinema de maneira crítica.

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