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‘O Que Fazemos Nas Sombras’ é a obra-prima de Taika Waititi

Falso documentário sobre vampiros australianos, 'O Que Fazemos Nas Sombras' é uma das melhores comédias disponíveis na Netflix, e vai virar série.

porGiovanna Tortato
18 de maio de 2018
em Cinema
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Esqueça 'Thor: Ragnarok', 'O Que Fazemos Nas Sombras' é a obra-prima de Taika Waititi

Imagem: Reprodução.

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Recentemente, a notícia de que O Que Fazemos Nas Sombras, dos cineastas neozelandeses Taika Waititi e Jermaine Clemente, será adaptado em uma série para o canal FX. Infelizmente, o anúncio parece não ter tido toda a repercussão que merece, talvez pela obra original não ter tido exibições no Brasil, indo direto para a Netflix e outros serviços de streaming.

Seja como for, essa obra merece ser exaltada, pois é cada dia mais difícil achar uma comédia realmente engraçada sem ter que se deparar com os novos filmes do Adam Sandler ou bizarrices como Goon 2 (possivelmente a pior comédia que eu já assisti, fica aqui o alerta).

O Que Fazemos Nas Sombras (em inglês, What We Do In The Shadows) é um mockumentary, um falso documentário, gênero popularizado por comédias como The Office, Parks and Recreation e afins. Acompanhamos os vampiros milenares Viago (o próprio Waititi), Deacon (Jonny Brugh) e Vladislav (Clement) enquanto eles se preparam para um grande evento, no qual acidentalmente transformam um humano e enfrentam problemas corriqueiros de convivência em grupo. Eles são colegas de casa na Nova Zelândia moderna, tentando se adaptar aos novos hábitos, mas mantendo alguns hábitos antigos como matar pessoas.

Não é um humor para todos, aviso desde já. É baseado nas idiossincrasias dos personagens e em situações bizarras tratadas como naturais.

O filme de 2014 começa devagar e tem um ritmo próprio, até o momento em que o vampiro novato, Nick (sempre acompanhado do melhor amigo humano Stu), entra na vida dos três protagonistas, mudando toda a dinâmica de suas vidas e deixando a trama mais dinâmica e divertida.

O timing de humor peculiar de Waititi, que veríamos depois em A Incrível Aventura de Ricky Baker (um novo clássico) e no blockbuster Thor: Ragnarok, já pode ser encontrado aqui. Não é um humor para todos, aviso desde já. É baseado nas idiossincrasias dos personagens e em situações bizarras tratadas como naturais. Nisso, as atuações são certeiras, com sotaques carregados, gestos sutis e olhares embaraçados para a câmera.

Com medo de estragar as melhores sequências, digo apenas que a melhor piada são as menções recorrentes de como Stu é um cara legal. Os primeiros contatos do grupo com a tecnologia também são ótimos momentos, mas é o carisma dos personagens que faz a bizarrice da premissa de O Que Fazemos Nas Sombras funcionar.

Viago é a versão vampira de um síndico bem intencionado e com hábitos cavalheirescos; Deacon queria ser um dos vampiros sexy de Entrevista Com o Vampiro, mas parece estar fazendo cosplay de si mesmo, e Vladislav é o vampiro sanguinário que frequentemente esquece que perdeu a maior parte de seus poderes.

Assistindo ao longa com uma mente aberta para um estilo… digamos, menos utilizado no cinema mainstream, você pode concordar comigo que essa é uma das melhores comédias disponíveis na Netflix.

E, ao fim, vai se lembrar: “Stu is GREAT!”.

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Tags: CinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaNetflixO que Fazemos nas SombrasResenhaTaika WaititiWhat We Do In The Shadows

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