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‘Foxcatcher’ aposta na tensão crescente

'Foxcatcher', de Bennett Miller, traz inquietação latente, psicologia, estranheza e esporte para o mesmo cenário.

porTiago Bubniak
3 de julho de 2018
em Cinema
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‘Foxcatcher’ aposta na tensão crescente

Imagem: Reprodução.

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O longa Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo (2014) é mais um dos tantos filmes que nascem com o selo “baseado em fatos reais”. A trama acontece em meados dos anos 1980, nos Estados Unidos, e enfoca o milionário John du Pont (Steve Carell). Ele resolve patrocinar a carreira do campeão olímpico de luta greco-romana Mark (Channing Tatum).

Para isso, leva o atleta até a intimidade de sua mansão em uma região rural. Assim é dada a largada para uma relação tensa e esquisita que também envolve Dave, o irmão de Mark, interpretado por Mark Ruffalo. Os dois irmãos mantêm uma espécie de relacionamento de pai e filho, já que o caçula Mark tinha apenas dois anos quando os pais se separaram. Além disso, Dave é o treinador do campeão olímpico.

Foxcatcher não será lembrado apenas pela caracterização excêntrica de Steve Carell para viver John du Pont. O ator usa maquiagem pesada e um nariz falso que o deixa quase irreconhecível, mas muito parecido fisicamente com a imagem do du Pont verdadeiro. Além disso, Carell mergulha em um personagem que o lança para bem longe daquela imagem de ator de comédias que investem no humor fácil, nos risos conquistados por piadas questionáveis.

A atmosfera de estranheza criada pelo diretor Bennett Miller marca todo o filme de mais de duas horas. Esse clima é reforçado pela própria luta greco-romana, que provoca dúvidas sobre um possível envolvimento homossexual entre protetor e protegido e exige dos atores interpretações com movimentos que remetem aos símios.

Foxcatcher pode não ser necessariamente uma história capaz de abalar o planeta, mas tem potencial para atrair a atenção de muita gente interessada em bom cinema.

A história é muito bem conduzida e a lista de qualidades é digna de atenção. Cada cena está inserida em seu devido lugar, existe uma evolução bastante natural da narrativa e os atores são cuidadosamente dirigidos. A relação densa (e tensa) entre du Pont e sua mãe colabora para enriquecer a diversidade de temas presentes na obra. Ele é um homem (1) solteiro, (2) com excesso de dinheiro, (3) carente de amigos e (4) reprimido pela mãe. Ela considera o esporte predileto do filho uma modalidade inferior em relação ao hipismo. Tudo isso abre brechas para reflexões sobre psicologia familiar. Existe até uma cena emblemática envolvendo cavalos. Em poucos segundos, a cena consegue dizer muito e, por isso, é capaz de arrebatar.

Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo pode não ser necessariamente uma história capaz de abalar o planeta (como o subtítulo em português aponta, todo sensacionalista, comercial e marqueteiro). O filme, no entanto, tem potencial para atrair a atenção de muita gente interessada em bom cinema.

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Tags: Bennett MillerChanning TatumCrítica CinematográficaFoxcatcherJohn Du PontMark RuffaloOscarResenhaSteve Carell

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