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‘Uma Longa Jornada’ repete a mesmice e a fórmula das obras de Nicholas Sparks

'Uma Longa Jornada' tem na atuação de Jack Huston sua maior qualidade, mas repete a mesmice e os clichês da obra de Nicholas Sparks. Não bastasse isso, o longa não consegue atingir o ápice emotivo que se esperava da adaptação do livro do escritor.

porAlejandro Mercado
30 de abril de 2015
em Cinema
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'Uma Longa Jornada' repete a mesmice e a fórmula das obras de Nicholas Sparks

Imagem: Reprodução.

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O filme Uma Longa Jornada, que estreia nesta quinta-feira, é uma adaptação do romance homônimo do escritor Nicholas Sparks. O romancista, que já teve nove de seus livros adaptados ao cinema, retorna neste como produtor, enquanto a direção fica por conta de George Tillman Jr (de Homens de Honra), que repete todos os clichês possíveis de serem encontrados na obra de Sparks.

O longa narra a história de romance entre Sophia Danko (Britt Robertson, do seriado Under The Dome), uma estudante de artes, culta e erudita, e Luke Collins (Scott Eastwood, de Fury – Corações de Ferro e filho de Clint Eastwood), um peão de rodeios, de origem simples e que enfrenta o trauma de ter sofrido um acidente durante uma montaria em touro.

A vida de Luke gira em torno dos rodeios, momentos nos quais ele sente que encontra sua essência ao desafiar por oito segundos aqueles animais. Sofrendo o trauma e as consequências físicas de um coice após a queda de um touro, ele luta para conseguir tornar ao circuito e seguir sendo um peão vencedor.

Já Sophia vê nas artes a expressão máxima da beleza que por vezes parece preencher o vazio de seus dias. Oriunda de Nova Jersey, ela aparenta estar deslocada do universo country do sul dos Estados Unidos. Moradora de uma fraternidade, seu foco é em sua futura carreira como curadora de arte. Diferente de suas colegas de moradia, rejeita (mesmo que por pouco tempo) o rótulo de mulher à procura de um bom casamento.

O filme se passa na Carolina do Norte, espaço do território dos Estados Unidos apaixonado pelo mundo da montaria e dos rodeios. Boa parte da primeira metade da trama fica centrada na história de Sophia e Luke, em especial no choque cultural, nas diferenças de origem e objetivos de vida existentes entre ambos personagens. Ainda assim, estes não demoram muito mais que 10 minutos para atarem um romance.

Boa parte da primeira metade da trama fica centrada na história de Sophia e Luke, em especial no choque cultural, nas diferenças de origem e objetivos de vida existentes entre ambos personagens.

A história toma rumo mais dramático quando a dupla resgata Ira Levinson (vivido por Alan Alda em presença discreta, e por Jack Huston, de Trapaça, em sua fase mais jovem), um senhor de idade, viúvo e que viveu um relacionamento com uma imigrante austríaca (e também amante das artes), Young Ruth (interpretada por Oona Chaplin, de Game of Thrones).

Sophia logo torna-se amiga de Ira e, através da leitura das cartas escritas por ele à amada, somos apresentados a esta história de amor. Não apenas a narrativa se torna mais atraente, nos conduzindo de volta à década de 1940, como a própria fotografia e a direção de arte do filme ficam mais ricas. Isso sem contar a boa atuação de Jack Huston.

O filme causa certo incômodo ao retratar o estereótipo da mulher que, mesmo inserida num contexto mais moderno no qual trabalha e busca manter uma vida profissional de sucesso, ainda tem como primeiro e essencial desejo consumar matrimônio com um homem, de preferência bonito e financeiramente estável.

A dificuldade de Scott Eastwood e Britt Robertson em transmitirem emoções mesmo nos momentos mais intensos de seus personagens, o excesso de merchandising (em especial da Apple), a repetição desnecessária de enquadramentos que mais valorizavam atributos físicos dos atores do que a execução do filme e os vários clichês das obras de Nicholas Sparks jogam contra, e tornam o filme maçante e óbvio.

Entretanto, aos leitores de Sparks talvez cause emoção ver este título retratado nas telas do cinema. O mesmo vale para cinéfilos adeptos de romances (vulgarmente chamados de) água com açúcar. Para ambos, a verdade é uma só: o filme não consegue atingir o ápice emotivo que se esperava, reproduzindo o mais do mesmo dos outros nove títulos do escritor.

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Tags: Alan AldaBritt RobertsonCinemaCríticaCrítica de CinemafilmeGeorge Tillman JrJack HustonNicholas SparksOona ChaplinScott Eastwood

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