• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Cinema

Crítica: ‘Maestá – A Paixão de Cristo’: Arte renascentista ganha vida no cinema – Olhar de Cinema

'Maestá – A Paixão de Cristo', primeiro longa do francês Andy Guérif, recria um políptico do artista renascentista italiano Duccio, composto por 26 painéis.

porPaulo Camargo
12 de junho de 2016
em Cinema
A A
'Maestá – A Paixão de Cristo': Arte renascentista ganha vida no cinema - Olhar de Cinema

Imagem: Divulgação.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Em 2006, o diretor francês Andy Guérif fez uma surpreendente leitura cinematográfica da obra do pintor italiano renascentista Duccio di Buoninsegna (1255-1319) no curta Cène, de 31 minutos, fazendo com que o famoso painel do artista ganhasse vida sobre a tela grande diante dos olhos do espectador. Uma década mais tarde, o cineasta revisita outra obra do mestre, natural da cidade toscana de Siena, em Maestá – A Paixão de Cristo, seu primeiro longa-metragem, em exibição na Mostra “Competitiva” do 5º Olhar de Cinema.

Desta feita, Guérif dá um passo ainda mais ambicioso. Recria um políptico composto de 26 painéis pintados por Duccio no início do século 14, uma obra monumental que refaz o ciclo inteiro da Paixão de Cristo.

Em um filme experimental que dialoga tanto com a história da arte quanto com o teatro e o próprio cinema, as estações são reinterpretadas por atores em uma tela dividida, na qual o diretor francês reproduz a ausência de perspectiva, traço essencial ao trabalho do mestre italiano.

Em um filme experimental, as estações são reinterpretadas por atores em uma tela dividida, na qual o diretor francês reproduz a ausência de perspectiva, traço essencial ao trabalho do italiano.

Belíssimo esteticamente, o filme de Guérif é hipnótico e nos conduz de painel a painel, meticulosamente recriados, nos fazendo refletir sobre a jornada de Cristo, mas também provocando uma inevitável reflexão sobre o significado da criação artística através dos séculos.

É fascinante ver os cenários da pintura original, esvaziados de seus personagens, sendo lentamente “tomados” pela ação, até se tornarem idênticos aos painéis originais de Duccio, para depois entrarem de novo em mutação, enquanto o quadro seguinte ganha forma, em um fluxo narrativo.

Guèrif consegue materializar em forma de cinema o que talvez tenha sido o fascínio exercido por complexas obras como a de Duccio a seu tempo, há seis séculos. Sugere uma conexão entre a arte sacra renascentista e o cinema mais contemporâneo.

Maestá – A Paixão de Cristo tem mais uma exibição no Olhar de Cinema. Hoje, dia 12, às 17h, no Cineplex Batel.

ESCOTILHA PRECISA DE AJUDA

Que tal apoiar a Escotilha? Assine nosso financiamento coletivo. Você pode contribuir a partir de R$ 15,00 mensais. Se preferir, pode enviar uma contribuição avulsa por PIX. A chave é pix@escotilha.com.br. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: Andy Guérifarte renascentistaDuccio di BuoninsegnaItáliaMaestá – A Paixão de Cristomostra competitivaOlhar de CinemaSiena

VEJA TAMBÉM

Documentário está disponível na Max. Imagem: Divulgação.
Cinema

‘Rita Lee: Mania de Você’ revela o corpo, o grito e o silêncio da mulher que reinventou o Brasil

9 de maio de 2025
Jesuíta Barbosa encarna Ney Matogrosso na cinebiografia do cantor. Imagem: Paris Filmes / Divulgação.
Cinema

‘Homem com H’ revela a insurgência de Ney Matogrosso sem recorrer a mitificações fáceis

7 de maio de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

A artista visual Mariana Valente. Imagem: Reprodução.

Mariana Valente: “Clarice Lispector escrevia como quem cria um rasgo na linguagem”

16 de maio de 2025
Stephen Sanchez traz seu som nostálgico ao C6 Fest. Imagem: Divulgação.

C6 Fest – Desvendando o lineup: Stephen Sanchez

15 de maio de 2025
Claudio Cataño dá vida ao Coronel Aureliano Buendía na adaptação de 'Cem Anos de Solidão'. Imagem: Netflix / Divulgação.

‘Cem Anos de Solidão’ transforma o tempo em linguagem

15 de maio de 2025
Aos 24 anos, Cat Burns vem ao Brasil pela primeira vez. Imagem: Divulgação.

C6 Fest – Desvendando o lineup: Cat Burns

14 de maio de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.