• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Cinema

‘Moonrise Kingdom’ é exemplar na excentricidade da obra de Wes Anderson

Em 'Moonrise Kingdom', Wes Anderson estabelece intenso diálogo com a cultura americana, a questionando e criticando, mas também a assumindo com identidade.

porPaulo Camargo
1 de novembro de 2018
em Cinema
A A
Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no Facebook

O cineasta norte-america­­­no Wes Anderson, desde seu longa-metragem de estreia, Pura Adrenalina (1996), e, sobretudo, a partir de seu filme seguinte, Três É Demais (1998), vem construindo uma obra com uma unidade singular. Repleto de idiossincrasias, que podem ser interpretadas pelos mais apressados como maneirismos de estilo, seus filmes também revelam, título a título, a imaginação de um singular contador de histórias, todas povoadas por personagens excêntricos e marginais. Mergulhados em ambientes cuidadosamente criados segundo a imaginação do cineasta, em cuja filmografia a forma tem força de conteúdo, de assertiva.

Da direção de arte à trilha sonora, passando pelos figurinos e pela própria escolha dos atores, os trabalhos de Anderson se remetem a um autor que dialoga com a cultura norte-americana de maneira intensa, a questionando e criticando, mas sempre a assumindo como identidade, de sua vertente mais pop para a mais, digamos, elitizada.

Há em seus filmes, sobretudo em Os Excêntricos Te­­nenbaums (2001), um evi­­dente diálogo criativo com a obra do escritor J. D. Salinger, autor de clássicos contemporâneos como O Apanhador no Campo de Centeio e Franny & Zooey, nos quais o desassossego existencial tem papel central, assim como no cinema de Anderson.

A trama se passa em meados da década de 1960, em uma pequena ilha localizada na costa da Nova Inglaterra.

Essa proposta de forjar um universo todo próprio atinge um ponto alto com a deliciosa comédia dramática Moonrise Kingdom (2012). A trama se passa em meados da década de 1960, em uma pequena ilha localizada na costa da Nova Inglaterra.

No início da adolescência, Sam (Jared Gilman), um garoto órfão que vive trocando de família adotiva em decorrência de problemas de adaptação, e Suzy (Kara Hayward), uma menina sensível que adora ler mas não gosta muito de pessoas, sentem-se deslocados, verdadeiros peixes fora d’água. E se apaixonam.

Depois de se conhecerem, por acaso, em uma peça teatral sobre a Arca de Noé na qual Suzy atua, o casal passa a se corresponder com regularidade. Até o dia em que decidem fugir juntos. Para desespero dos pais de Suzy (Bill Murray e Frances McDormand) e do escoteiro-chefe, Ward (Edward Norton), que supervisiona o grupo do qual Sam faz parte e com o qual está instalado em um acampamento na ilha.

Embora altamente estetizado – todos os planos do filme parecem ter sido cuidadosamente pensados, desenhados –, Moonrise Kingdom incorpora essa preocupação com a forma, a utilizando a favor de uma história muito bem construída. E repleta de humanidade. Os personagens escapam aos arquétipos e provocam empatia em uma trama rocambolesca que resulta envolvente. E, por fim, encantadora.

VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI, QUE TAL CONSIDERAR SER NOSSO APOIADOR?

Jornalismo de qualidade tem preço, mas não pode ter limitações. Diferente de outros veículos, nosso conteúdo está disponível para leitura gratuita e sem restrições. Fazemos isso porque acreditamos que a informação deva ser livre.

Para continuar a existir, Escotilha precisa do seu incentivo através de nossa campanha de financiamento via assinatura recorrente. Você pode contribuir a partir de R$ 8,00 mensais. Toda contribuição, grande ou pequena, potencializa e ajuda a manter nosso jornalismo.

Se preferir, faça uma contribuição pontual através de nosso PIX: pix@escotilha.com.br. Você pode fazer uma contribuição de qualquer valor – uma forma rápida e simples de demonstrar seu apoio ao nosso trabalho. Impulsione o trabalho de quem impulsiona a cultura. Muito obrigado.

CLIQUE AQUI E APOIE

Tags: Bill Murraycomédia dramáticacrítica cinematográficaEdward NortonFrances McDormandJ. D. SallingerMoonrise Kingdonmovie reviewOs Excêntricos TanenbaumsresenhareviewTilda SwintonTrês É DemaisWes Anderson

VEJA TAMBÉM

Imagem: Netflix/Divulgação.
Cinema

‘Wham!’ celebra uma rara amizade entre artistas da música pop

7 de dezembro de 2023
Kauan Alcântara e Maeve Jinkings são filho e mãe no excelente 'Pedágio'. Imagem: Divulgação.
Cinema

‘Pedágio’ discute cura gay em drama urgente sobre o Brasil de hoje

5 de dezembro de 2023

FIQUE POR DENTRO

Olivie Blake. Imagem: Divulgação.

‘Nós dois sozinhos no éter’ aposta em premissa perigosa para falar de amor

8 de dezembro de 2023
Imagem: Netflix/Divulgação.

‘Wham!’ celebra uma rara amizade entre artistas da música pop

7 de dezembro de 2023
Imagem: Escotilha/Canva.

Ana Hickmann e Naiara Azevedo expõem lado menos visível da violência doméstica

6 de dezembro de 2023
Kauan Alcântara e Maeve Jinkings são filho e mãe no excelente 'Pedágio'. Imagem: Divulgação.

‘Pedágio’ discute cura gay em drama urgente sobre o Brasil de hoje

5 de dezembro de 2023

Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.