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‘Na Natureza Selvagem’: tributo à liberdade

Poucos seriam radicais como o personagem central de ‘Na Natureza Selvagem’, de Sean Penn, mas a trajetória do protagonista é convite à reflexão.

porTiago Bubniak
5 de junho de 2018
em Cinema
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'Na Natureza Selvagem': tributo à liberdade

Imagem: Reprodução.

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Lá pelas tantas do filme Na Natureza Selvagem, os acordes da música “Society”, de Eddie Vedder, enriquecem a história que, até então, já se mostrava digna de atenção. Entoa o vocalista da banda Pearl Jam: “Temos uma ganância com a qual concordamos. Você pensa que tem que querer mais do que precisa. E, até ter tudo, não estará livre. Sociedade, você é uma raça louca. Espero que não esteja solitária sem mim”. Mais do que muito bem inserida no contexto, a canção inspiradora torna-se um ícone, uma síntese do filme também inspirador.

Com roteiro e direção de Sean Penn, Na Natureza Selvagem é baseado nas memórias de Christopher Johnson McCandless (Emile Hirsch). Logo após sua formatura, ele larga tudo (família, carreira promissora, conforto, carro, dinheiro) e parte para uma espécie de (re)descoberta, um mergulho em um processo de amadurecimento. É uma viagem feita inicialmente de automóvel e depois a pé ou carona. Uma das cenas mais emblemáticas da profundidade do desapego de Christopher exibe a queima dos últimos dólares de suas economias, que foram doadas para uma instituição de caridade.

A mensagem de desapego que transborda no conjunto de fotogramas, diálogos e situações é poderosamente válida para que cada espectador (re)veja em que medida sua vida pode (ou deveria!) sofrer guinadas.

Essa sinopse deixa claro que Na Natureza Selvagem é um autêntico road movie, um exemplo da acepção mais profunda da expressão. Nos ditos “filmes de estrada”, o(s) personagem(ns) é(são) profundamente marcado(s) por revelações, surpresas, transformações, enfim. No caso específico deste trabalho de Sean Penn, o roteiro é valorizado pelo conjunto harmônico de trilha sonora com belas imagens de paisagens.

Óbvio: pouquíssimas pessoas têm coragem para fazer exatamente o que o protagonista fez. Mas a mensagem de desapego que transborda no conjunto de fotogramas, diálogos e situações é poderosamente válida para que cada espectador (re)veja em que medida sua vida pode (ou deveria!) sofrer guinadas.

Podem ser aquelas menos radicais, de fácil alcance no dia a dia, mas necessárias. A trajetória de Christopher é uma intensa metáfora da necessidade humana de rever planos, investir em purificações. É, também, um choque para a sociedade ultracapitalista. Estadunidense ou não.

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Tags: capitalismoChristopher Johnson McCandlessCinemaCrítica Cinematográficadesapegoeddie vedderMovie ReviewNa Natureza Selvagempearl jamResenhaReviewroad movieSean Penn

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