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‘Normandia Nua’ é entretenimento leve com suave crítica social

‘Normandia Nua’, de Philippe Le Guay, diverte e sensibiliza para a vida nada fácil dos pequenos trabalhadores rurais.

porTiago Bubniak
12 de março de 2019
em Cinema
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Normandia Nua, de Philippe Le Guay

Georges Balbuzard (François Cluzet): ficção expõe "político dos sonhos". Imagem: Reprodução.

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Um vilarejo na Normandia, no noroeste da França, está passando por grave crise econômica. A queda nos preços da carne e do leite faz com que pequenos agropecuaristas cheguem ao extremo de enforcar-se em suas propriedades. Há um protesto, busca-se a sensibilização da população e das autoridades via televisão, mas o retorno fica bem aquém do esperado pelos manifestantes. Ao saber que um famoso fotógrafo especializado em retratar multidões sem roupa está passando pela região, o prefeito Georges Balbuzard (interpretado pelo ótimo François Cluzet, de Intocáveis) recorre à ideia de usar essa oportunidade para chamar a atenção para o problema socioeconômico que afeta a sua cidade.

Com essa curiosa premissa, Normandia Nua (2018) revela-se um bom entretenimento, com pequeno fundo de crítica social ao enfocar um setor da sociedade que, apesar de sua importância, sofre pelo baixo potencial de competitividade no mercado. A gravidade das mortes dos trabalhadores é um detalhe sombrio apenas pincelado na trama para contextualizar a seriedade da crise enfrentada pelos agropecuaristas. Essa escolha do roteiro deixa o filme mais leve. No geral, inclusive, o tom é mais cômico do que dramático.

Este trabalho dirigido por Philippe Le Guay presta uma evidente homenagem ao estadunidense Spencer Tunick, conhecido como o “fotógrafo das multidões nuas” por convencer centenas ou milhares de pessoas a posarem sem roupa para suas lentes em locais públicos. Em Normandia Nua, o personagem chama-se Blake Newman e é interpretado por Toby Jones.

Normandia Nua tem seu potencial para entreter com leveza e, assim, motivar alguns risos discretos, resultando, na média, em um filme razoável, que compensa os defeitos com várias inserções de situações espirituosas.

Não se trata de um filme profundo ou com roteiro bem estruturado. Há duas tramas paralelas que recebem destaque maior que o necessário: a do publicitário que desloca sua família de Paris para o vilarejo e mente insistentemente para si mesmo ter um excelente relacionamento com o meio rural; e a narrativa do rapaz que retorna de Paris para vender a antiga loja de fotografias herdada do pai.
Há que se reconhecer, no entanto: Normandia Nua tem seu potencial para entreter com leveza e, assim, motivar alguns risos discretos, resultando, na média, em um filme razoável, que compensa os defeitos com várias inserções de situações espirituosas.

Uma delas é o empenho do prefeito em congregar a população para tirar a roupa com uma justificativa social. Georges Balbuzard é, nesse sentido, uma ficção que concentra as qualidades daquele que seria um político “dos sonhos”, realmente preocupado com a situação dos seus governados, um homem público efetivamente devotado ao bem comum. Mesmo que isso lhe custe muito na vida pessoal, dos problemas conjugais às acusações injustas.

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Tags: CinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaFrançois CluzetNormandia NuaPhilippe Le GuayResenhaReviewSpencer TunickToby Jones

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