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Crítica: ‘Oleg e as Artes Raras’: Um olhar sobre a excentricidade – Olhar de Cinema

'Oleg e as Artes Raras', de Andrés Duque, é um olhar sobre o compositor Oleg Karavaychuk e sua obra marcada pela beleza e criatividade.

porAlejandro Mercado
12 de junho de 2016
em Cinema
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‘Oleg e as Artes Raras’: Um olhar sobre a excentricidade – Olhar de Cinema

Imagem: Divulgação.

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Oleg Karavaychuk é um compositor ucraniano, que entre tantas composições, elaborou músicas para filmes e peças teatrais. São mais de 60 anos dedicados ao cinema, carreira iniciada em 1953, quando este era o único tipo de criação artística não proibida pela KGB, o serviço secreto da antiga União Soviética. Seu aspecto e comportamento extravagantes lhe renderam o apelido de O Compositor Louco.

Em Oleg e as Artes Raras, longa da Mostra “Outros Olhares” do 5º Olhar de Cinema, ele é quem é o protagonista de um filme com sua trilha sonora. Do alto de seus 89 anos, Oleg encantou Andrés Duque, diretor venezuelano do longa, com a música que compôs para um filme de Kira Muratova.

A obra de Duque sempre foi caracterizada pelo experimentalismo, e Oleg e as Artes Raras representa uma guinada nesse sentido. O diretor, que já tinha no currículo um outro filme abordando um personagem cultural – Ivan Z, documentário sobre o diretor independente basco Ivan Zulueta –, retrata um Oleg verdadeiramente obcecado pela beleza, pela plasticidade de sua arte. Ao memo tempo, o músico parece como parado no tempo, um frame congelado da história da arte.

Seus cadernos são grupos de rabiscos sem qualquer tipo de organização, e dividem espaço em sua casa com livros e mais livros acumulando poeira.

O próprio diretor também deixa claro o quanto o processo criativo do músico lhe encanta. Oleg, um acumulador nato, tem uma maneira muito particular de lidar com seu trabalho. Seus cadernos são grupos de rabiscos sem qualquer tipo de organização, e dividem espaço em sua casa com livros e mais livros acumulando poeira.

Mas nenhuma excentricidade é capaz de minar o olhar respeitoso que Duque direciona ao seu retratado, mergulhando o público em um universo extremamente pessoal e encantador, de um artista único, seja, justamente, por sua excentricidade, ou por sua criatividade. Oleg é um personagem que hipnotiza com sua fala, deixa o público em transe.

Em tempo: a cena de Oleg e as Artes Raras na qual o músico toca um piano imaginário enquanto absorto em pensamentos, culminando com uma fala sobre a beleza, é um momento ímpar da obra, que encanta ao juntar forma e conteúdo na tela.

Oleg e as Artes Raras tem mais uma exibição no Olhar de Cinema. Hoje, às 19h, no Cineplex Batel.

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Tags: Andrés DuqueCinemaCrítica de CinemaOleg e as Artes RarasOleg KaravaychukOlhar de CinemaOutros OlharesResenha

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