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Home Cinema

Diferentes visões sobre ‘Selma’

'Selma', dirigido pela cineasta Ava DuVernay, revisita um episódio central na trajetória de Martin Luther King na luta pelos direitos civis americanos.

porPaulo Camargo
11 de fevereiro de 2015
em Cinema
A A
Filme Selma ava duvernay

Imagem: Divulgação.

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Duas opiniões muito contrastantes e, cada uma dentro de sua lógica interna, bem embasadas, sobre o impactante drama histórico Selma, indicado ao Oscar de melhor filme que reconstitui um episódio-chave na trajetória do líder negro Martin Luther King, protagonista na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Antecipo aqui que gosto bastante do longa-metragem da diretora Ava DuVernay.

A. O. Scott, crítico do jornal The New York Times, para quem o filme é “espantosamente rico e nuançado”, indaga: “Como capturar o caos, a incerteza e a imensa onda de fatos sem sacrificar a coerência? Como conferir a um episódio histórico relativamente conhecido do passado recente a urgência do tempo presente?”

Para Scott, “as respostas estão todas lá na tela. Mesmo que você imagine que sabe o que vai acontecer, Selma cintila com suspense e surpresas. Cheio de incidentes e de personagens fascinantes, o filme é um triunfo da narrativa cinematográfica eficiente e enfática.”

Como conferir a um episódio histórico relativamente conhecido do passado recente a urgência do tempo presente?

Já Inácio Araújo, respeitado crítico da Folha de São Paulo, tem uma visão bem distinta do norte-americano. Considera o filme “esquecível” e vê na pluralidade de focos elogiada por Scott um calcanhar de Aquiles. Afirma que a diretora “Ava DuVernay conduz esse drama frouxamente. Ora parece investir na épica implícita na luta dos negros nos anos 1960, ora parece recuar e, acompanhando os fatos, fixa-se na violência policial sulista. Ora focaliza o melodrama familiar, ora destaca a política.” Araújo conclui que “é possível que cada um desses aspectos faça sentido. No entanto, essa espécie de indecisão sobre que aspecto colocar em evidência tira ao filme toda a perspectiva que não meramente sentimental.”

Talvez por ser americano, e Selma tratar da história de seu país, Scott tem uma avaliação mais pessoal, menos distanciada, e parece ter sido particularmente tocado pela narrativa do longa, que entrelaça as dimensões pública e privada da vida de King (David Oyelowo, em grande desempenho), o que para mim é um trunfo. Araújo avalia o filme mais estruturalmente, e não parece ter gostado da escolha feita pela cineasta. Chega a escrever que “é pouco mais que um telefilme sobre um momento decisivo da luta dos negros dos EUA pela igualdade”.

O melhor, no fim das contas, é ver e chegar às suas próprias conclusões.

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Tags: Ava DuVernayCinemaCríticaOscarOscar 2015SelmaThe New York Times

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