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Os 100 anos do primeiro livro de Monteiro Lobato para o público infantojuvenil

No mês do aniversário do escritor Monteiro Lobato, vale a pena revisitar clássicos como 'A Menina do Narizinho Arrebitado', que chega ao centenário em 2020.

porCristiano Freitas
22 de abril de 2020
em Vale um Like
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O primeiro livro de Monteiro Lobato para as crianças também marcou uma revolução no mercado editorial brasileiro. Imagem: Reprodução

O primeiro livro de Monteiro Lobato para as crianças também marcou uma revolução no mercado editorial brasileiro. Imagem: Reprodução

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Não por acaso, 18 de abril foi escolhido como o Dia Nacional do Livro Infantil. Nessa data, em 1822, nascia Monteiro Lobato, autor responsável por formar inúmeras gerações de leitores brasileiros e que inspirou grandes escritores do nosso país.

Em seu 138º aniversário, comemoramos também o centenário de lançamento do seu primeiro livro infantil: A Menina do Narizinho Arrebitado, de 1920, obra que marca o surgimento dos personagens que viriam a conquistar as crianças em outras incríveis aventuras posteriormente.

Em domínio público desde o início de 2019, a obra de Monteiro Lobato ganhou inúmeras releituras e publicações nos últimos meses. Algumas delas promovem, por exemplo, a aproximação de Dona Benta e companhia das criações de Mauricio de Sousa, que foi bastante influenciado pelo escritor.

‘A Menina do Narizinho Arrebitado’ é o ponto de partida para as inúmeras possibilidades de experiências vividas no Sítio do Picapau Amarelo.

Uma das histórias lançadas pela Mauricio de Sousa Editora e Girassol é Narizinho Arrebitado, que traz Magali no papel-título e Mônica como Emília. O livro é adaptado pela professora de literatura da UFRGS Regina Zilberman e as ilustrações são do quadrinista. Apesar de algumas polêmicas em torno do teor do texto do autor (considerado preconceituoso e racista para os dias de hoje), é impossível ignorar a sua importância para a consolidação da nossa literatura infantojuvenil.

Magali e Mônica são, respectivamente, Narizinho e Emília na releitura de Mauricio de Sousa para o clássico de Monteiro Lobato. Imagem: Reprodução.

Ponto de partida

A Menina do Narizinho Arrebitado é o ponto de partida para as inúmeras possibilidades de experiências vividas no Sítio do Picapau Amarelo. Além de Narizinho, a publicação destaca a avó de 70 anos (ainda sem nome), a boneca de pano Emília – que neste momento não fala – e a empregada Tia Anastácia. A obra surgiu a partir do primeiro conto infantil escrito por Lobato, intitulado A História do Peixinho que Morreu Afogado, que foi ampliado e também costurado com inúmeras lembranças da infância do escritor.

O livro é ilustrado por Voltolino, pseudônimo de João Paulo Lemmo Lemmi (1884 – 1926). A tiragem, à época, foi considerada grande e 500 exemplares foram encaminhados para escolas paulistas. Além de ser um divisor de águas na literatura dedicada à infância, a publicação representou também um importante impulso na difusão do livro e na própria indústria editorial do país. Anos depois, em 1931, o título tornou-se um dos capítulos do clássico Reinações de Narizinho.

As ilustrações de Voltolino são um dos diferenciais do livro. Imagem: Reprodução
As ilustrações de Voltolino são um dos diferenciais do livro. Imagem: Reprodução.

Para quem não lembra, o fantástico “Reino das Águas Claras” surge – inicialmente – na obra de estreia de Lobato para as crianças. É, no entanto, em Reinações de Narizinho que Emília ganha vida e passa a tagarelar sem parar… Além disso, entram em cena personagens inesquecíveis como o Príncipe Escamado e Doutor Caramujo.

Com 23 títulos, a série Sítio do Picapau Amarelo foi além das páginas dos livros e tornou-se um dos mais importantes programas da história da televisão brasileira. Para o período de quarentena e isolamento social, com certeza vale muito a pena esse reencontro com Monteiro Lobato, que merecidamente é reconhecido como o pai da literatura infantil brasileira.

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