• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
8 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Crônicas Alejandro Mercado

Famosos na fila do pão

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
3 de novembro de 2016
em Alejandro Mercado
A A
Famosos na fila do pão

Ilustração: Lee Chanhee.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Dia desses, Dilma virou notícia não pelo processo de impeachment, nem pelas pedaladas fiscais ou qualquer coisa relacionada à política. A manchete de um veículo de comunicação publicava uma foto da ex-presidente fazendo compras, literalmente na “fila do pão”.

O acontecimento, digno de questionamentos de seu valor notícia, tinha lá sua curiosidade. Para além de nosso binarismo político, lá estava a mulher que comandou um dos maiores países do globo terrestre, e ela estava na “fila do pão”, assim como eu e você.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Do dia para a noite, Dilma Vana passou a ser mais uma ilustre personagem do cotidiano de muitos porto-alegrenses, inclusive dos que degladiam com seus carrinhos de supermercado através dos corredores repletos de gôndolas.

É inimaginável pensar Dilma escrevendo em um bloco ‘um pacote de arroz, um quilo de carne e, se o dinheiro deixar, um pacote de Trakinas sabor morango’.

Ainda que de uma inutilidade jornalística comum nos dias de hoje, chamou a atenção como nos relacionamos com as “celebridades”, sejam políticas e/ou culturais do país. Raramente as imaginamos fazendo listas de necessidades da casa. É inimaginável pensar Dilma escrevendo em um bloco “um pacote de arroz, um quilo de carne e, se o dinheiro deixar, um pacote de Trakinas sabor morango”. Não entra na cabeça que possam ser “gente como a gente”.

Nesta semana foi a minha vez de encontrar uma celebridade parada na “fila do pão”. Entre sacolas com maçãs, bananas, uma garrafa de água com gás e um pacote de queijo ralado – nossas compras dizem muito sobre nossa personalidade, reza a lenda –, levanto a cabeça e vejo Cristovão Tezza fazendo suas compras. A mente entrou em choque. “Como assim ele não está escrevendo uma crônica neste exato momento?”. Fiquei petrificado.

Como bom bisbilhoteiro, ainda que eu prefira o termo “voyeur não-sexual”, pescocei sua cesta de compras procurando itens que aproximassem este mero mortal do autor de O Filho Eterno. A única coisa que consegui enxergar foi uma dupla de detergentes neutros, mas não gravei a marca. Eu podia ter dito “oi”, podia ter pedido um abraço, tirado uma foto e pedido um autógrafo. Mas ali, naquele instante, só me veio à cabeça: “será que ele viu a promoção do contrafilé?”. Fica a pergunta.

Tags: CelebridadescomprasCristovão TezzacrônicaDilma Roussefffila do pãogente como a genteO Filho Eternosupermercado
Post Anterior

O saudosismo de Durand Jones

Próximo Post

A silenciosa ofensiva do terror

Posts Relacionados

"A louca da casa", crônica de Alejandro Mercado.

A louca da casa

29 de setembro de 2017
"A eternidade de Dona Sebastiana", crônica de Alejandro Mercado.

A eternidade de Dona Sebastiana

15 de setembro de 2017

Quase 60 centímetros de sorrisos

11 de agosto de 2017

Escrevendo sobre o Cícero

21 de julho de 2017

As cegonhas do registro civil

30 de junho de 2017

Nossa quase primeira conversa

29 de maio de 2017

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Procura-se’ trabalha suspense a partir do desespero de casal com filha desaparecida

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A gente mira no amor e acerta na solidão’: o amor pelo que ele é (e não é)

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In