• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
28 de junho de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Crônicas Paulo Camargo

As vozes nas ruas

Paulo Camargo por Paulo Camargo
22 de maio de 2018
em Paulo Camargo
A A
"As vozes nas ruas", crônica de Paulo Camargo.

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Vozes ecoam à distância. Uma maré sonora invisível chega até os ouvidos, mas é quase impossível saber o que elas dizem. Palavras soltas são inteligíveis, mas nenhuma frase parece se completar. Há apenas a certeza de que falam, alguns bastante alto, e também dão risadas. Esse caos sonoro eleva-se e reverbera, como um sonar, sinalizando a presença de gente. Isso, por algum motivo, é muito reconfortante.

Muito já foi escrito sobre estar só em meio à multidão. É uma imagem deveras assustadora, e nem um pouco improvável em tempos de modernidade liquida. Quem jamais a vivenciou que atire o primeiro silêncio. Acontece que, de uns tempos para cá, ando perseguindo a sensação de estar cercado de pessoas, e suas múltiplas possibilidades de sons. Não ando em busca, necessariamente, de conversa, muito menos fiada, a qualquer custo, porém descubro-me encantado pela experiência de me ver cercado de vozes, corpos e movimento.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Embora devesse ser algo absolutamente natural, afinal o homem é um ser social em sua essência, sinto-me mais vivo ao perceber a outrora ensimesmada Curitiba esparramar-se pelas calçadas, muros e grades, desconstruindo-se no que eu intuo ser uma busca pelo encontro.

Há tanta beleza pulsando na imagem de um espaço público, como ruas, praças e parques, quando ocupados por gente. Embora devesse ser algo absolutamente natural, afinal o homem é um ser social em sua essência, sinto-me mais vivo ao perceber a outrora ensimesmada Curitiba esparramar-se pelas calçadas, muros e grades, desconstruindo-se no que eu intuo ser uma busca pelo encontro.

Há tantas faces numa cidade. Nesta, onde nasci, há inumeras, e a multiplicidade de semblantes desafia as certezas, os estereótipos, quando ponho os pés na rua e me liberto da tentação dos julgamentos simplificadores.

Prefiro caminhar, misturar-me aos que se espalham, observá-los, e permitir-me o mergulho na incerteza das vozes que ouço sem saber ao certo o que dizem. Porque, mesmo sem comprendê-las com exatidão, talvez falem o que hoje eu deseje mais ouvir. A verdade dos que buscam e se movem.

Tags: BuscacalçadascidadecrônicaCuritibaencontroestereótiposfacetasgenteparquesPessoaspraçasruassonsvozes
Post Anterior

O olhar sensível do novo ‘Queer Eye’

Próximo Post

‘Nebraska’ é um road movie competente, sensível e provocador

Posts Relacionados

"A falta que Fernanda Young faz", crônica de Paulo Camargo

A falta que Fernanda Young faz

8 de fevereiro de 2022
"Hygge", crônica de Paulo Camargo

Hygge

28 de janeiro de 2022

2022, o ano em que faremos contato com o Brasil

14 de dezembro de 2021

Em ‘Tik, Tik… Boom’, pulsa a dor de uma geração

7 de dezembro de 2021

Afeto

30 de novembro de 2021

‘Um Lugar ao Sol’ é um novelão da porra!

23 de novembro de 2021

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Vida Secreta de Zoe’ fica entre o apelo erótico e a prestação de serviço

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ’90 dias para casar’ é puro deleite e deboche cultural

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In